terça-feira, 27 de agosto de 2013

UMA VEZ QUANDO APRESENTEI A FÁBULA QUE ESCREVI AO PROFESSOR



UMA VEZ QUANDO APRESENTEI A FÁBULA QUE ESCREVI AO PROFESOR

Quando eu havia escrito a fábula, A alegria do diabo, pensando em me dedicar apenas, em ser escritor, depois de não pretender mais cursar uma graduação tecnológica, na opção por engenharia mecânica, aí então no ano seguinte, em 1981; apresentei a fábula, ao professor de Português/Literatura, daí portanto, aconteceu que uma vez, ele fez um comentário indireto, algo num assunto, ao falar sobre inferno do  modo mitológico, como eu havia escrito, e pronunciou  em ênfase a palavra: labaredas, exatamente como eu havia escrito na fábula de minha autoria, quando então ele exemplificou, as caldeiras de engenho nas moagens da cana-de-açúcar, como eu via no sertão quando criança,  exatamente, numa comparação metafórica, com os tormentos infernais no sentido mitológico.
E em muitos blá... blá...  , não lembro se foi, durante esta certa vez, em que ele também havia apontado com o dedo diretamente sobre escritores se referindo a mim, pra turma inteira, ocasião em que fiquei encabulado, envergonhado e me sentindo simplório, me comparando com os demais jovens da minha idade na época.
Depois disso, tranquei a matrícula do cursinho e não freqüentei mais. Mas, não omito a vez, quando uma aula de literatura terminou, aí eu o chamei, então com ele sozinho e silenciosamente e sensatamente, apenas disse eu ao tal professor: você  tá muito bem informado sobre o inferno. Foi uma situação comediante, que para mim, daí portanto, querer expressar algumas palavras, sem intenção de ser pejorativo, mas a situação cômica, mesmo tendo eu na época, ficado encabulado e ter largado as aulas do cursinho.

Martin(s) (ho). 19 de setembro de 2012.

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