terça-feira, 19 de julho de 2016

OS NOSSOS PERTENCES DE ACERVO QUANDO VÃO EMBORA



OS NOSSOS PERTENCES DE ACERVO QUANDO VÃO EMBORA

            Primeiramente vão-se os nossos brinquedos, mas não lamentamos tanto quanto os acervos instrutivos quando nos recordamos, contando nossa cronologia, saudoso e nostálgico com a memória, lembrando para procurar palavras, escrever as páginas da história que acreditamos não ser em vão.
            Após as leituras dos Contos de Fadas, sucederam as Histórias em Quadrinhos, HQ e eram na maioria o acervo de Gibi dos Disney, entre alguns HB Hanna-Barbera, entre outros, como mais um entretenimento de férias, durante o final de 1973 mais exatamente, pois minha mãe havia comentado a preocupação com minha distração se talvez pudesse comprometer meu desempenho escolar quando as aulas recomeçarem no ano seguinte.
            Um bom inverno estava para começar, e fomos para o sítio. Havia comprado um copinho de alumínio para tomar o leite cedinho, com espuma, tirado no curral, ao lado e de frente a nossa modesta casa, com numerosas árvores onde os pássaros cantavam saudando a natureza e pousavam nas sombras arborizadas onde também brincávamos quando criança.
Fui primeiramente com minha saudosa irmã que fez uma limpeza na modesta casa empoeirada, com o piso apenas de tijolo sem cimento, após varrer toda poeira, arremessava gotas de água, para aprimorar a faxina, enquanto eu deitado numa rede, me distraía incansavelmente com as revistas Disney que tinha levado para minhas leituras.
O nosso sertão em tempos de bom inverno havia fartura, pois ainda tinha vegetação nativa que logo qualquer primeira chuva, quando íamos verificar o recanto rural, logo se via o mata-pasto alto, repentinamente brotando alto, nos verdes, pela abençoada natureza, ainda sem qualquer maior devastação, nem depredação, sem degradação ambiental que comprometesse o florescer da mata silvestre, mantendo a esperança da nossa cultura nordestina, sonhando com os pés no chão o homem do campo, o pequeno agricultor, saudável com o sagrado suor era harmonioso com toda benção de Deus.
Os adultos, durante o final de semana se reuniam em volta de uma mesa e jogavam cartas de baralho com apostas, inspirando nosso faz de conta que logo também queríamos brincar também com apostas, de polícia e bêbado, pois não tínhamos noção de que os malfeitores eram os verdadeiros vilões, bandidos como os das histórias em quadrinhos dos Disney, o Mancha Negra, O João Bafo de Onça, os Irmãos Metralha, a dupla do Ted Tampinha e o Kid Mônius, O Professor Gavião, O Doutor Estigma entre outros fora da lei.
Era tudo como numa paródia, pois se nas comemorações festivas da padroeira , chegavam os parques com carrossel, escorrego, roda gigante,  balões de gás e os adultos jogavam  o “laça-laça” que era uma argola arremessada cujo alvo era acertar uma premiação que era um maço de cigarro ou  algum outro objeto.
E então, também brincávamos de faz de conta, onde nosso lala-laça eram argolas de arame para acertar caixa de fosforo embrulhada com embalagem vazia de maço de cigarros, castanhas, etc...
E foi então, quando eu com doze anos de idade no ano seguinte de 1974, fui na conversa de um moço com mais idade que me incentivou a jogar cartas de baralho e a gente  apostar revistas em quadrinhos, assim motivando lucro fácil, mas foi então que entrei pelo cano, pois perdia consecutivas partidas, até mesmo apenas ao pegar as cartas traçadas, mas logo o adversário com minha primeira jogada já era mais uma somadas derrota, entre outras vezes em que ele já sortudo, trazia o jogo batido e minha coleção de quadrinhos foi logo subtraída com melancólica proporcional ao lamentável desmotivação em desestimular ser impossível recuperar. E então desistir de jogar e o adversário que talvez tenha me ludibriado, pois ele resolveu sair pulando a janela  do nosso lar, com o imenso volume das revistas que eu havia perdido durante a nossa aposta no jogo de baralho.
Com meu descontentamento, resolvi, portanto, só ficar com a coleção dos pôsteres dos desenhos que vinham como suplemento integrante de alguns HQ e o restante das minhas revistas em quadrinhos, fui com meu amigo Elder, filho da Dona Bia e de Seu Lima, vender nossas revistas como usadas próximo do Cine Lourimar, onde ficava a banca de revistas da minha época e também onde se reuniam todos os interesses pelas publicações, próximos a porta do cinema da nossa terra natal Pau dos Ferros.
            E nunca mais tive nenhum estímulo para colecionar revistas em quadrinhos, pois se talvez ainda possuísse fosse mantida com o pouco acervo que sobrou dos meus tantos livros e revistas de automóveis quando na adolescência pensava em ser projetista de design de automóveis, motivando pensar numa graduação tecnológica que numa reflexão sem nenhuma orientação para cursar comunicação, arbitrariamente, optei alegórico com as fantasiosas aulas de literatura, que reanimavam o meu sonho desde a infância quando haviam as composições das dissertações escolares sobre temas sugerido pela professora para escrever como as estórias das leituras nos livros como tanto eu sonhava deixar também escrito o meu nome como um literato.
Quantos sonhos, e com imensa veneração pelo que seja arcaico e tradicional, pensando em readquiri os livros que eu possuía e estão fora do mercado das livrarias. E a única solução mais acessível tem sido obtida através de compras em sebos pela INTERNET e ainda através de informações em meros diálogos, adquirindo cópias do que não esteja disponível ao acesso de comprar para uma recomposição de acervo didático e instrutivo.
Mas, a minha primeira coleção de livros didáticos, ainda tenho, embora com as páginas desfolhadas, algumas talvez incompletas, porém ainda possuo. E é uma coleção que adquiri ainda quando eu estudava a 6ª série, no Ginásio Estadual Quatro de Setembro, quando um representante em visitas as salas de aula, nos entregou umas figurinhas com vultos históricos para quem vendesse todos os cromos educativos, portanto ganharia uma coleção de livros num formato de bolso, em três volumes de uma disciplina de opção pessoal de livre e espontânea escolha.
Mas, eu criança ainda, pedi o dinheiro em casa, paguei todos os cromos e não vendi nenhum e ganhei, portanto, a coleção de livros que escolhi sendo então, a coleção: “ENCICLOPÉDIA DE MATEMÁTICA MODERNA; Volumes I, II, III.  Roberto A. Kunioshi – Editora Rideel Ltda”.
E somando novas motivações úteis no cotidiano, vou me empenhando em novas tarefas como recompor e ampliar acervo com vínculo de educação, cultura em toda minha dedicação construtiva e consolidada com estrutura edificada com as bênçãos de Deus.

29/01/2015
Martins Sampaio de Souza (Martinho)

Quando ainda jovem eu havia começado a catalogar numas folhas de papel timbrado, impresso por estêncil eletrônico minha logomarca, e começado uma organização do rol com o acervo dos meus  livros e revistas, ainda na época datilografados numa máquina de escrever, muito antes de ser jornaleiro, ainda desde a minha adolescência e da juventude quando folheava meros assuntos do vestibular, mesmo sem tanta dedicação, mas por inteira veneração em tudo que seja instrutivo, independente de ser uma exigência didática, mas favorecendo o crescimento nas tantas lições que na vida somamos a nossas experiências sendo construtivo de muitas formas, colaborando e superando o que naturalmente nos conscientizamos refletindo ser necessário aprimorar e com um esclarecimento sendo racional em expor toda dedicação acreditando portanto nada sido em vão, apresentando através do resultado uma benevolência social, independente dos erros, pois evidente, sendo tudo como um rascunho de um amplo conteúdo consolidado e suficiente para nos erguer e enfrentar  sem temor, durante cada passo do nosso cotidiano.
Toda escassez do sertão é um fenômeno natural que se houvesse preservado e sido racional a colonização na mata nativa certamente não resultaria numa seca desenfreada, pois se houvesse mantido zelo pelas terras agrárias com equilíbrio, qualquer chuva logo florescia sobre a estiada arborização que mesmo seca sobrevivendo com suas raízes absorvendo umidade do solo e transbordava, florescendo e animando o sertanejo.
Mas, a especulação e exploração desenfreada é tudo uma consequência de nunca ter sido aplicado o mero conhecimento cientifico das ciências química, física, exata matemática, botânica, ecologia; estudos sociais da história, da geografia e da comunicação com demais recursos humanos, para manter a estrutura do solo consolidada para o cultivo constante quando as primeiras chuvas trouxessem as esperanças da invernada, porque mesmo o pouco que se tivesse seria suficiente para o êxito rural e sobrevivência do homem do campo na terra natal consciente na manutenção de recorrer as cidades, metrópoles, apenas com fundamental objetivo de obter com o desenvolvimento industrial, técnicas de cultivo, ampliar conhecimento instrutivo de um modo amplo da situação urbana das grandes cidades e consciente dos problemas sociais para atender os compromissos de educação, desempenho das tarefas de cada membro, sendo todos contribuintes de uma harmoniosa função independente de que seja um mero serviço qualquer, mas tudo é uma soma dos esforços humanos da manutenção  que a natureza determina a cada respectivo ser do nosso habitat.

30/01/2015
Martins Sampaio de Souza (Martinho)


quinta-feira, 14 de julho de 2016

PAULO COELHO E O DITADO "O BOM CABRITO NÃO BERRA."

ter, 23/02/10
por Paulo Coelho |categoria Todas
O guerreiro da luz nunca esquece o velho ditado: o bom cabrito não berra.
As injustiças acontecem. Todos são envolvidos por situações que não merecem, geralmente quando não podem se defender.
Nestas horas, o guerreiro fica em silêncio. Não gasta energia em palavras, porque elas não podem fazer nada. É melhor usar as forças para resistir, ter paciência, e saber que Alguém está olhando. Alguém que viu o sofrimento injusto, e não se conforma com isto.
Este Alguém dá ao guerreiro o que ele mais precisa: tempo. Cedo ou tarde, tudo voltará a trabalhar a seu favor.
Um guerreiro da luz é sábio, não comenta suas derrotas.