quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

O LAR DA NOSSA FAMÍLIA, EM NOME DE TODOS OS SETE IRMÃOS



O LAR DA NOSSA FAMÍLIA, EM NOME DE TODOS OS SETE IRMÃOS

Natal, 01/01/2014.

Quando o nosso Pai, falou pro poltrão, nosso irmão mais velho dos homens, para resolver o assunto de colocar a nossa casa, em nome de toda família: os sete irmãos, incluindo evidente nossa póstuma irmã, pois o nosso pai, temendo desarmonia, acreditava que não iria haver desentendimentos.
Assinamos todos numa documentação num cartório, da qual não tive acesso para uma leitura integral, onde nossa póstuma irmã foi representada onde havia o nome de: FERNANDA BEATRIZ , na época menor de idade, assinada pelo pai dela, do concubinato com nossa saudosa, póstuma irmã.
Fiz: não sei se: antes ou depois, um testamento, onde cedia minha parte da casa, em nome de minha sobrinha e afilhada: FERNANDA BEATRIZ.
Evidente, a gente não sabe quem se vai primeiro: se nós os irmãos ou nossos pais. Na época das assinaturas, a cangaceira do matrimônio com o poltrão, havia falado algo que: “em qualquer ausência do tal casal nada harmonioso, então o filho ou a filha deles assinaria o referido documento”.
Ocorre que: o poltrão, durante desentendimentos comigo, me prejudicou tanto, que em repúdio, rompi meu relacionamento com a família dele, nem vou poupar palavras no meu vocabulário para difamá-los se necessário for. Onde uma vez, ameaçou brigar também comigo na justiça, mas nosso Pai, ante tal comentário solicitou um apelo, que o fez recuar.
Uma das nossas irmãs, em que mantém ainda o nome de titular da casa da nossa família, comentou certa vez, algo de que havia trabalhado durante dois anos com uma surrada roupa para auxiliar na compra de matéria prima e mão da obra de construção, onde meu pai pretendia e consolidou uma extinta mercearia.
Após os desentendimentos tomarem uma proporção maior, naturalmente sem saber: quem se vai primeiro, óbvio, durante certas vezes, eu havia comentado pra nosso pai, que só permaneceria no nosso lar, enquanto eles vida tivessem se eles se forem primeiro e de que eu pretendia devolver o fusca que ele me presenteou e não iria mais querer nada da casa, onde eu pretendia um tombamento cultural em preservação e nome de toda família.
Onde minha intenção, eu já tinha expresso,  de modo não tão eficiente, há muitos anos atrás, mesmo antes de toda decisão paterna e portanto, solicitava eu: Uma assinatura de todos os sete irmãos, inclusive a de nossos pais. Mas, só obtive além da minha assinatura, a também do concubinato de minha póstuma irmã e a do nosso Pai.
Mas, ante a minha lamentável situação, onde já fui a uma delegacia duas vezes, informar a situação, onde durante o atendimento disseram que o assunto era resolvido através de uma vara de família.
Estive na defensoria pública, onde fui muito bem atendido, apresentando um documento da casa: com duas páginas, com firma reconhecida, através dos meus esforços financeiros ´para obter, com taxas financeiras cara, pois quando eu havia solicitado em vão, uma cópia da documentação da casa, ele aos gritos já havia prometido até por envio postal, pelos Correios, mas não cumpriu a tal promessa, nem me entregou uma cópia da documentação.
Então, ao informar minha situação, na defensoria pública, a Senhora que me atendeu, me disse algo que: “ele, o poltrão, não poderia me expulsar do lar com nossos pais vivos, nem mesmo se fossem nossos pais póstumos”, e também ante qualquer outra ameaça de vandalismo contra meus pertences eu chamasse então, a polícia.
Resolvi manter o apelo do nosso pai, em não abandonar o nosso lar, ante qualquer eventualidade, de ausência deles, mas pretendo ainda ativar como Espaço cultural, preservando o patrimônio em prol de toda a família e descendentes.
E derramarei até meu próprio sangue, contra ele, o poltrão ou quem quer que seja especulador esnobe, para ser consolidado e edificado com estrutura, durante o aprimorar de todo meu empenho e histórico cotidiano.
O poltrão tem casa própria, em Ponta Negra, muito bem localizada, de frente para uma praça, pode muito bem, montar o negócio empreendedor que ele puder, por lá. Mas, aqui no nosso lar, o homem da casa, com nosso Pai exausto e fadigo pelos 91 anos de idade e nossa mãe, perdendo a lucidez, quem decide agora sou eu.


Martins Sampaio de Souza.