quinta-feira, 16 de julho de 2020

NOSSA MAEZINHA


QUANDO NOSSA MÃEZINHA NÃO ERA AINDA UMA IDOSA, TODOS OS DOMINGOS O POLTRÃO, BUCHUDO, ESCANDALOSO E CACHACEIRO, MEU IRMÃO MAIS VELHO, VINHAM COM A MEGERA DELE QUE SE DIZ “VALENTE PORQUE É DE CAICÓ”, PRA COMER A SABOROSA CARNE DE SOL ACOMPANHANDO UM BANQUETE E COM A DEGUSTAÇÃO, EXACERBADAS FÚTEIS GARGALHADAS. MAS, ATUALMENTE, TUDO ISSO SE PASSOU. O BUCHUDO VISITA NOSSA MAEZINHA ACOMETIDA DE ALZHEIMER, NA MAIS INTEIRA SOLIDÃO, RARÍSIMAS VEZES. QUANDO DEUS À LEVÀ-LA VÃO CAIR EM CIMA, COMO URUBÚS PRA DIVIDIR COMO HERANÇA A CASA DE RAIMUNDA QUE PARA NÃO CONTRARIAR O APELO DE NOSSO PATRIARCA QUE FEZ UMA REFORMA ENTÃO RESOLVERAM COLOCAR EM NOME DOS SETE FILHOS E O BUCHUDO COM A MEGERA FIZERAM ESSA SOLICITAÇÃO E QUE ELA ATUALMENTE, NÃO FAZ NENHUMA VISITA MAIS DE SOLIDARIEDADE A NOSSA MAEZINHA, EXCETO QUANDO HÁ UM ANIVERSÁRIO E VIVE ESQUECIDA SEM NENHUMA SAUDAÇÃO DA NORA E DOS NETOS. MINHA FRAÇÃO DO NOSSO LAR EU DEIXO PRA TODOS OS MEMBROS DA NOSSA FAMÍLIA. SÓ QUERO O QUE PLANTEI E CONSTRUI, TENDO EM MEU CURRÍCULO, DOCUMENTADO A SUPLÊNCIA DO CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA DA UFRN, EM 1980 QUE COMO AUTODIDATA LARGUEI ESSE SONHO PARA MANTER O ÊXITO COMO ESCRITOR DESDE A INFÂNCIA, POIS PRETENDI EMBORA NÃO FOSSE ESCLARECIDO DAS ÁRDUAS LUTAS DO COTIDIANO. APESAR DOS PESARES, JAMAIS PERMITIREI QUALQUER ESPECULADOR OU MERCENÁRIO LUDIBRIAR E COMPRAR NOSSA CASA POR UMA NINHARIA QUE NEM UM BILHÃO É DINHEIRO PARA MIM. É PARA O ACESSO DE TODOS OS SETE MEMBROS, BOM OU RUIM; QUEM DECIDE SOU EU QUE SOU O HOMEM DA CASA  AGORA EM DIANTE, APÓS A PARTIDA DE NOSSO SAUDOSO PATRIARCA.



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AS POUCAS SOLIDARIEDADES QUE OBTIVE


AS POUCAS SOLIDARIEDADES QUE OBTIVE


AS SOLICITADAS ATITUDES DAS SOLIDARIEDADES QUE OBTIVE ATÉ O MOMENTO, DOS POUCOS AMIGOS, CONTANDO DAS FALSAS ACUSAÇÕES
Quando postei na mídia eletrônica, anunciando que iria fazer uma greve de fome contra as falsas acusações desse nosso judiciário corrupto e do ITEP, dois amigos me consolaram dessa dor, com breves palavras, mas que foram suficientes para eu desistir. Um desses cujos amigos, um é apenas virtual, pois ainda não o conheço, mas convidando-o para uma visita, pois não nos conhecemos pessoalmente ainda. É graduado em engenharia civil, economista e membro imortal da Acadêmia Macaibense de Letras, de nome Josuá Costa e postava artigos no extinto O Jornal de Hoje na mídia impressa. Através de e-mail foi solidário e me fez refletir mais e me convenceu a não fazer greve de fome. O outro amigo, foi Antônio Félix*(*Feliz, em latim), um empresário sensato, bem sucedido, harmonioso, desportista, casado com uma grande mulher, nobre , sensata a Rita, funcionária aposentada do Banco do Brasil que nos conhecemos pessoalmente daqui do bairro na vizinhança do Conjunto Candelária e ele cujo esposo, bom companheiro, chegou a terceira idade no dia 06 de junho, nascido no ano de 1960, tem um casal de filhos graduados ambos pela UFRN, o rapaz é um jovem bem sucedido advogado, graduado pela UFRN e parece que através de concursos é Advogado do Tribunal do Trabalho, cujo cargo que exerce, exatamente eu não sei; e a filha graduada Doutora em psicologia pela UFRN e então com poucas palavras este nobre e também que é amigo meu do facebook e que ao ver minha postagem melancólica me convenceu com poucas palavras e então desisti e também após isso, continuei minha luta no cotidiano.
Mas, recentemente, recebi um elevado texto de solidariedade, através de e-mail, de um dos meus maiores amigos, o grande: Roberto Andrade, não estou sendo sabujo ao citar as qualificações dele, que é graduado em economia pela UFRN, funcionário através de concursado pelo INSS e enxadrista internacional e que já jogou xadrez, até com o adversário, o jovem norueguês campeão mundial: Magnus Carlsen, mas quando conversamos esse assunto, ele afirmou que na época, ele ainda não havia sido ainda um consagrado campeão, mas durante esse breve diálogo durante uma também breve visita que eu havia solicitado para apresentar o meu xadrez gigante e o acervo da nossa Hemeroteca e Espaço Cultural, lamentavelmente não pude apresentar tudo que ainda me resta como acervo, porque eu estava com a mão esquerda fraturada,  causado fazendo esforço físico para fechar uma porta de rolo do nosso congestionado espaço cultural. Pois, há anos que estávamos sem contato, respectivamente, seguindo o nosso cotidiano de sonhos, ilusões e mais de trinta anos com depressões, que não me arruinaram, sobrevivendo e consolado com minha dedicação de produção artística, mantendo imenso apreço, sendo minha terapia ocupacional. Perguntei sobre a família dele, que citou ter um filho e uma filha, o rapaz graduado em engenharia mecânica e que trabalha como perito criminalista no Ceará, que já tem Netos e uma filha que mora na Austrália. Perguntei sobre Márcia, uma das três irmã dele e me contou de que estava morando em Brasília. Me disse que iria se aposentar, aniversariar 60 anos de idade em setembro, ele é do ano de 1959, isso eu sabia, mas pensava ele ser de outubro.  E portanto, iria se dedicar a estudar xadrez, ampliando assim cada vez mais a qualificação chegando com êxito na terceira idade.
            Fazia tempos, que não nos revíamos. Pois nos reencontramos numa mera casualidade, na Previdência Social, quando fui solicitado, através do governo federal para comparecer e atender para uma perícia médica.
Estou aguardando as visitas de um jovem Hermiles Serpa, funcionário da SEMSUR, que me atendeu muito bem, atencioso e me orientou sobre um evento que pretendi há dois anos atrás para comemorar o Dia das Crianças E também Dia da Nossa Padroeira do Brasil e Conterrâneos pauferrenses. E então, procurei todas as secretarias municipais, inclusive estive até na Prefeitura Municipal, apresentando com burocráticos requerimentos, fui portanto muito bem atendido no exercício da gestão atual, do Prefeito: Álvaro Dias com todas respectivas secretarias, embora não tive acesso de tendas nem de banheiro químico, conforme liberação de termo da SEMURB e outras respectivas secretarias, envolvidas.
Já obtive a visita do eis Assessor de Comunicação dos Correios, o Marcos Antonio Santos que o convidei para ceder de presente, um livro em latim de elevada qualificação do tempo que fui jornaleiro, em retribuição a uma agenda e um calendário que ele cordialmente me cedeu durante uma visita que quando o procurei numa visita minha aos Correios.
E estou aguardando a visita, que só será permitida, após a quarentena do covid 19 cessar, do nobre, sensato e cordial amigo: Marcos Bezerra, amigo que conheci, através do facebook e que trabalhou na rádio tropical e atualmente através de concurso: Assessor de Comunicação do Banco do Nordeste e que o procurei na superintendência do Banco, para conhecê-lo pessoalmente e fui muito bem atendido, me presenteou com uma agenda e uma caneta como brindes do Banco do Nordeste. E eu em retribuição, entreguei na portaria para ele, uma camiseta com uma Charge Educativa de Ivan Cabral, publicado pelos Diários Associados, o Diário de Natal, em 1994; de combate ao alcoolismo no volante de auto-veículos que solicitei autorização, para veicular estampado a charge de autoria do Ivan Cabral, em camisetas com um slogan educativo de minha modesta autoria, em 1991 contra a insalubridade da nicotina. Tudo isso antes mesmo, como através desse histórico de ser atualmente proibido popularmente e veicular constantemente pela mídia o combate do alcoolismo no volante de carros e do fumo. E também entreguei cinco livro de minha autoria e editados, publicando por computador, após fazer pesquisa através da indústria gráfica que apresentaram no orçamento, uma elevada quantia financeira, impossível após tentar oferecer anúncios gráficos, tudo publicado sem finalidade lucrativa, apenas para distribuição gratuita.
Na luta quase em vão, de publicidade através de anúncios gráficos,  consegui através de um amigo: o Bosco, funcionário do CDF Zona Norte,  cordialmente que me colaborou fornecendo 10 resmas de papel, tamanho A4, mas solicitando anonimato, portanto sem pretensão de publicidade. Portanto, comprei duas impressoras, respectivamente uma epson e uma HP, compradas através da internet, em 10 parcelas por cartão de crédito. Entreguei pra ele já as cinco obras que editei por computador e duas camisetas, mas ainda falta mais algumas retribuições quando eu puder, naturalmente.
Não vou bater mais na porta de nenhuma empresa para oferecer anúncios gráficos, pois apenas cito, democraticamente se quiserem fornecer tintas e papel, ferramentas, madeira, em compensado, etc... retribuirei através de publicidades.
Não estou pintando mais tanto em serigrafia porque era mais caro, minha técnica em serigrafia, é como amador. Tenho muitas camisetas pintadas como acervo com elevada qualificação, feito tudo manualmente, sem equipamento profissional e que às vezes não sai eficiente. Precisa de muita cautela e concentração. Deixei de desenhar, apenas raras vezes, fiz uns rabiscos de lápis grafite com o nome da nossa hemeroteca e espaço cultural do elefante e também pintei isso em faixa há tempos com o nome do nosso empreendedorismo, denominado de: HEMEROTECA E ESPAÇO CULTURAL DO ELEFANTE.
Atualmente estou utilizando desenhos da internet como domínio público e outros autênticos de minha autoria, apenas: os slogans e citações e terceirizado, impressos através de arte digital as estampas com elevada qualificação. Citando que consegui uma parceria com a Sport Master, onde o preço é mais acessível, foi feito um acordo de 50% por cada unidade, pois não há finalidade lucrativa, exceto se houver acesso qualquer como fornecimento de matéria prima em retribuição.
Quando pretendi realizar o evento há dois anos atrás, pra comemorar o dia das crianças e da Padroeira do Brasil, e apresentação aos nossos conterrâneos pau-ferrenses; montei o Cenário com os outdoors e banners com meus slogans e citações. A feira cultural deixei montada na parte interna do espaço cultural, não veio ninguém, a mídia não anunciou. Só tive a visita cordial da vizinhança, apenas do Dr. Amós Oliveira, médico cordial, nobre e sensato, aposentado da Previdência Social e que também médico do SESI e da Unimed entre outras funções de labor do cotidiano, modesto, sensato e popular, é atencioso e solidário. Aguardei a visita de Máximo de Macedo da Federação Enxadrista e Engenheiro Elétrico, eis funcionário da COSERN que fez o que pode, a gente mantendo contato e chegou poucos minutos após às 21:00 horas num táxi que ficou aguardando por ele , pois o veículo dele estava com problemas. E após um breve dialogo após ele sair, então guardei o acervo.           Entre meus poucos amigos, o Marco Antonio Santos, segundo a namorada dele afirmou ele ter viajado, pois tudo isso foi durante um feriadão prolongado, etc... Minha odontologia Dra. Leda Dantas à convidei, mas também não veio.‘
Veio também uma doméstica, quase minha única namorada de nome “Boneca” com uma criança, que diz ser neto dela, mas sempre me disse que nunca teve filhos, portanto, não sei se era filho das sobrinhas dela ou neto da patroa, foi logo embora. Dizendo algo que não havia qualificação, talvez pensou que fosse alguma folia, ou alguma badalação popular; pois é solta na buraqueira. Nos revimos casualmente uma vez na igreja aqui do bairro, num dia de domingo, no altar da Igreja, eu estava com uma barba branca e com uma flor  pendurado com um pegador de roupa com uma flor na olheira, perguntei se era ela a Boneca que já houve pretensão em namorarmos, e ela disse que era e virou a cara e caiu fora. Fiquei sozinho no altar.
Por culpa minha, a amiga que mais a sonhei em namorá-la quando jovem e graças a Deus ela nunca me quis: A Cláudia Pátrícia Costa de Macedo, (Tatal) graduada em odontologia pela UFRN, aprovada no primeiro vestibular, em 1985 pela UFRN, concursada e exercia cargo na Fundação Nacional de Saúde, em Coruripe, litoral de Alagoas; segundo pesquisei localização no Google, posteriormente, ampliou o currículo dela com pós graduação na Bélgica, segundo minhas pesquisas no Google, vi a citação de aprovação no vestibular em primeiro lugar, obtendo medalha no curso de estatística, da UFRN, a última vez que nos revimos foi em 2004, durante a solidária missa de sétimo dia da nossa saudosa irmã Maria Lúcia. Fui desatencioso a ela apenas, mas não tenho mágoas. Ela nunca me quis como namorado, mas fomos mantido grandes amizades quando em nossa juventude. Ela era aplicada em assuntos didáticos, bem sucedida, mas era solta na buraqueira e não tenho nada contra isso.
Há um mal entendido de uma delirante atitude minha quando uma vez e tentei enviar através de um amigo em comum numa casualidade  no ano de 2006, no NAC (Núcleo de Arte e Cultura), localizado na UFRN que participei através do jovem cordial amigo Otávio Neto, em que encontrei a mãe de uma das minhas maiores companheiras como amizades a Tatal e com meus delírios mandei através desse um amigo em comum pra ela uma dentadura prótese quebrada com umas asneiras escrito que ela repudiou tanto essa atitude ridícula e que atualmente, é em vão qualquer contato com ela, que não sei o tamanho absurdo que ela deve ter tido,  por esse motivo, portanto sem ter a mínima atenção delas mais, por uma questão de caráter, não a telefono mais. Tudo bem. Eu tenho como euforia a Feira de São Martinho, com a bênção de Deus, porque o diabo não tem querer.
E afirmo sido a melhor coisa que me aconteceu, repito sempre porque percebi ter crescido muito na minha solidão, através de produção cultural e reflexões mais sensatas. E mesmo não sendo eu acadêmico, mas acredito nos meus méritos como nobre e humilde aprendiz da natureza.
Não tenho mais nenhum sentimento de ilusão de assunto de paixão por ninguém. Estou mais racional, à beira da terceira idade que se Deus permitir farei no dia 11/11/2021, portanto farei 60 anos de idade. Gosto de me manter tradicional, pioneiro, saudosista, nostálgico e arcaico.
Faço tratamento psique, desde os vinte anos de idade, já estive três vezes internado, mas não sou nenhum insano, foram apenas delírios de tensão emocional e medo da maldade humana. Estou mais saudável, sazonado, continuando através de tratamento ambulatorial, segundo consta uma declaração médica de um jovem psiquiatra com idade para ser meu filho, que minha sobrinha e afilhada conseguiu.
            Já trabalhei como comércio varejista, com nosso patriarca quando era um elevado mini mercado, tinha de tudo como mercearia que atualmente os modernos chamam de “conveniência”, era muito inteligente, mas ingênuo demais ante as hostilidades dos cachaceiros e que denominam “Bar do Dominó”, foi manobrado por eles e havia um jogo de dominó que após umas apostas eu era contra, como também tinha uma tal de “casa” , uma fração de lucro por cada partida, tinha os sabujos e os capangas com hostilidades, havia gente sensata, mas também havia malfeitores que nunca compravam nada, freqüentavam apenas como inveja com propósitos de hostilidades e difamação; entre as quais o pior cachaceiro que tinha quando ébrio era algoz e apoiava atitudes letais, costumava lembrar esse tempo antigo  “como duas mesas” e sinuca quando era mais popular.
Eu também joguei durante um breve tempo, sempre harmonioso com um saudoso Senhor Wilson, que era da Marinha do Brasil, eu era jovem o tinha como meu adversário favorito, mas que adorava venerava jogar na marcação contra ele no dominó, fazia de tudo para dar um passe nele, muito embora eu propositalmente levasse vários passes. Mas essa rivalidade era apenas no jogo de dominó, tinha grande apreço por ele, que faleceu de um ataque cardíaco, eu soube quando o saudoso Dr. Ednardo veio durante uma madrugada chamando por nosso patriarca para avisar do falecimento dele e eu o atendi. Lamentavelmente, eu estava numa época em 1987, numa imensa depressão, amedrontado com um sujeito desconhecido supostamente para fazer um mal e também medo dos difamadores e hostis, estive saudável até antes do carnaval de 1987.
 Fomos de ônibus para a cidade, eu havia solicitado apoio de Tatal, nos encontramos na Rio Center, grande magazine de roupas e ela foi comprar , experimentar umas roupas de praia maiô ou biquines, enquanto eu aguardava fora do aprovador. Me ocorreu uma grande crise de risos por nada, simplesmente simplório. A loja ficou lotada de repente. Quando saímos da Rio Center, sentamos num assento de bancos da cidade,  Tentei contar a minha situação, mas não consegui expressar nada e voltamos de ônibus, ela que morava no Bairro Latino, citou que iria pra casa da irmã dela, a Cristiane, no Conjunto Ponta Negra, então fiz questão em ir até lá, o acompanhando a como nobre cavalheiro. De lá nos despedimos e voltei de ônibus para o Conjunto Candelária.
 Ela, na véspera do carnaval, telefonou cedo da manhã, eu ainda estava deitado, minha mãe atendeu e citou que Tatal avisou que iria brincar o carnaval em Olinda ou era em Maceió, onde mora há mais de quarenta anos a irmã dela, a Cristina que este ano no dia 01 de novembro aniversária chegando a terceira idade.
E eu havia resolvido ficar em casa, embora tivesse podido passar o carnaval na casa de praia da megera com o meu irmão mais velho, nessa época não tinha discórdia e nosso primo Gaudefram e a companheira dele, a Fátima e Gaudencinho Neto, que é Delegado de Policia Civil no sertão da Paraíba, e as duas filhas mais novas que tem nomes italianos. Eram todos crianças ainda. Eu levava o caiaque que na época era mais leve porque eu fazia musculação e o colocava o caiaque no ombro até Camurupim e entrava mar a dentro pra longe dos arrecifes. Não fui a lugar algum embora tivesse pra ir, mas a depressão foi imensa e a dor na minha alma foi mais demorada do que me aconteceu em 1982 quando senti o mundo desabar sobre minha cabeça. Apesar dos diversos convites da família nossa eu tirei minha prótese dentária e fui caminhando na avenida Engenheiro Roberto Freire e fui tomar um banho de mar. No caminho nossa saudosa irmã Lúcia vinha no Fiat 147L dela, me chamou pra ir com ela e eu  não quis, fui em direção a Praia, como pedestre e nosso patriarca foi com Raimunda nossa irmã, me puxou pelo braço e me trouxe de volta pra casa.
No convívio com nosso pai nos últimos anos, sei o quanto foi árduo e imenso o desrespeito trabalhando como funcionamento de “bar” e cito que ele sofreu muito mais que o tempo em que foi agropecuarista, um honrado e bravo homem do campo no nosso sertão que lamentavelmente acabaram com a vegetação nativa, a velha casa de alpendre dos nossos avós paternos em que os caibros originalmente, eu havia percebido uma vez que eram  sidos de cipó. Mas, tudo bem. O que passou, passou, foi-se como tudo e como todos nós.

Martins Sampaio, - Natal, 07 e 08/07/2020




quarta-feira, 15 de julho de 2020

VENHO DE UMA POEIRA ESTRELAR DE UMA EXPLOSÃO DO UNIVERSO


VENHO DE UMA POEIRA ESTRELAR DE UMA EXPLOSÃO DO UNIVERSO

Venho de uma minúscula poeira estrelar
Numa forma de poeira minha figura humana
Como um pó, sem muita higiene, atualmente
Porque consciente vindo do pó, sei muito bem que ao pó retornarei
Sonhando voltar para os braços celestiais, pois
Humildemente acredito que os meus meros pecados
Dos meus erros naturalmente
São dignos dos braços divinos
Pois, não tenho nenhuma pretensão algoz, nem letal contra ninguém
Nem tão pouco nenhuma retaliação
Mesmo vindo do alto oeste do nosso sertão do elefante
Localizado na tromba do elefante como se diz no popular
Eufórico por está em tratamento de saúde
Sem mais pessimismo que vinha sofrendo
Há mais de trinta anos, desde o ano de 1982
Já estive internado por essa dita situação, três vezes;
Mas, afirmo que não sou nenhum insano
Foram apenas sofrimentos de árduos momentos de tensão emocional
Algum mal que me fizeram, não tenho mais mágoas, graças a Deus
Superado qualquer rancor por ser um nobre homem de caráter,
Não sou o Superman feito de aço, sei muito bem, mero ser
Composto de carne e osso, evidente e naturalmente
Ser de carne e osso
Só tenho a lamentar a perda do meu acervo
De labor altruísta no meu cotidiano
Por não ter tido o zelo
Vulnerável a traça e ao desbotamento e a oxidação
Mas, não blasfemo por isso
Sou materialista, no sentido de utilização do cotidiano, etc... etc... etc...
Não há nenhuma finalidade lucrativa, apenas apreço por tudo
Por sido feito concretizado com amor.

Martins Sampaio – Natal, 04/07/2020; 03:03 horas.



Frase de Machado de Assis


Frase de Machado de Assis para o momento que vivemos: “NÃO É A OCASIÃO QUE FAZ O LADRÃO; O PROVÉRBIO ESTÁ ERRADO. A FORMA EXATA DEVE SER ESTA: A OCASIÃO FAZ O FURTO; O LADRÃO NASCE FEITO.” 

ROUBAR EU DIGO:
Eu roubei, roubo e roubarei.
Mas, eu comunico!
Martins Sampaio de Souza (Martinho)