sexta-feira, 30 de julho de 2021

sábado, 24 de julho de 2021

LONGE

 

 

 

 

 

 

LONGE

 

Quando eu sempre te quis

Você me deixava só

E só me acostumei

Talvez por isso,

Por nunca está em seus melhores momentos

Nada eu soube fazer

Nos seus piores momentos

Para ser solidário com a dor.

Mas, momentos difíceis,

Aprendi que tudo é pra gente superar

Tolerar com o tempo o que nada não é em vão

Para sobreviver e manter os sonhos

Perto do coração

E longe apenas tudo isso deixar pra trás

Tendo na saudade a felicidade

De encontrar alguém que entenda

Sem nenhuma mágoa quando a gente vai embora.

E te dizer que há sempre um ombro amigo

Para nunca virar às costas quando você

Estender as mãos e perto para contar

Que a presença de Deus ainda é maior

Como o florescer de um novo dia.

 

Martins Sampaio

 

sexta-feira, 23 de julho de 2021

"'entre versos de dor e sonhos de harmonia"' CARLOS ALBERTO JOSUÁ COSTA

 

“ENTRE VERSOS DE DOR E SONHOS DE HARMONIA” – Carlos Alberto Josuá Costa



“ENTRE VERSOS DE DOR E SONHOS DE HARMONIA” – 

Todo aquele que se dispõe a escrever de maneira pública já deve ter recebido algum comentário a respeito do que se escreve. Certamente isso deve ser rotineiro nos dias de hoje, até porque as mídias sociais não dão moleza tanto no elogiar como no criticar; Deus nos acuda!

Mas o que vinha chamando a minha atenção era para o leitor Martins Sampaio (Martinho) que, tão logo dedicava seu tempo na leitura de algum dos textos de minha autoria, imediatamente postava no e-mail a sua opinião. Isso vinha se prolongando nestes últimos cinco anos sem que eu tivesse a oportunidade de conhecê-lo.

Aos poucos fui recebendo mais informações que o Martinho é pau-ferrense, escorpião, e como tal, regido por Plutão e, por isso, deveria ter as características que as pessoas deste signo, em sua grande maioria, apresentam: sentimentais, sensíveis, emocionais, desconfiadas e que buscam vínculos profundos com pessoas que possam responder aos seus anseios na mesma intensidade.

Sobre ele, conforme ele mesmo afirma: “sou autodidata, pensava na adolescência ser projetista de automóveis, mas que resolvera se dedicar ao seu sonho de infância, um dia ser escritor”.  Nesse meio tempo, entre o desejo de ser e a sua efetivação, foi experimentando outros hobbies como marcenaria, fiberglass, eletrônica, amador em publicidade com anúncios gráficos e outdoors e até jornaleiro. Os jogos de Xadrez, a prática do remo pelo Centro Náutico Potengi e da canoagem pelo litoral potiguar traduzem bem o seu espírito inquieto e levando-o a estar sempre em movimento.

Afeito a tudo isso, criou uma Hemeroteca, denominada de “Hemeroteca e Espaço Cultural do Elefante”, onde foi mesclando de tudo um pouco, e hoje, já meio exigido pela idade, desfruta das horas em meio às fábulas e poesias que vai registrando em folhas de papel, como que transportando suas memórias e sonhos ainda inacabados.

Pois bem!

Esta semana eu passando por uma das ruas de Candelária, li na parede algumas palavras acima de uma porta aberta em meio “tom” que me induziu a parar o carro e perguntar: Como é o nome do amigo? De dentro do ambiente ouvi: “Sou Martins Sampaio”. Alegre fiquei, pois enfim iria conhecer aquele leitor fiel . Eu sou Josuá Costa! Imediatamente ele se levantou e veio até onde eu estava, como que também estivesse esperando por esse momento. A felicidade estava estampada em nossos rostos, de tal modo, que seria facilmente visível para qualquer transeunte que por ali passasse.

Para coroar esse fortuito encontro pediu para eu esperar e foi buscar seus escritos digitados com o carinho e o esmero de quem insiste e persiste em não deixar que suas inspirações se percam por aí. Prontamente presenteou-me com suas fábulas, entre elas, “Fábulas para se contar antes de dormir”.  E as poesias? Voltou e, como que se despojando do seu mais valioso elo, me entregou com tamanha alegria. Na capa: “40 POESIAS ENTRE VERSOS DE DOR E SONHOS DE HARMONIA”.

Em casa, no meu cantinho da leitura, fui “degustando” cada uma daquelas poesias, primeiramente com o intuito de conhecer mais intimamente o autor, pelas linhas e entrelinhas envoltas de sentimentos, e depois, por sua história de vida que certamente estaria, naqueles poemas, exposta.

Vejamos essa:

 

FLORES DO DIA-A-DIA

“Sou peão, / Faço versos. / Vivo quase boêmio solitário / Porque faço coisas / No compasso do coração / Todo dia quando nasce o sol / Faço as mesmas coisas. / O corpo cansado / Minha cabeça colhe flores / Nas conclusões do dia-a-dia / Vou assim com as palavras / Para harmonizar o sonho / De ser feliz.”

 

E mais essa:

NAS NOITES FRIAS, ESCURAS SEM LUAR

“Me dá uma notícia / Ouça o vento / O amor que está em nós / Nunca será preciso mais nada / Você sabe o amor em volta / Responda um sorriso / Olha e dê seus passos / O silêncio ouvirá o coração / Para resolver o que fazer / Nas noites frias, escuras sem luar / E se algo der errado / Segurar o que sobrar e ficar em pé / O vento soprará toda poeira / Quando andar e escutar o silêncio.”

 

E ainda essa também:

PARA ILUMINAR AS NOITES DE SOLIDÃO

“Vou roubar do céu a lua / Para iluminar minhas noites de solidão / E trazer você para perto de mim / E navegar a praia em meus barcos / Depois devolverei ao céu a lua / Quando amanhecer e o sol iluminar / O sorriso para esconder a dor / Que um dia senti sozinho / E ser então a estrela do meu coração / Para os sonhos não serem em vão / Esquecer as lágrimas e suar / Construindo um lar no rumo com as glórias.”

Podemos não entender cada chegada e cada partida em nossa vida. Coincidência, destino, já estava escrito, foi o anjo que conduziu… Não sei precisar, mas compreendo que todos os nossos encontros são transformadores, pois são dados e recebidos intensamente como algo divino.

Minha gratidão ao amigo Martinho, até então “desconhecido”, mas que estava ali pronto para compartilhar o que de mais belo Deus nos deu: o perceber no outro a Sua presença”.

Siga firme, entre versos e harmonia!

 

 

 

 

 

Carlos Alberto Josuá Costa – Engenheiro Civil, escritor e Membro da Academia Macaibense de Letras (josuacosta@uol.com.br)

As opiniões contidas nos artigos/crônicas são de responsabilidade dos colaboradores

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Gigliola Cinquetti - Dio, Come Ti Amo - 1966

quarta-feira, 21 de julho de 2021

AINDA POSSO SER FELIZ

 

Ainda posso ser feliz

Mesmo convivendo com a dor

Que um dia tiraram meus sonhos

Com os meus dias difíceis

Sem contentamento

Ainda assim querendo voltar a ser feliz

Sem nenhuma ilusão para amparar meu coração.

Apenas Deus consola essa melancolia

Quando arrancaram de mim todo encanto.

Mas, ainda espero nessa angústia

Pelo sol de uma nova manhã,

Sol da manhã para tocar também meu coração

Com a plenitude das bênçãos de Deus.

Não quero ganhar dinheiro

Apenas ser feliz

Sem machucar ninguém

E ter somente o que eu possa ter

Não mais querer que o tempo

Passe breve sem eu ter um labor

Que seja para o meu nutrir

E o meu lazer no dia a dia.

E a benevolência esteja em meus passos

Para o que eu construir sobreviva

Ainda mesmo se não tenha mais

O que perdi com atitudes de desilusões

Mas se mantenha o zelo

E haja quando eu lembrar.

Esteja, seja onde estiver

Martins Sampaio

 

 

 

sábado, 17 de julho de 2021

CARREGO UMA MALDIÇÃO DE EMPRESTAR E NÃO ME DEVOLVEREM


CARREGO UMA MALDIÇÃO DE EMPRESTAR MEUS LIVROS E FERRAMENTAS E NÃO ME DEVOLVEREM.

E EU JÁ HAVIA JURADO PARA MIM QUE MELHOR QUE EMPRESTAR É SER ROUBADO.

QUE TENHO MAIS CIÚME DO MEU ACERVO QUE DE UMA MULHER SE EU TIVESSE.

MAS, EU NÃO APRENDO MESMO. EMPRESTEI O MEU ALICATE COM MAIS DE 40 ANOS QUE POSSUIA A UMA FULANA QUE NÃOME DEVOLVEU E ESQUECI DE BUSCÁ-LO.

MAS,TUDO BEM. MAIS TEM DEUS PARA ME DAR.

É TUDO UMA QUESTÃO DE APREÇO. SÓ QUERO O QUE ME PERTENCE E TENHO TUDO QUE QUERO GRAÇLAS A DEUS.

O ALHEIO NÃO ME CAUSA NENHUMA INVEJA, APENAS SE HÁ MÉRITO E QUALIFICAÇÃO EU PRESTIGIO E DOU NOTA MIL.

NO MAIS, PEÇO A DEUS PROTEÇÃO E A BÊNÇÃO PARA ESSAS COISAS MAL NÃO ACONTEÇAM MAIS.

Martins Sampaio

 

 

 

sexta-feira, 16 de julho de 2021

COM A BRAVURA DE UM SERTANEJO

 

16 de julho de 2019  · 

Compartilhado com Público

Público

Com a bravura de um sertanejo

Vindo do alto oeste,

Lugar modesto onde nasci e morei até os 12 anos de idade e emigrei pra nossa metrópole regional, disponho democraticamente acesso gratuito a todos independente de classe social para desfrutar do nosso empreendedorismo, lutando com meus homens, os poucos amigos para elevar a cultura e aprimorar a verdade sobrevivendo aos ultrajes contra os quais lutaremos seja quem for, não haverá temor porque tudo isso já foi superado após conviver a vida inteira na amargura depressiva, a qual sobrevivi e me reerguerei para demonstrar meu potencial de quando adolescente poderia ter sido como mérito acadêmico se quisesse sido então um consagrado engenheiro mecânico graduado pela UFRN no inicio dos anos oitenta, mas a dor dos meus lapsos de memória e os meus sonhos em ser um dia um escritor desde a época do curso primário na Escola Circulo Operário, atual ensino Fundamental da Escola José Guedes do Rego, em Pau dos Ferros, minha terra natal, a qual com tristeza lamento o progresso ter transformado a Vila Popular, onde morava minha saudosa avó materna e localizava-se próximo a vizinhança o nosso lar, nas proximidades do DNOCS e do Quartel da Polícia Militar

Não sei se ainda voltarei ao lugar em que nasci algum dia, pois os campos da vegetação no sítio não há mais, há apenas loteamento e escassez nos lugares que quando criança em volta das arborizações e açudes brincava inocente por falta de conscientização de um adulto a procura de passarinhos para tê-los em gaiolas ante a vulnerabilidade dos própria desproteção que não era combatida duramente com rigidez, para termos noção dos maus tratos que cometíamos os deixando numa triste solidão, como a qual tenho convivido quase a vida inteira após abandonar a decisão de seguir a carreira acadêmica, para narrar tudo que minha mente pudesse refletir de bem ou não, mas incompatível com a dor a qual conto a todos. Não era por falta de brinquedos, porque possuía muitos e também revistinhas de histórias em quadrinhos, mas tudo não parecia ser suficiente, precisávamos ouvir os conselhos da nossa Saudosa Tia Ducarmo que em vão combatia nossa falta de preservação pela natureza dos pássaros silvestres e o resultado foi demonstrado quando por lá estive, em 2005 e olhei para os nossos campos tudo escasso e até os lajedos explorados e ludibriado por mercenários.

Mas um dia irei, não sei quando voltarei com todo meu acervo que resta contida num caminhão baú para demonstrar o que produzi através do meu crescimento humano e sinto o perdão nas bênçãos divinas de ter conseguido tudo que quis através de meras tarefas cotidianas, embora não tenha nenhum dinheiro no bolso muitas vezes, mas haja muita fartura de mérito e qualificação de meu desempenho. Até o dia que Deus permitir minha querida terra, querido sertão que irei com os poucos amigos que consegui manter na adolescência e idade adulta procurar os da infância com imensa plenitude de gratidão por Deus consagrar no meu coração uma força de jamais desistir de qualquer pretensão, apenas mudar quando a razão perceber naturalmente em vão não depender de mim, mas da razão para sobreviver, etc... etc.... etc...

 

Martins Sampaio

PERCEBO QUE ALGUMAS PESSOAS

 

 

 

Percebo que algumas pessoas,

Confiam em mim, feito caçador:

Ou seja: um olho aberto, outro fechado.

Outras pessoas, não sei afirmar o que pensam...

Só ouso a sugestão,

Que trago no coração,

É muita fé em Deus!

Em mim?, quanto a mim...

Não se surpreendam,

Concluo não ser lá, “flor que se cheire”,

Eu não prometo mais, pois o futuro é incerto,

Mas, ainda me permito sonhar...

E acredite apenas, em Deus.

Sinceramente, o que penso

Sobre confiança como meio termo

Melhor assim, não confiar

 Porque não sou  alvo de perjúrio

 

(Martinho)

 

MARTINS SAMPAIO, SOU

 

SOU EMPREENDEDOR AUTÔNOMO APOSENTADO, PRODUTOR CULTURAL E DESPORTISTA, PRETENDO REALIZAR TORNEIO ENXADRISTA, DIVULGAR CANOAGEM SOB MONITORAMENTO, AFASTANDO QUALQUER HIPÓTESE DE PERIGO E CICLISMO. TUDO DE MODO HARMONIOSO E ABÊNÇOADO POR DEUS PAI DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.

 

MARTINS SAMPAIO

quinta-feira, 15 de julho de 2021

Pra não dizer que não falei das flores

Rod Stewart - I Don't Want To Talk About It (from One Night Only! Live a...

ROBERTO CARLOS - MEU QUERIDO, MEU VELHO, MEU AMIGO - 1979 (Vídeo-Clip RC...

Minha Infância

Teixeirinha - Resposta do Coração de Luto

Secos e Molhados - Tercer Mundo

Paula Fernandes - Beijo Bom

domingo, 11 de julho de 2021

NOSSO SAUDOSO ATHENEU

LARGUEI O SONHO DA ADOLESCÊNCIA EM SER PROJETISTA DE AUTOMÓVEIS E ENTÃO PRETENDIA CURSAR ENGENHARIA MECÂNICA, MAS O SONHO DE INFÂNCIA FALOU MAIS ALTO AO CORAÇÃO E ME DEDIQUEI EM SER ESCRITOR. NÃO TENHO LIVROS PUBLICADOS ATRAVÉS DA INDÚSTRIA GRÁFICA, TENTEI EM VÃO ATRAVÉS DE MERCENATO, OFERECENDO AO ANUNCIANTE UMA COTA "X" DE ACESSO DE EXEMPLARES, MAS COMO NÃO TIVE ÊXITO COM MINHAS PROPOSTAS EXCETO UMA PARCERIA NA DIVULGAÇÃO EM CAMISETAS COM MEUS PERSONAGENS, LOGOTIPOS, SLOGANS E CITAÇÕES. MAS, EM REFLEXÃO RESOLVI COMO SOLUÇÃO EDITAR OS LIVROSDE MINHA AUTORIA POR COMPUTADOR SEM FINS LUCRATIVOS E FORNECER DISPONÍVEL NA BIBLIOTECA DA UFRN: ZILA MAMEDE, BIBLIOTECA PÚBLICA CÂMARA CASCUDO E BIBLIOTECA DO ATHENEU.
Pode ser uma imagem de ao ar livre
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003HEMEROTECA DO ELEFANTE - NOSSO EMPREENDEDORISMO CULTURAL E DESPORTISTA

001HEMEROTECA DO ELEFANTE

quarta-feira, 7 de julho de 2021

VENHO DE UMA POEIRA ESTRELAR DE UMA EXPLOSÃO DO UNIVERSO

 

VENHO DE UMA POEIRA ESTRELAR DE UMA EXPLOSÃO DO UNIVERSO

 

Venho de uma minúscula poeira estrelar

Numa forma de poeira minha figura humana

Como um pó, sem muita higiene, atualmente

Porque consciente vindo do pó, sei muito bem que ao pó retornarei

Sonhando voltar para os braços celestiais, pois

Humildemente acredito que os meus meros pecados

Dos meus erros naturalmente

São dignos dos braços divinos

Pois, não tenho nenhuma pretensão algoz, nem letal contra ninguém

Nem tão pouco nenhuma retaliação

Mesmo vindo do alto oeste do nosso sertão do elefante

Localizado na tromba do elefante como se diz no popular

Eufórico por está em tratamento de saúde

Sem mais pessimismo que vinha sofrendo

Há mais de trinta anos, desde o ano de 1982

Já estive internado por essa dita situação, três vezes;

Mas, afirmo que não sou nenhum insano

Foram apenas sofrimentos de árduos momentos de tensão emocional

Algum mal que me fizeram, não tenho mais mágoas, graças a Deus

Superado qualquer rancor por ser um nobre homem de caráter,

Não sou o Superman feito de aço, sei muito bem, mero ser

Composto de carne e osso, evidente e naturalmente

Ser de carne e osso

Só tenho a lamentar a perda do meu acervo

De labor altruísta no meu cotidiano

Por não ter tido o zelo

Vulnerável a traça e ao desbotamento e a oxidação

Mas, não blasfemo por isso

Sou materialista, no sentido de utilização do cotidiano, etc... etc... etc...

Não há nenhuma finalidade lucrativa, apenas apreço por tudo

Por sido feito concretizado com amor.

 

Martins Sampaio – Natal, 04/07/2020; 03:03 horas.