segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

QUANTA SAUDADE DOS MEUS PADRINHOS

 

QUANTA SAUDADE DOS MEUS PADRINHOS



MINHA MADRINHA ERA UMA FREIRA, IRMÃ ADELAIDE.ME RECORDO MUITO BEM.

TIVE POUCO CONTATO, NÃO SEI SE FOI TRSNSFERIDA OU TINHA A IDADE A VANÇADA, POIIS NUMA CASUALIDADE NO ESPAÇO CULTURAL, CONVERSANDO COM UMA SENHORA QUE ME DISSE TÊ-LA CONHECIDA E ELA JÁ ERANA ÉPOCA IDOSA, ALG.O ASSIM.SEGUNDO ME CONTOU ESSA TAL SENHORA.

DE QUALQUER MANEIRA, OS POUCOS MOMENTOS QUANDO EU

ERA PEQUENINO FUI MUITO FELIZ QUAANDO ESBTAVVAAO LADO DELA NOS RAROS MOMEJNTOS..

O MEU PADRINHO O CONHECIMELHOR, ERA TABELIÃO DO CCARTÓRIO, HAVIA UM BECO E AO LADO MINHA ESCOLA; CIRCULO OPERÁRIO. MINHA MÃE DAVA OS CEM CRUZEIROS PRO LANCHE, MAS EU COMPRAVA NO BARRACÃO FIGURAS DE SANTINHOS E NA HORA DO RECREIO EBSPERTINHO DAVA A BENÇÃO A OO MEU PADRINHO QUE ME DAVA TAMBÉM UM TROCADO PRO LANCHE.

EM 1987, ME RECORDO QUE QUANDON EU ESTAVA NUM ANO

DE MUIUTA DEPRESSÃO E DESILUDSÕES, OUVI MINHA MÃE FALAR PRA MIM QUE PADRINHO EDÉSIO HAVIA FALECIDO. DE QUÊ, EU NÃO SEI.

EM MEUSC DOCUMENTOS, AINDA TENHO EM XEROX SUA CATEGÓRICA ASSINATURA FEITA COM CANETA TINTEIRO, UM MÉTODO ANTIGO DEV ESCREVER.

AINDA TENHO ORIGINAL EM CANETA TINTEIRO A ASSINATURA DELE NUMA SEGUNDA VIA DATADO EM EM 1970 DO DOCUMENTO DE MATRNIMÔNIO DE NOSSOS PAIS OCORRIDO EM 1946.



domingo, 26 de fevereiro de 2023

PRONUNCIAMENTO EM FAVOR DA IGREJA MATRIZ NOSSA SRA. DA CANDELÁRIA

 

PRONUNCIAMENTO EM FAVOR DA IGREJA MATRIZ NOSSA SRA. DA CANDELÁRIA

 

POSSO COMPROVAR ATRAVÉS DE E-MEIL ANTIGAS  SOLICITAÇÕES MINHAS DE UM SINO PARA NOSSA PARÓQUIA DE CANDELÁRIA. CUJOS E-MAILS, ENVIADOS PARA AS MÍDIAS AUDIVISUAIS DE TELEVISÃO. POSSO DEMONSTRAR.

FUI DURANTE UMA MISSA VESPERTINA UMA VEZ COMUNICADO POR UM CAPANGAS DO PADRE JÚLIO EU NÃO IRIA COMUNGAR COM O CUJO PADRE, E POR MIM TUDO BEM EU IRIA NO MOMENTO EUCARISTO FAZER COMUNHÃO COM UMA SRA. QUE ESTAVA MAIS PRÓXIMO. MAS, ENQUANTO EU AGUARDAVA O MOMENTO  CAMINHANDO LENTAMENTE PARA NÃO ESBARRAR EM NINGUÉM, O SUJEITO DEU-ME UM IMPULSO EMPURRANDO PARA A DITA EUCARISTIA.

FIQUEI DESGOSTOSO, POIS PRETENDO NA TERCEIRA IDADE VOLTSAR AOS TEMPOS DE INFÂNCIA, FREQUENTAR A IGREJA, MANTER MINHA RELIGIÃO CATÓLICA.

CHEGUEI CERTA VEZ, A CONVERSAR COM O NOSSO AMIGO BOSCO BATISTA SOBRE MINHA PRETENSÃO NAS MATINÊS DOS SÁBADOS ATRAVÉS DA COLABORAÇÃO DA RESPECTIVA ESPOSA  DELE SUELEM, MINHA CONTERRÂNEA PAU-FERRENSE EM DISPOR LAZER PARA AS CRIAÇAS SOB MONITORAMENTO, BRINCADEIRAS RECREATIVAS DE FRESCOBOL, XADREZ, BICICLETRA TRIPLA, CAIAQUES, 33 (IDADE DE CRISTO) CARRINHOS DE MADEIRA SEM FINALIDADE DE DOAR, POIS O OBJETIVO MEU É DESTINAR A UMA DETERMINADA EQUIPE DE CRIANÇAS COM REVEZAMENTO E LIVROS DIDÁTICOS, TUDO CONTIDO NO MEU ACERVO. ETC.

ESCLAREÇO QUE NÃO PRETENDO PEDIR NADA A NINGUÉM, ISSO É ACERVO PESSOAL. PORÉM ESTOU PRECISANDO DE 40 ANDAIMES PARA OS MEUS ORTDOORS E BANNERS, UMA TENDA GIGANTE DE 5M² PARA ABRIGAR NOSSA FEIRA CULTURAL E UM CAMINHÃO BAÚ PARA TRANSPORTAR MEU ACERVO DE EMPREENDEDORISMO CULTURAL, DESPORTISTA E DE ENTRETENIMENTO.

MARTINS SAMPAIO

IREMOS DIALOGAR ESSE ASSUNTO DEMOCRATICAMENTE AO ACESSO DE TODOS SEM TER QUE EMPRESTAR NADA MAIS A NINGUÉM.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

TEMPESTADES DE AGOSTO

 

TEMPESTADES DE AGOSTO

 

Foi aos vinte anos de idade, durante o mês de Agosto de 1982, que fui levado a vários médicos para tratamentos de saúde, por descontroles emocionais.

E em outras épocas também. A mais recente tempestade que aconteceu recentemente, neste atual ano de 2010, meu lúcido Pai, fez o aniversário de 88 anos de idade de modo simples, sem nenhuma comemoração, exceto reunião de alguns familiares.

Ainda, durante o mês de Agosto, não recordo o dia, que aconteceu de eu ficar no Espaço Cultural e ter pedido ao meu pai sempre disposto, para ir a uma farmácia, pagar um boleto meu de uma das distribuidoras de revistas, da minha Hemeroteca.

O telefone tocou, e fui até a sala para atender. Perguntaram “se era a residência de Sr. Manoel, questionando se eu era parente.” Suspeitando se era algum Tele marketing, para ser breve eu perguntei: Porque, aconteceu alguma coisa? – Então me disseram: “É que aconteceu um pequeno acidente com ele,” solicitando a presença  de alguém da família, mas, antecipou afirmando de que ele “estava bem “, quando perguntei mais algum detalhe. Corri, portanto subindo os degraus da escada para avisar a minha irmã primogênita que presta assistência mais do que eu, devido as condições, apesar de se ausentar muito de casa e graças a Deus, com a presença dela, avisei pra gente ir até o lugar e solicitei a Santana (Micarla), para ficar no Espaço cultural em que eu havia colocado parcialmente alguns displays, e quando cheguei próximo do portão, um Senhor que vendia gás de cozinha também veio avisar.

Quando saíamos da garagem, veio um motoqueiro também avisar “para não demorarmos.” E de frente ao colégio, ao ver a multidão, fiquei na dúvida, se era algo mais grave que poderiam ter ocultado. Minha irmã estacionou o veículo, num local e corri depressa pra verificar o ocorrido.

Meu Pai, estava caído sobre o chão, lúcido na frente de uma moto que talvez tenha colidido nele e só me preocupei com a saúde de meu Pai , com alguns arranhões nas pernas e nos braços e queixava de dores na região abdominal. Me preocupei se era alguma hemorragia interna. Na dúvida se havia comprometido algum órgão vital. Sugeriram “para não tocar, para evitar alguma possível atitude incorreta de assistência nossa” avisando alguém da  multidão de que a SAMU, já haviam solicitado e ficamos aguardando.

Em tempo breve, a SAMU chegou ao atendimento, e o motorista e a Doutora colocaram meu Pai na maca. Estacionaram a ambulância em um local liberando o trânsito do local. Sem entender questionei e  os atendentes disseram que era pros primeiros socorros. A médica atenuou minha preocupação com a região abdominal, coração, pulmão, fígado. E disse que “havia verificado a pressão” e noutros procedimentos, amenizou minha preocupação com  eventualmente por uma possível gravidade, não havia sido diagnosticada. Minha irmã retornou até nossa casa para se aprontar enquanto eu segui sentado num assento dentro da ambulância acompanhando a solicitação da médica e com meu pai na maca, fomos ao hospital. Perguntei a médica se ela conhecia o ortopedista primo nosso e ela afirmou positivo e no hospital foi meu primo quem atendeu, enquanto eu fazia a parte de cadastro de meu Pai no hospital, com uma recepcionista de urgências. Simultaneamente me disseram que meu pai “já estava sendo atendido pelo Ortopedista” e  fiquei aguardando o atendimento. Meu irmão rude quanto eu estava lá, com meu sobrinho. Pouco depois minhas irmãs chegaram com uma sobrinha minha e dois, dos três bisnetos de meu Pai.

Voltei para casa com minha sobrinha e os filhos dela enquanto minhas irmãs permaneceram no hospital e eu fiquei aguardando notícias. Minha sobrinha ainda estava aqui em casa, quando o telefone tocou e era do hospital, “solicitando falar comigo e me disseram de que meu pai estava precisando de um acompanhante” e falei de que minhas irmãs estavam no hospital em minha substituição. Sugeri minha sobrinha falar e dar os telefones celular de minhas irmãs para contato em minha ausência.

Uma das minhas irmãs ligou depois dizendo notícias, Uma das minhas irmãs ligou depois dizendo notícias, “de que estava sendo medicado e aguardariam os exames de ultrasonografia, para saber se poderia ser liberado” o meu Pai.

Por volta das 13 horas, finalmente chegaram em casa com meu Pai e afirmando que “os exames deram tudo bem.”

 

Meu Pai continuou com o Lazer de dominó e permanecia durante a manhã vendo televisão e durante a tarde no Espaço Cultural. E por precaução não queria vê-lo saindo sozinho na rua. Ele não faz travessia correta e de modo descuidado poderia se precipitar, eu já havia antecipadamente alertado.

No dia 21 de Setembro, cedinho, enquanto eu estava na esquina daqui de casa, com o portão aberto e olhando para a rua em que aguardava o ônibus passar descendo, para percorrer o itinerário eu sempre depois que via, o ônibus passar seguia com as duas sacolas de revistas, para a rua e aguardava o ônibus na parada após o retorno da via. Ouvi uns passos lentos atrás de mim, mas pensei ser alguém pra me pregar um susto ou mesmo alguém que caminhasse. De repente, surgiu na minha frente um assaltante, com uma arma escondida e falou “para ficar quieto” e perguntou “o que eu estava olhando.”Falei de que aguardava o ônibus. Surgiu um outro assaltante quando falaram “para ficar quieto,” ameaçando e perguntaram “pela chave da porta” para entrarmos em casa. Falei que estava apenas encostada. Um apontou a arma na minha cabeça e questionou por que eu ficava olhando “para a face dele” e fez alguns comentários. Os celular deles tocavam mas eles apenas atendiam em silêncio. Passaram as mãos sobre os meus bolsos, mas não tiraram nada dos meus bolsos e perguntaram se eu “estava sozinho.” Eu disse de que estava com meus idosos Pais. 

Mandaram eu “chamar eles” no quarto, e um ficou com uma arma apontada enquanto o outro rapidamente olhava e  alguns objetos. Quando eu estava no quarto com meus pais e reféns de um assaltante, enquanto  percebi que havia também um outro terceiro assaltante, fuçando a casa.  O assaltante que estava no quarto com a gente saiu  e não lembro o que eles comentaram. Sem saber se os assaltantes ainda estavam em nossa casa permaneci no quarto enquanto meu pai foi o primeiro a sair, e eu preocupado se eles ainda estivessem e fazerem mais maldade na gente.

O computador estava na sala com apenas alguns fios desconectados e os objetos da minha papelada que estavam sobre a mesa do computador retirados e misturados com outras papeladas minha sobre duas mesas que estavam na sala. Mas, não percebi se havia levado algum outro pertence. No quarto que eu dormia, percebi que eles roubaram uma televisão que não era conectada a cabo e às vezes eu assistia o Tele jornal da TVU ou via raramente outro canal sobre esportes quando a da sala que tem uma imagem melhor estava com alguém assistindo. Roubaram também as duas sacolas com as revistas que eu ia fazer devolução. No outro dia a tarde procurei o radio e percebi que havia também sido roubado por eles. A televisão da sala ficou e algum tempo depois quando precisei do pen drive que  estava sobre a mesa do computador e tinha nos arquivos  alguns versos e trabalhos em fotos e também pesquisas de assuntos recorridos na internet.  Percebi porque minha sobrinha havia sugerido para ela colocar um Artigo de Lei de Direitos Autorais que veio num Registro que havia requerido e eu tinha recebido com a observação da respectiva Lei. Que eu havia pedido portanto, para ela pesquisar na internet porque eu não dispunha de um Código de Direitos Autorais de modo tradicional. E assim, salvaria no meu pen drive para transferir pro meu computador.

Ainda lembro que antes disso tudo acontecer eu tinha desativado a Hemeroteca por motivos de descontroles emocionais. E depois disso passei uns dias depressivo.

Quando fui me recuperando meu Pai ficou com sintomas de dor de cabeça e perdendo a lucidez e com a benção de Deus,  e o possível pelos médicos e eficiência de minhas duas irmãs mais velhas, conseguiram detectar numa tomografia da cabeça de meu Pai, em conseqüência ainda do atropelamento que apresentou um coágulo em que foi feito uma drenagem bem sucedida durante as vésperas do primeiro turno das eleições. Na UTI quando fui visitar ele, temi alguma emoção e apenas observei na vidraça,  pois eu temia me ocultarem algo mais pessimista.

No Domingo a tarde  meu Pai foi  para o apartamento e na segunda-feira voltou lúcido para casa. E graças a Deus, continua com apreciação por programas de televisão que eu ouço apenas o áudio, por acaso e durante a tarde vai jogar dominó quando aparece companhia.

Durante o dia, quando posso, permaneço neste período estiado com o Espaço Cultural aberto quando posso, pois não molha as revistas dos displays com as revistas.  Me preocupa apenas, se haver entrega a domicilio para fazer que só deixo ele para eu sair se ele estiver acompanhado de quem eu conheça para companhia durante minha ausência por um breve momento.

Por motivos de teimosia recusando meu acompanhamento já voltou a sair sozinho para algum exame medico ou mesmo alguma consulta. E eu não posso fazer nada sobre esse assunto. Ele diz “que é apenas coisa que acontece e pode ser com qualquer pessoa.” Mas o idoso eu acho mais vulnerável.

Recentemente, neste mês de Novembro fiz 49 anos de idade superando a idade de 48 anos de idade da minha póstuma saudosa irmã.

Alguns dias depois recebi duas contas, em meu nome que recusei não ter nenhum vínculo comigo , mas o carteiro sugeriu eu ficar e qualquer  coisa o devolvesse.

Abri portanto, e recebi dois débitos. Um de celular sem eu nunca ter me interessado ou possuído celular e outro de internet, também sem eu ter internet, feitos por desconhecidos.  Minha sobrinha ligou para a operadora do celular dela quando comentei

E deu o numero do telefone fixo daqui de casa para entrarem em contato comigo durante cinco dias úteis.

Meu irmão soube através de mexericos e ligou para mim “fazer B.O.  numa Delegacia” e foi a alternativa.

A última tempestade até o momento foi ontem ter permanecido com as portas do Espaço Cultural fechado para eu resolver outros assuntos pessoais, tirar umas cópias xérox e eu ter entregado revistas e água em domicilio.

Só que fui no fusca para a copiadora aqui mesmo no bairro, apenas para manter o fusca ativo e não causar problemas na bateria ou mesmo utilizar de modo esporádico.

Fui retornar, com o pisca alerta ligado, depois de obter as cópias pela mesma rua congestionada e uma Senhora entrava  num veículo da loja de frente para também sair. Avancei e esperei alguém permitir eu fazer a manobra de macha-ré para consciente fazer. Mas quando a dita Senhora entrou no carro e a lanterna da macha-ré do veículo dela acendeu parei o fusca e buzinei, enquanto eu aguardava alguém ceder espaço para eu voltar. A  dita senhora continuou a macha-ré  no veículo dela até colidir com o fusca. Então eu desci e ela depois. Pegou a porcaria de um celular mas fiquei em silêncio. Perguntou algo assim “e agora meu senhor, o senhor bateu na traseira do meu carro novo. Não estava vendo que eu estava saindo. “ Eu disse sim, mas tinha buzinado e parado o fusca enquanto alguém pudesse deixar eu fazer o balão. Ela disse “tanto lugar para o Senhor fazer o balão, e o  senhor bater no meu carro novo”, algo assim. Ela perguntou “e agora?” Eu disse ah! Eu não tenho condições de pagar, trabalho num Espaço cultural e transporto água mineral numa carrocinha. Ela disse: “- vou ligar pro meu marido.” Depois ela disse “ele está trabalhando.”

“E  agora o meu carro novo a franquia é mil e tantos reais de seguro.” Um puxa-saco perguntou para ela “se ela queria que chamasse a perícia.” Ela disse “que não, ele disse que não pode pagar.” Alguém disse “não amassou nada senhora, essa mancha sai no polimento.” Ela disse “e agora eu tenho que passar no posto” algo assim. Resolveu me liberar de modo ameno. Ainda falou “de que queria sair dali.” Eu disse que não podia, pois  o pára-choque do fusca estava preso entre o pneu e sob o paralamas do veículo dela.

O pessoal da multidão fez um esforço e se ofereceram em tirar o  fusca com as mãos, suspendendo o fusca. Quando pude fazer a manobra depois de liberarem, estacionei próximo frente a loja e fui até ela e ainda agradeci pois evito discutir.

Acrescento ainda, que conclui ambos de nós estávamos errado, apesar de eu com o pisca alerta ligado, mas em posição diagonal e eu não podia ceder em marcha ré, sem alguém no volante dos veículos que passavam me permitissem e  também, ela por ter feito marcha ré, sem aguardar eu poder dar espaço e apenas, por minha posição na rua e veículo mais modesto, fosse o único culpado. 

 

(Martins Sampaio, (Martinho) Natal, 23 de Novembro de 2010. 21:28 horas) Modificado com complemento de aspas, em: 03/11/2016

 

 

TEMPESTADES DE AGOSTO

 

TEMPESTADES DE AGOSTO

 

Foi aos vinte anos de idade, durante o mês de Agosto de 1982, que fui levado a vários médicos para tratamentos de saúde, por descontroles emocionais.

E em outras épocas também. A mais recente tempestade que aconteceu recentemente, neste atual ano de 2010, meu lúcido Pai, fez o aniversário de 88 anos de idade de modo simples, sem nenhuma comemoração, exceto reunião de alguns familiares.

Ainda, durante o mês de Agosto, não recordo o dia, que aconteceu de eu ficar no Espaço Cultural e ter pedido ao meu pai sempre disposto, para ir a uma farmácia, pagar um boleto meu de uma das distribuidoras de revistas, da minha Hemeroteca.

O telefone tocou, e fui até a sala para atender. Perguntaram “se era a residência de Sr. Manoel, questionando se eu era parente.” Suspeitando se era algum Tele marketing, para ser breve eu perguntei: Porque, aconteceu alguma coisa? – Então me disseram: “É que aconteceu um pequeno acidente com ele,” solicitando a presença  de alguém da família, mas, antecipou afirmando de que ele “estava bem “, quando perguntei mais algum detalhe. Corri, portanto subindo os degraus da escada para avisar a minha irmã primogênita que presta assistência mais do que eu, devido as condições, apesar de se ausentar muito de casa e graças a Deus, com a presença dela, avisei pra gente ir até o lugar e solicitei a Santana (Micarla), para ficar no Espaço cultural em que eu havia colocado parcialmente alguns displays, e quando cheguei próximo do portão, um Senhor que vendia gás de cozinha também veio avisar.

Quando saíamos da garagem, veio um motoqueiro também avisar “para não demorarmos.” E de frente ao colégio, ao ver a multidão, fiquei na dúvida, se era algo mais grave que poderiam ter ocultado. Minha irmã estacionou o veículo, num local e corri depressa pra verificar o ocorrido.

Meu Pai, estava caído sobre o chão, lúcido na frente de uma moto que talvez tenha colidido nele e só me preocupei com a saúde de meu Pai , com alguns arranhões nas pernas e nos braços e queixava de dores na região abdominal. Me preocupei se era alguma hemorragia interna. Na dúvida se havia comprometido algum órgão vital. Sugeriram “para não tocar, para evitar alguma possível atitude incorreta de assistência nossa” avisando alguém da  multidão de que a SAMU, já haviam solicitado e ficamos aguardando.

Em tempo breve, a SAMU chegou ao atendimento, e o motorista e a Doutora colocaram meu Pai na maca. Estacionaram a ambulância em um local liberando o trânsito do local. Sem entender questionei e  os atendentes disseram que era pros primeiros socorros. A médica atenuou minha preocupação com a região abdominal, coração, pulmão, fígado. E disse que “havia verificado a pressão” e noutros procedimentos, amenizou minha preocupação com  eventualmente por uma possível gravidade, não havia sido diagnosticada. Minha irmã retornou até nossa casa para se aprontar enquanto eu segui sentado num assento dentro da ambulância acompanhando a solicitação da médica e com meu pai na maca, fomos ao hospital. Perguntei a médica se ela conhecia o ortopedista primo nosso e ela afirmou positivo e no hospital foi meu primo quem atendeu, enquanto eu fazia a parte de cadastro de meu Pai no hospital, com uma recepcionista de urgências. Simultaneamente me disseram que meu pai “já estava sendo atendido pelo Ortopedista” e  fiquei aguardando o atendimento. Meu irmão rude quanto eu estava lá, com meu sobrinho. Pouco depois minhas irmãs chegaram com uma sobrinha minha e dois, dos três bisnetos de meu Pai.

Voltei para casa com minha sobrinha e os filhos dela enquanto minhas irmãs permaneceram no hospital e eu fiquei aguardando notícias. Minha sobrinha ainda estava aqui em casa, quando o telefone tocou e era do hospital, “solicitando falar comigo e me disseram de que meu pai estava precisando de um acompanhante” e falei de que minhas irmãs estavam no hospital em minha substituição. Sugeri minha sobrinha falar e dar os telefones celular de minhas irmãs para contato em minha ausência.

Uma das minhas irmãs ligou depois dizendo notícias, Uma das minhas irmãs ligou depois dizendo notícias, “de que estava sendo medicado e aguardariam os exames de ultrasonografia, para saber se poderia ser liberado” o meu Pai.

Por volta das 13 horas, finalmente chegaram em casa com meu Pai e afirmando que “os exames deram tudo bem.”

 

Meu Pai continuou com o Lazer de dominó e permanecia durante a manhã vendo televisão e durante a tarde no Espaço Cultural. E por precaução não queria vê-lo saindo sozinho na rua. Ele não faz travessia correta e de modo descuidado poderia se precipitar, eu já havia antecipadamente alertado.

No dia 21 de Setembro, cedinho, enquanto eu estava na esquina daqui de casa, com o portão aberto e olhando para a rua em que aguardava o ônibus passar descendo, para percorrer o itinerário eu sempre depois que via, o ônibus passar seguia com as duas sacolas de revistas, para a rua e aguardava o ônibus na parada após o retorno da via. Ouvi uns passos lentos atrás de mim, mas pensei ser alguém pra me pregar um susto ou mesmo alguém que caminhasse. De repente, surgiu na minha frente um assaltante, com uma arma escondida e falou “para ficar quieto” e perguntou “o que eu estava olhando.”Falei de que aguardava o ônibus. Surgiu um outro assaltante quando falaram “para ficar quieto,” ameaçando e perguntaram “pela chave da porta” para entrarmos em casa. Falei que estava apenas encostada. Um apontou a arma na minha cabeça e questionou por que eu ficava olhando “para a face dele” e fez alguns comentários. Os celular deles tocavam mas eles apenas atendiam em silêncio. Passaram as mãos sobre os meus bolsos, mas não tiraram nada dos meus bolsos e perguntaram se eu “estava sozinho.” Eu disse de que estava com meus idosos Pais. 

Mandaram eu “chamar eles” no quarto, e um ficou com uma arma apontada enquanto o outro rapidamente olhava e  alguns objetos. Quando eu estava no quarto com meus pais e reféns de um assaltante, enquanto  percebi que havia também um outro terceiro assaltante, fuçando a casa.  O assaltante que estava no quarto com a gente saiu  e não lembro o que eles comentaram. Sem saber se os assaltantes ainda estavam em nossa casa permaneci no quarto enquanto meu pai foi o primeiro a sair, e eu preocupado se eles ainda estivessem e fazerem mais maldade na gente.

O computador estava na sala com apenas alguns fios desconectados e os objetos da minha papelada que estavam sobre a mesa do computador retirados e misturados com outras papeladas minha sobre duas mesas que estavam na sala. Mas, não percebi se havia levado algum outro pertence. No quarto que eu dormia, percebi que eles roubaram uma televisão que não era conectada a cabo e às vezes eu assistia o Tele jornal da TVU ou via raramente outro canal sobre esportes quando a da sala que tem uma imagem melhor estava com alguém assistindo. Roubaram também as duas sacolas com as revistas que eu ia fazer devolução. No outro dia a tarde procurei o radio e percebi que havia também sido roubado por eles. A televisão da sala ficou e algum tempo depois quando precisei do pen drive que  estava sobre a mesa do computador e tinha nos arquivos  alguns versos e trabalhos em fotos e também pesquisas de assuntos recorridos na internet.  Percebi porque minha sobrinha havia sugerido para ela colocar um Artigo de Lei de Direitos Autorais que veio num Registro que havia requerido e eu tinha recebido com a observação da respectiva Lei. Que eu havia pedido portanto, para ela pesquisar na internet porque eu não dispunha de um Código de Direitos Autorais de modo tradicional. E assim, salvaria no meu pen drive para transferir pro meu computador.

Ainda lembro que antes disso tudo acontecer eu tinha desativado a Hemeroteca por motivos de descontroles emocionais. E depois disso passei uns dias depressivo.

Quando fui me recuperando meu Pai ficou com sintomas de dor de cabeça e perdendo a lucidez e com a benção de Deus,  e o possível pelos médicos e eficiência de minhas duas irmãs mais velhas, conseguiram detectar numa tomografia da cabeça de meu Pai, em conseqüência ainda do atropelamento que apresentou um coágulo em que foi feito uma drenagem bem sucedida durante as vésperas do primeiro turno das eleições. Na UTI quando fui visitar ele, temi alguma emoção e apenas observei na vidraça,  pois eu temia me ocultarem algo mais pessimista.

No Domingo a tarde  meu Pai foi  para o apartamento e na segunda-feira voltou lúcido para casa. E graças a Deus, continua com apreciação por programas de televisão que eu ouço apenas o áudio, por acaso e durante a tarde vai jogar dominó quando aparece companhia.

Durante o dia, quando posso, permaneço neste período estiado com o Espaço Cultural aberto quando posso, pois não molha as revistas dos displays com as revistas.  Me preocupa apenas, se haver entrega a domicilio para fazer que só deixo ele para eu sair se ele estiver acompanhado de quem eu conheça para companhia durante minha ausência por um breve momento.

Por motivos de teimosia recusando meu acompanhamento já voltou a sair sozinho para algum exame medico ou mesmo alguma consulta. E eu não posso fazer nada sobre esse assunto. Ele diz “que é apenas coisa que acontece e pode ser com qualquer pessoa.” Mas o idoso eu acho mais vulnerável.

Recentemente, neste mês de Novembro fiz 49 anos de idade superando a idade de 48 anos de idade da minha póstuma saudosa irmã.

Alguns dias depois recebi duas contas, em meu nome que recusei não ter nenhum vínculo comigo , mas o carteiro sugeriu eu ficar e qualquer  coisa o devolvesse.

Abri portanto, e recebi dois débitos. Um de celular sem eu nunca ter me interessado ou possuído celular e outro de internet, também sem eu ter internet, feitos por desconhecidos.  Minha sobrinha ligou para a operadora do celular dela quando comentei

E deu o numero do telefone fixo daqui de casa para entrarem em contato comigo durante cinco dias úteis.

Meu irmão soube através de mexericos e ligou para mim “fazer B.O.  numa Delegacia” e foi a alternativa.

A última tempestade até o momento foi ontem ter permanecido com as portas do Espaço Cultural fechado para eu resolver outros assuntos pessoais, tirar umas cópias xérox e eu ter entregado revistas e água em domicilio.

Só que fui no fusca para a copiadora aqui mesmo no bairro, apenas para manter o fusca ativo e não causar problemas na bateria ou mesmo utilizar de modo esporádico.

Fui retornar, com o pisca alerta ligado, depois de obter as cópias pela mesma rua congestionada e uma Senhora entrava  num veículo da loja de frente para também sair. Avancei e esperei alguém permitir eu fazer a manobra de macha-ré para consciente fazer. Mas quando a dita Senhora entrou no carro e a lanterna da macha-ré do veículo dela acendeu parei o fusca e buzinei, enquanto eu aguardava alguém ceder espaço para eu voltar. A  dita senhora continuou a macha-ré  no veículo dela até colidir com o fusca. Então eu desci e ela depois. Pegou a porcaria de um celular mas fiquei em silêncio. Perguntou algo assim “e agora meu senhor, o senhor bateu na traseira do meu carro novo. Não estava vendo que eu estava saindo. “ Eu disse sim, mas tinha buzinado e parado o fusca enquanto alguém pudesse deixar eu fazer o balão. Ela disse “tanto lugar para o Senhor fazer o balão, e o  senhor bater no meu carro novo”, algo assim. Ela perguntou “e agora?” Eu disse ah! Eu não tenho condições de pagar, trabalho num Espaço cultural e transporto água mineral numa carrocinha. Ela disse: “- vou ligar pro meu marido.” Depois ela disse “ele está trabalhando.”

“E  agora o meu carro novo a franquia é mil e tantos reais de seguro.” Um puxa-saco perguntou para ela “se ela queria que chamasse a perícia.” Ela disse “que não, ele disse que não pode pagar.” Alguém disse “não amassou nada senhora, essa mancha sai no polimento.” Ela disse “e agora eu tenho que passar no posto” algo assim. Resolveu me liberar de modo ameno. Ainda falou “de que queria sair dali.” Eu disse que não podia, pois  o pára-choque do fusca estava preso entre o pneu e sob o paralamas do veículo dela.

O pessoal da multidão fez um esforço e se ofereceram em tirar o  fusca com as mãos, suspendendo o fusca. Quando pude fazer a manobra depois de liberarem, estacionei próximo frente a loja e fui até ela e ainda agradeci pois evito discutir.

Acrescento ainda, que conclui ambos de nós estávamos errado, apesar de eu com o pisca alerta ligado, mas em posição diagonal e eu não podia ceder em marcha ré, sem alguém no volante dos veículos que passavam me permitissem e  também, ela por ter feito marcha ré, sem aguardar eu poder dar espaço e apenas, por minha posição na rua e veículo mais modesto, fosse o único culpado. 

 

(Martins Sampaio, (Martinho) Natal, 23 de Novembro de 2010. 21:28 horas) Modificado com complemento de aspas, em: 03/11/2016

 

 

domingo, 12 de fevereiro de 2023

Não se pode falar sempre a verdade

 

Não se pode falar sempre a verdade

 

 Graduado em humanas, VOU CONTAR UMA NESSE MOMENTO.

 JÁ LAMENTEI POR MEUS LIVROS E FERRAMENTAS EMPRESTADOS E NÃO DEVOLVIDOS.

UM DESSES “AMIGOS” iria prestar concursos e cai na minha inocência de emprestar alguns livros.

Pra começo de conversa, o “sujeito” graduado em humanas pela UFRN , não tinha ideia alguma da resolução de logaritmos e sem me recordar mais , disse apenas que isso era assunto fácil era apenas aplicação de potenciação. Comentei por telefone.

Tudo bem. Após o uso quando veio me devolver, faltou um livro que não teve nem a dignidade moral de me pagar o livro numa reposição, contando que eu havia emprestado também uns livros de xadrez a um parente desse sujeito e não havia me devolvido então por uma boa causa menti que iria trocar os livros de xadrez que eu havia emprestado  trocar por discos de forró, que era um motivo para me devolver.

OUTRO SUJEITO, UM GRANDALHÃO DA PETROBRÁS QUE SÓ FALAVA EM SUICIDIO, EU COM A MAIOR BONDADE DO MUNDO, PEGUEI UM DE MEUS LIVROS  EM LATIM E EMPRESTEI. O TEMPO CORREU E NUM TRISTE DIA PERGUNTEI SOBRE  O LIVRO QUE EU O HAVIA EMPRESTADO. DESCARADAMENTE, ME DISSE QUE HAVIA FEITO DOAÇÃO, ALGO NUMA ORGANIZAÇÃO FEITA POR UMA FULANA DE TAL.

 MARTINS SAMPAIO

 

 

 

sábado, 11 de fevereiro de 2023

Não se pode falar sempre a verdade

 

Não se pode falar sempre a verdade

 

 Graduado em humanas, VOU CONTAR UMA NESSE MOMENTO.

 JÁ LAMENTEI POR MEUS LIVROS E FERRAMENTAS EMPRESTADOS E NÃO DEVOLVIDOS.

UM DESSES “AMIGOS” iria prestar concursos e cai na minha inocência de emprestar alguns livros.

Pra começo de conversa, o “sujeito” graduado em humanas pela UFRN , não tinha ideia alguma da resolução de logaritmos e sem me recordar mais , disse apenas que isso era assunto fácil era apenas aplicação de potenciação. Comentei por telefone.

Tudo bem. Após o uso quando veio me devolver, faltou um livro que não teve nem a dignidade moral de me pagar o livro numa reposição.

Ncontando que iria trocar os livros de xadrez que eu havia emprestado  trocar por discos de forró, que era um motivo para me devolver.

OUTRO SUJEITO, UM GRANDALHÃO DA PETROBRÁS QUE SÓ FALAVA EM SUICIDIO, EU COM A MAIOR BONDADE DO MUNDO, PEGUEI UM DE MEUS LIVROS  EM LATIM E EMPRESTEI. O TEMPO CORREU E NUM TRISTE DIA PERGUNTEI SOBRE  O LIVRO QUE EU O HAVIA EMPRESTADO. DESCARADAMENTE, ME DISSE QUE HAVIA FEITO DOAÇÃO, ALGO NUMA ORGANIZAÇÃO FEITA POR UMA FULANA

 MARTINS SAMPAIO

 

 

 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

QUEM NÃO CUIDA

 

QUEM NÃO CUIDA DA SUA PRÓPRIA VIDA, BUSCA ASSUNTO NA VIDA DOS OUTROS PARA TER O QUE CONTAR.

MARTINS SAMPAIO

 

domingo, 5 de fevereiro de 2023

TRAJETÓRIA DE UMA CAMINHADA

 

 

TRAJETÓRIA DE UMA CAMINHADA

  

NO SEGUNDO SEMESTRE DE 1979, COM DESESETE ANOS DE IDADE, APÓS REVISÕES BÁSICAS EM CASA, DO ENSINO FUDAMENTAL DE MODO AUTODIDATA NO LIVRO DE PROGRAMA DE ADMISSÃO AO CURSO GINASIAL E APLICANDO OS CONHECIMENTOS ARITMÉTICOS COM ALGÉBRA TORNEI-ME REPENTINAMENTE UM APLICADO ALUNO COM CONHECIMENTOS PARA CURSAR A ÁREA TECNOLÓGICA COM ÊXITO NOS CÁLCULOS DE NÚMEROS DECIMAIS, TRIGONOMETRIA E CONJUNTO DOS NÚMEROS COMPLEXOS.

ENQUANTO EM QUÍMICA TINHA UM VASTO CONHECIMENTO EM ATOMÍSTICA, ISOTOPOS, ISOBAROS E ISOTONOS, NÚMEROS QUÂNTICOS, PROBLEMAS COM ASSUNTOS DE TERMOLOGIA COM ASSUNTOS QUE NÃO ME RECORDO MAIS. ACERTEI  TUDO DE QUÍMICA ORGÂNICA, TABELA PERIODICA, ETC...

APRENDENDO A DIRIGIR AUTOMÓVIL PARA PASSEAR COM A MULHER DOS MEUS SONHOS ERA O MAIS ELEVADO SONHO, SEM REFLEXÃO DE ÊXITO.

EM 1982, COM VINTE ANOS DE IDADE TEMI IMENSAS HOSTILIDADES FICANDO SEM ILUSÕES AMOROSAS E UM TEMOR DE ME FAZEM MAL, PERDIDO NA ANGÚSTIA DA SOLIDÃO TENTEI SUICIDIO DE MODO LETAL SEM DOR, COLOCANDO OS DEDOS COM UM FRISO NUMA TOMADA ELÉTRICA. FOI UMA ANGÚSTIA TÃO GRANDE QUE NÃO DESEJO NEM PARA O MEU PIOR INIMIGO.

COMEÇARAM MEUS PRIMEIROS TRATAMENTOS PSIQUIATRICOS NO HOSPITAL DOS PESCADORES, COM UM TAL DOUTOR MARCELO, POIS EU REPUDIAVA O TRATAMENTO PRIVADO, SENTINDO OS MEUS SONHOS EM VÁRIAS TELAS DE AQUARELA E COLA COLORIDA, JOGO DE XADREZ PRESENTEADO POR MINHA SAUDOSA IRMÃ MARIA LÚCIA, MEDALHA DE BRONZE GANHADA POR NOSSA EQUIPE COLÉGIO DO ATHENEU NO JERN’s DE 1978; SENTI TODO MUNDO DESABAR SOBRE MINHA CABEÇA. PARECIA QUE TUDO TERMINARIA E EU JAMAIS CONSEGUIRIA REVIVER.

MAS, NA PLENITUDE DIVINA APÓS MUITA MEDICAÇÃO TUDO FOI SUPERADO E LARGEI OS ESTUDOS, ME DEDIQUEI EM VÁRIOS HOBBIES E DESPORTOS. FUI MODÉSTA PARTE UM GRANDE MARCENEIRO ABENÇOADO POR JESUS, POIS PRODUZI OBRAS MAIS QUALIFICADAS QUE MUITOS CARPINTEIROS. PORÉM, DURANTE MINHA OPTADA SOLIDÃO DURANTE O CARNAVAL DE 1987, VIA PESSOAS ALGOZES QUE PENSAVA QUE FOSSEM FAZER MAL, FREQUENTAVA NOSSO BOTEQUIM E ACHEI QUE TRAMAVAM MALDADES CONTRA MIM. ADOECI NOVAMENTE E LAMENTAVA MINHA IMENSA ARTE TER UM FIM. HAVIA UMA CRUZ DE MADEIRA QUE NÃO ERA OBRA DE MINHA AUTORIA, MAS APESAR DE MERA, TINHA PARA MIM UM IMENSO VALOR, POIS REPRESENTAVA A MINHA DEVOSSÃO DE CRISTIANISMO DENTRO DO MEU CORAÇÃO. E LAMENTAVELMENTE UM IRMÃO MEU QUE HAVIA SE TORNADO EVANGÉLICO FANÁTICO A ROUBOU E DESTRUIO. E ISSO FOI O FIM. O MUNDO COM MINHAS OBRAS DE ARTE NÃO TERIA MAIS SENTIDO E MINHA FELICIDADE TERMINAVA. DOEI A MOBILIA, LIVROS, LONG PLAY, FITA K7 E VHS, ETC... A DUAS AMIGAS QUE NÃO MANTIVERAM ZELO E FIQUEI MELANCOLICO COMO TUDO TERMINAVA. ADOECI, PERDI A VONTADE DE VIVER E DESDE ENTÃO, APENAS VEGETO E APÓS TRÊS INTERNAMENTOS DEPRESSIVOS, CONTINUO FAZENDO TRATAMENTO AMBULATORIAL CONSEGUINDO ME REERGUER DAS CINZAS.

RECUPEREI DO MEU ACERVO ALGUNS LIVROS USADOS PORQUE ESTAVAM FORA DO MERCADO, MAS COM A SAÚDE DEBILITADO NÃO TENHO MAIS O AMPLO RACIOCINIO E SONHO DEIXAR MEU ACERVO PARA PRECEITOS COM ALGUM PARENTESCO E TOMBAMENTO DE PREFERÊNCIA NA MARINHA DO BRASIL.

 

MARTINS SAMPAIO (MARTINHO)NATAL, 10/11/2022 E 11/11/2022.