terça-feira, 27 de agosto de 2013

MINHA PRIMEIRA ATITUDE NOBRE, MESMO SENDO EU, UM ESTUDANTE IRRESPONSÁVEL



MINHA PRIMEIRA ATITUDE NOBRE, MESMO SENDO EU, UM ESTUDANTE IRRESPONSÁVEL

Ao professor: Washington,

Não fui em nada, um estudante responsável, no sentido de ter sido um estudante dedicado, aplicado, com a preocupação em querer tirar notas excelentes, nem mesmo, atencioso durantes as aulas, mas, apesar de todo minha malandragem, que talvez, por isso, sonhado em querer vida fácil, de “artista”, ao ócio, alheio aos sacrifícios,  suados e dignos de desempenhar êxito em tempo mais breve.
Conseqüentemente, com tanto acúmulo, necessário para aprender no muito que sonhei, embora sido estudante irresponsável, mas sensato, nunca portanto, haver desrespeitado qualquer professor, que durante todo período escolar me passaram de ano, até mesmo aqueles professores mais rigorosos, que tanto eu  temia e poderia simplesmente repetir de ano.   
Tenho conscientização disso, e conto nessa minha história, não omitindo qualquer desleixo meu , mas  me vangloriando, apenas no sentido, de que valeu à pena, independente de qualquer situação, porque o luxo, é a nobreza em ser humilde, e disposto, a superar a angustia de tudo que meu, talvez,  simplório coração, tenha sonhado, contentado, cotidianamente, indo com meus passos sob o brilho do sol ou pela noite clareada pela lua e as estrelas, disposto a todo labor, que possa consolidar o meu objetivo, mesmo  delirante, teimoso em não concordar com qualquer opinião que não acredite no resultado que pretendo favorecer ou mesmo seja simplesmente uma satisfação do meu âmago.
  Pois, não me graduei, simplesmente pela opção errada na época, sem estudado o necessário e também com as pretensões, que hoje, após, imensos obstáculos, e com toda idade que tenho, reflito, sendo mais racional, consciente de  toda estrutura, obtida lentamente,  e concluindo que dinheiro não é o essencial, pois o objetivo primordial, é plenitude, sobrevivência, harmonia, nobreza, sensatez, aprendizagem, compreensão, simplicidade, e tudo o mais que possa ascender, e ampliar a dignidade humana.
Quando eu estava no terceiro ano cientifico, aliás, sendo portanto, o período de conclusão do nível médio e pensando talvez, cursar uma faculdade,  também, durante outro turno, freqüentava um cursinho preparatório de vestibular.
 Tempos, em que ampliei meu acervo de livros, mesmo que desde cedo, longos anos atrás, eu habitualmente, comprava exemplares de publicações, pelas livrarias, bancas de revistas, mesmo protelando todo consumo de leitura, que pretendia,  e não disponho mais, para ter oportunamente, os assuntos necessários a revisões, ou esporádicas consultas.
Enquanto apenas por desleixo, durante uma avaliação de matemática, eu descaradamente, com a maior cara de pau que havia no colégio como se fosse naturalidade, então colar, espiando ou a observar, indo até a carteira do colega, sem nenhuma ética de minha pessoa.
Então, o professor Washington, que lecionava matemática e já havia sido também meu professor de física, durante o primeiro ano, e certa vez, quando eu procurava alguém, que não lembro quem, num ano anterior, portanto talvez no segundo ano, dito  ele,  então, me apontar como “malandro” ; aí então, o professor Washington quando ao ver eu colar, veio até mim, e disse:  “não ser preciso entregar a tal avaliação” , durante minha eventual irresponsabilidade.
E eu, não querendo ser reprovado, quando na conclusão do nível médio, folheei todos assuntos didáticos, através de consultas, pesquisadas em toda escolaridade básica, dos anos anteriores, jurando pra mim mesmo, tirar duas notas dez, durantes os próximos bimestres finais.
Aprendi e ensinei aos colegas, então, o conjunto dos números complexos, através de dois métodos. O exigido pelo vestibular e o que foi lecionado pelo professor Washington, no terceiro ano, sendo os radicais, e variados ângulos trigonométricos, com números decimais, obtidos numa consulta em tábua de logaritmos. Sendo também, permitido a utilização de calculadora em sala de aula. Mas, rigorosamente, eu calculava manualmente, toda aritmética e só então, em seguida verificava todo  resultado, com convicção na calculadora, onde apenas utilizava como conferência.
Obtive o êxito pretendido, com mérito e participação durante as aulas, com então, a nota dez, quando o professor aplicou as provas, respectivamente, a cada aluno questões diferentes para serem resolvidas, entregues num pedaço de papel, sem que pudessem ousar colar.
No bimestre final, a aplicação da prova foi durante um sábado, em que o professor, após longa demora não havia chegado no colégio, e eu acabei indo embora do colégio, por causa de uma dor de barriga, que defequei a roupa inteira antes de chegar em casa, ocasionado por eu não ter utilizado o banheiro do colégio na então necessidade fisiológica. 
Então, durante a semana, ao procurar o professor Washington, para portanto, ele   fazer uma prova individualmente comigo, pelo meu não comparecimento, aí fui perguntado, de quanto eu precisava para ser aprovado, e ele assim, me dá a nota necessária. Pedi, a nota seis, ser suficiente para somar as outras notas anteriores e ser aprovado. Recebi a nota para então concluir a aprovação na disciplina com toda dedicação e nobre gratidão ao ilustre e modesto professor Washington.

MARtin(s)(ho). outubro 2012.



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