quinta-feira, 31 de maio de 2018

UM TEMPO QUE SE FOI


UM TEMPO QUE SE FOI



Nossa casa no sítio

Era ao lado da estrada

No sentido a cidade onde nasci

Saudoso eu recordo

Com vontade de tudo ficar

E tudo ter de volta

Como voltando páginas de um livro.

Foram-se os anos

E foi-se um tempo em que os sonhos

Era tudo que se queria

Mas depois ter o que se passou

Tornou-se muito difícil pra gente

Viver assim com uma dor

De perdas do que nada tenha sido em vão.

Quem me trouxe a dor na verdade nunca amou

Nem nunca se dedicou ao lazer e entretenimento

Ou não venerou o mar

Nem o nascer e o terminar do dia

Não plantou árvores, mas destruiu as flores,

Os frutos, os encantos e sua sombra.

Vou assim amargando o silêncio

De não poder gritar a agonia de lamentos

Foram se todos. Não tenho a quem chamar

Apenas ficou o vago da escuridão

Num céu da noite sem estrelas nem luar,

Enquanto clamo a Deus um amanhecer

Que o sol possa ainda brilhar novamente.

E possa esquecer a todos que tiraram do meu coração

A alegria, o amor e a plenitude de seguir de pé.



Martinho


DE ONDE VENHO


DE ONDE VENHO



Venho lá do meu sertão,

Não tão longe,

Mas de saudosa infância

Ainda criança crescendo na metrópole regional

E por aqui continuo sonhando

sob a sombra da minha árvore

Que plantei e muitos quiseram cortá-la

Mas resisto com a poda

Para ainda florescer e brotar

Os frutos para nutrir

Os que me saudar cordialmente

Nas bênçãos de um novo dia.



Martins Sampaio




sexta-feira, 25 de maio de 2018

Lamentos e Murmúrio / A ELITE E A PLEBE


Lamentos e Murmúrio

Me roube, mas não me peça mais emprestado porque o prejuízo é maior.
Perdi emprestando gibis, livros, ferramentas, acessórios esportivos, acervo de projetos executados, long-plays, VHS, K7, DVD, CD e outros acervos pessoais, etc...
Martins Sampaio

A ELITE  E A PLEBE

Movido por meu sonho construtivo, a primeira vez em que votei, exatamente no ano de 1982 , tenso com meus primeiros delírios emocionais, votei PT, (por ter visto, escrito numa pichação sem ideia de ser um ato ilícito e  consequente criminoso, escrito o slogan: “trabalho, terra e liberdade", sem saber que era autoria de um movimento social), e depois mudei, votei posteriormente em diversos outros partidos, mas agora eu volto a ser eleitor do PT porque só reclama do Partido dos Trabalhadores, pessoas de classe média e outros  que tem altos cargos com remuneração elevada e amaldiçoando, condenando e censurando a classe social  do assalariado  e mais pobre que é prejudicado por grupinhos de pessoas falsas que vivem das tetas públicas com balelas e falsas acusações coagindo, ameaçando  livremente os mais vulneráveis sem que nenhum Órgão público faça reparação movido por leis corruptas de um parlamentarismo que só beneficiam infratores para agirem livremente com uma imensa lábia apoiada por um judiciário podre mantido por um legislativo que elabora leis tacanhas para um executivo apoiado por um parlamentarismo em cumplicidade de toda miséria humana num país de farta abundância como é o nosso Brasil e ainda a comentar altos impostos como por exemplo: elevar o imposto de renda absurdamente citado por exemplo pra 35% e que só foi discordado por parlamentares temendo o insucesso  da campanha eleitoral do ano seguinte de 2018 e a opulência da fortuna proveniente de exercícios políticos. 
(Martins Sampaio)
Natal, 21/08/2017.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

LONGE


LONGE

Quando eu sempre te quis
Você me deixava só
E só me acostumei
Talvez por isso,
Por nunca está em seus melhores momentos
Nada eu soube fazer
Nos seus piores momentos
Para ser solidário com a dor.
Mas, momentos difíceis,
Aprendi que tudo é pra gente superar
Tolerar com o tempo o que nada não é em vão
Para sobreviver e manter os sonhos
Perto do coração
E longe apenas tudo isso deixar pra trás
Tendo na saudade a felicidade
De encontrar alguém que entenda
Sem nenhuma mágoa quando a gente vai embora.
E te dizer que há sempre um ombro amigo
Para nunca virar às costas quando você
Estender as mãos e perto para contar
Que a presença de Deus ainda é maior
Como o florescer de um novo dia.

Martins Sampaio