quarta-feira, 24 de outubro de 2018

"SEJA FEITA A TUA VONTADE, ASSIM NO CÉU COMO NA TERRA."


A supremacia do ser que me instrui, maior é o brilho que arte, não desbota ao sol, nem menos  resistente  a umidade da chuva. Mas, o imenso esplendor é maior e tão simples a humildade, presente no coração de todos nós. Acredite em alguém, pelo menos em si mesmo, mas também lembrando que não estamos acima do bem e do mal, acima de ninguém, dividiremos as nossas tarefas e seremos racional, para erguer nosso olhar no nosso caminho a ver não só na terra a andar , mas também a ver numa só cor no horizonte o verde mar e  azul  céu , tudo horizonte. Vertical é a nossa ascensão. “Seja feita a tua vontade, assim no céu como na terra.”
18/01/2015
Martins Sampaio de Souza (Martinho)

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

terça-feira, 2 de outubro de 2018

DUAS AMIGAS QUE ME MOTIVARAM TENTAR O SUICIDO UMA VEZ Parte II (Complemento)








DUAS AMIGAS QUE ME MOTIVARAM TENTAR O SUICIDO UMA VEZ
Parte II (Complemento)

Com minhas desilusões amorosas, o momento mais difícil era conviver com Rose Núbia que durante uma vez, enquanto eu tomava moderadamente uma cerveja no meu quarto, perguntou: “quando eu iria me casar?” Eu em tom de brincadeira sem jamais pensar que a tonta iria levar a sério, respondi que seria com uma mulher que me sustentasse. Ela ficou desapontada pensando que isso era verdade e disse ainda: “vixe, vixe Home” Olhou bem para mim e eu fiquei sério. Eu respondi ainda brincando eu não sei não, dizem. Ela então perguntou: “se eu queria ser mulher?” fiquei em silêncio, jamais pensando que ela levasse tão a sério minha brincadeira.
Então ela ficou mesmo desconfiada e tentava me enciumar inutilmente com um tal George galanteador , mas era em vão e parecia mesmo demonstrar ter ciúme de mim com homens e não com mulheres. Era absurdo. Eu era jovem tímido, não conseguia ter ereção próximo dela devido a tamanha pressão. E então ocorreu o que já contei antes na primeira parte desse texto e rompi minha aproximação com ela.
            Segundo João Batista Ferreira Rabelo Neto, amigo nosso, ela falou pra ele que iria se casar com um rapaz, morar em Maceió porque eu era muito tímido. Isso é o que me recordo dele uma vez ter me falado, após eu romper nossos laços de amizade sem jamais termos namorado.
            Passei mais de trinta anos desiludido após essas desilusões amorosas, e me dediquei inteiramente no meu empreendedorismo. Havia largado o sonho de cursar engenharia mecânica na UFRN quando fui suplente após uma péssima redação e também péssima prova de língua portuguesa, fiquei desiludido jogando peladas de futebol com uma turma de adolescentes, turmas mais jovem que eu para aprender a jogar futebol.
            Posteriormente, me dediquei em diversos hobbies, marcenaria, voltei aos sonhos de ser escritor, quando minha irmã Maria Lúcia comprou um automóvel Fiat 147 L, fiquei passeando o tempo disponível e saia muito para passear com uma amiga cinco exatos anos mais jovem que eu, a Cláudia Patrícia (Tatal), filha de Ivanilda, colega do mestrado em antropologia em Pernanbuco  com minha irmã primogênita Maurina, amigas a há anos, a gente veraneava na casa dela. Íamos à praia, a shows, sempre como bons cordiais amigos.
            Cláudia, era solta na buraqueira, venerava carnavais, ia pra Recife, Olinda, Salvador, passeava em Maceió, onde a irmã dela Cristina havia ido morar e se casado por lá, vivia viajando pelo Brasil durante os seminários, pois foi aprovada em odontologia na UFRN e passeava muito enquanto eu sempre sonhava com meu empreendedorismo eu nunca me importava com os festivais que ela participava,  embora eu delirante apaixonado por ela, mas eu sempre sonhava e não conseguia uma companheira estava acostumado com o  nosso convívio cordial e uma vez, durante um carnaval ela me deixou sozinho ficou com um rapaz e há vi se beijando e eu apenas a observava, eu tinha vindo de um passeio recente de Fortaleza em 1986, tinha dançado por lá numa noite de forró, passeava muito na orla comendo batata frita, eu estava me recuperando de uma hepatite.
            Sempre quando nos cumprimentávamos ou despedíamos nos beijava mus no rosto, mas uma vez tentei roubar um beijo e ela entrou aborrecida comigo. Passei uns dias sem procurá-la até um dia que rompi o silêncio e a telefonei convidando para assistirmos a um show do cantor Cazuza no Palácio dos Esportes e fomos continuando apenas bons amigos.
            Mas, o difícil era que eu não me interessava em namorar ninguém. Ainda conheci uma outra jovem da minha idade no ônibus, quando puxei assunto, a Judyluzia (Judy) que era estudante do curso de medicina na UFRN e pensava que eu estava interessado por ela todas as vezes que eu a procurava e uma vez me deu um fora absurdo pra “não alimentar que não tinha chance” , foi ridículo pra mim e por teimosia insisti em continuar nossa amizade apenas com o propósito de mudar a ideia dela que eu não era tão fútil como ela talvez pensasse.
            Tive outras delírios emocionais em 1987 e recomecei tratamentos psiquiátricos  e me passaram uma medicação tão torpe que eu estremecia todo pelo chão parecia drogado,  repudiava o meu próprio corpo quase tentei o suicídio outra vez, mas me controlei eu havia mudado de psiquiatra, tinha deixado o Dr. Franklin Capistrano por um tal Dr. Formiga psiquiatra e clínico geral que me acompanhava num centro espirita que comecei a frequentar com o pai de Von Rommel que me levava e havia me sugerido tal tipo de tratamento, mas foi a pior coisa que me aconteceu. Acabei durante uma semana sido internado num hospital privado, localizado na Av. Jaguarari com Av. Presidente Quaresma e que depois virou uma maternidade e não consegui documentos que comprovassem nos arquivos, pois havia mudado de nome e só tinha documentos da maternidade, pois uma vez num momento de repúdio e ódio eu havia retirado o histórico de todos os tratamentos de saúde desde 1982 no hospital dos pescadores, e o Dr. Chaguinha Formiga que eu tinha tentado localizar em clínicas e no  Google em vão, só consegui uma vez uma notícia ouvindo o Programa do Duarte Jr. Na Radio Globo Natal , uma senhora comentando sobre ele num tal convento Santo Antônio e após muitos telefonemas em vão, consegui durante uma noite falar com ele, mas ele afirmou que não poderia fornecer declaração para a previdência social, pois não se recordava de mim, haviam muitos pacientes, já se faziam mais de trinta anos.
            Procurei o Dr. Franklin que afirmou se recordar mas quem poderia fornecer declaração seria o hospital quando perguntei sobre o meu internamento no Hospital Doutor João Machado, um dia durante um apartamento tomando medicação, no dia 09 de maio de 1993 e ele disse que quem poderia fazer a declaração seria o hospital. Procurei o arquivo através de telefone, fui muito bem atendido por uma Dona Marlene e forneci os dados e consegui a declaração para a previdência social. Após apresentá-la ao Doutour Franklin ele forneceu uma declaração que eu havia me tratado desde os vinte anos de idade por meus delírios. Só não consegui na Casa de Saúde Natal que estive em tratamento durante o ano de 2003, declaração que passei durante uma semana passando o dia e sendo medicado e retornando a noite para manter minha atividade de compromisso de jornaleiro em fazer a prestação de contas porque segundo me informaram nos arquivos só se encontrava de quem dormia lá.
            Totalmente desiludido em 1988 desfiz de todo acervo de marcenaria e pertences pessoais e presentei a Cláudia e dei uma mesa de cavalete com uma cadeira que Judy havia ficado encantada dizendo que era muito boa para estudar e então a presenteei e dei a estante de marcenaria a Cláudia meus discos vinil, fitas k7 , raquetes de frescobol, miniatura de xadrez que minha irmã Raimunda havia me presenteado trago do Rio de Janeiro, e fui totalmente desiludido para São Paulo morar e trabalhar com parentes me mantendo longe de tudo que havia sonhado com meu empreendedorismo e manter um lar com uma única companheira.
            Rose teve um momento de sensatez durante uma vez que eu havia saído com Maurina no automóvel de Maria Lúcia e havia faltado combustível no bairro de Capim Macio, próximo de uma Quitinete em que ela estava morando e ela sugeriu ajuda do esposo dela que cordialmente como nobre e sensato cavalheiro foi com a gente comprar combustível no automóvel dele e com uma técnica colocou o combustível pra nos tirar do automóvel estagnado. Lembro que uma vez, o consegui reconhecê-lo numa barraca de praia na praia de Cotovelo durante um domingo em que eu estava acompanhado de minha irmã Cássia e o ex concubina dela e fui até ele cumprimentá-lo como nobre cavalheiro.
            Quando eu estava em São Paulo, tomava muita chope, passeava bastante e trabalhava demasiado, mas não esquecia o meu apaixonado nordeste. Visitei o Anhembi, Shopping Center Norte, fui Santo André de trem, visitava constantemente o Centro Cultural São Paulo na Rua Vergueiro, no bairro do Paraíso, visitava a estação da Luz, Avenida Tiradentes, Parque do Ibirapuera, Avenida Rebouças no bairro de Pinheiros, Rua Augusta, Bairro de Santa Cecília, Rua Ypiranga e Avenida São João, Avenida Paulista, bairro da Liberdade, Feira aos domingos na Praça da República, Centro Cultural Bom Retiro, Parque da Luz, Visitei parentes carentes em periferia, telefonava bastante pra Cláudia e pra Judy. Vivia nos parques escrevendo cartas sonhadoras, cheguei a escrever uma longa carta pra Judyluzia que se encontrava no Recife fazendo residência de pós graduação em medicina, contando vantagens e balelas de êxito sexual que não haviam e enviei através de sedex, gastando todo meu salário pra tentar convencê-la do meu êxito de empreendedorismo após ter ficado na suplência do curso de engenharia mecânica na UFRN sem muita dedicação para os estudos.
            Quando regressei de São Paulo, Judy comentou que havia enviado um cartão postal de natal através dos correios, mas eu já havia retornado pra Natal e meu tio havia perdido e não me entregaram. De Cláudia, recebi o convite de formatura quando eu estava ainda em Sampa e enviei um cartão desejando êxito.
            Quando retornei de São Paulo, convidei uma noite para sairmos mas o carro quebrou quando sai e quando avisei, o irmão dela foi nos deixar e buscar numa pizzaria no CCAB SUL e durante o ano novo fomos com a família dela a praia.
            Depois o irmão dela passou num concurso em Brasília e ela foi com a família dela morar lá e se casou por lá, posteriormente enviei uns texto biográficos e ela fez um comentário desejando êxito e sugestões que ainda tenho guardado comigo desde 2001.
            Cláudia foi morar em Coruripe, Alagoas após aprovação num concurso da Fundação Nacional de Saúde, ficou menos atenciosa, saiamos pouco quando ela retornava e posteriormente foi fazer cursos na Europa na Bélgica onde foi bastante bem sucedida, vi a trajetória através de pesquisas no Google.
            Quando retornou para morar aqui em Natal, através de telefonema sugeri voltarmos a passear, mas ela disse está disponível pra um Íuri, perguntei quem era e falou-me que era um namorado. Fiquei em silencio surpreendido, ela ainda perguntou algo se eu estava na linha porque tinha ficado em silêncio, mas nada comentei. Fiquei melancólico, sem a cordial companheira que eu tanto havia sonhado, mas nada falei.
Uma vez rompi o silêncio, perguntei se ela queria ler umas memórias que eu havia escrito e fui deixar com a empregada Cláudia havia comentado que nunca mais havíamos saído, perguntou como eu estava e eu falei que estava super bem, ela falou que bom que ótimo.
            Algum tempo depois, folheado a Tribuna do Norte, vi um convite de falecimento com o nome de Cláudia e filhas, convidando para sepultamento do esposo Yuri Garcia Mascarenhas de Andrade, fiquei suspeitando ser ela mesmo, mas não sabia da trágica morte do esposo que deixou uma filha recém nascida. Fiquei sabendo que ele era médico após ouvir alguns comentários também.
            Após alguns anos, a mãe dela voltou a convidar pra mim ir com minha saudosa irmã a casa de praia falei que não podia sair por causa da minha dedicação como jornaleiro aos domingos.
Alguns anos mais tarde, a mãe dela me forneceu o telefone do apartamento dela que ela havia se mudado, mas nunca telefonei nem aceitei os convites pra ir pra casa de praia. Só voltei a telefonar uma vez quando uma pessoa falou que Cláudia não estava mais morando no tal apartamento, havia se mudado.
            Conheci como jornaleiro, uma doméstica de nome Boneca que arrastei minha asa até que a conquistei, mulher experiente da nádega grande, toda vez me deixava ereto, mas sem experiência apesar de toda minha idade, não conseguia penetração, era uma complicação, consegui uma única vez, mas tirei para não engravidá-la e uma vez com o pênis ereto, ela forçou tanto de lado que causou uma dor intensa nos testículos e não consegui mais ejacular fácil. Procurei um sexólogo através de consulta no catalogo telefônico que ficou bastante interessado com os textos que eu havia apresentado e comentado, solicitou exames de testosterona e prolactina. Mas deu normal. Apenas a prolactina havia uma alteração e ele sugeriu que qualquer coisa eu procurasse um endocrinologista. O sexólogo ficou interessado que eu a trouxe numa consulta conjunta, não cobraria nada por ela, mas ela não aceitou. E acabou se cansando de mim. Consegui transar com outra mulher mais experiente, mas ainda não consegui ejacular. Minha virilidade caiu do dia pra noite. Repentinamente. Meus testículos pareciam os de um touro e de repente pareceu encolhido parecendo um boi castrado como os que haviam no sertão do nosso sítio quando meu pai era agropecuarista. Comentei o assunto com diversos médicos, mas todos discordaram que jamais poderia ser alguém castrado durante uma relação sexual. Mas, a verdade é que o meu desempenho nunca mais foi o mesmo. E às vezes ficam tão encolhido que parece que não tenho mais testículos e a culpa é da dita cuja que forçou.
            Cláudia fez novo vestibular em estatística conseguindo a primeira colocação, fiquei sabendo após consultas no Google, há procurei para convidá-la para participar como voluntária do meu êxito como empreendedor autônomo aposentado, mas não tive notícias durante todas às vezes que telefonei para casa da mãe dela, não sei se é por causa de uma prótese quebrada que havia sido restaurada pela minha odontóloga e eu havia anexado junto com uns comentários e enviado pra ela, através do cordial jovem amigo Otávio Rabelo, que não tive notícias nenhuma apenas me devolveu ou se foi uma vez que telefonei pra casa da mãe dela comentando das falsas acusações da causa do processo que me roubaram no judiciário e eu havia tido um bate boca no faceboook com a perícia criminal que me fez falsas acusações de: “estelionatário” “ “parasse de aplicar golpes na praça” e ainda me ameaçou. E talvez eu comentando esse assunto, talvez ela tenha levado a sério.
            Meu advogado havia comentado que eu só iria me desgastar, Roberto Andrade, um cordial amigo, também comentou o mesmo, mas ainda vou procurar pessoalmente a Polícia Federal pra acusar o judiciário e o ITEP das falsas acusações e exigir reparação, responsabilizando o estado por maus funcionários e como repúdio postei fotos obscenas da ladra da advogada e do ITEP com o propósito de ridicularizar o judiciário estadual. Mas, desconheço os motivos de falta de atenção, pois éramos cordiais amigos e a última vez que nos vimos, foi durante a missa de sétimo dia de minha saudosa irmã Maria Lúcia, mas fiquei atento pra saber notícias do nosso sertão através de uma ex- vizinha que eu não havia reconhecido e Cláudia se afastou e nunca mais me retornou nenhuma notícia.
            Fiquei muito triste com Judy, uma vez quando ela fazia residência médica em Iputinga no Recife e eu havia ido de carona com minha irmã Cássia comprar um material de construção e eu tinha ido pra fazer uma visita na Livro Sete, na avenida sete de setembro no Recife e vi a mesa de cavalete que eu tinha presenteado a Judy, jogada num canto da cozinha e pintada num marrom horrível e era pra jamais ser pintado, fiquei triste e desapontado. Ela havia acabado com a arte que havia na mesa de cavalete e cadeira de madeira crua em pinho.

Martins Sampaio de Souza (Matinho), Natal, 02/10/2018; 16:26 horas. E 17:13 horas. E 23:31 horas.

 



           


DUAS AMIGAS QUE ME MOTIVARAM TENTAR O SUICIDO UMA VEZ Parte II (Complemento)








DUAS AMIGAS QUE ME MOTIVARAM TENTAR O SUICIDO UMA VEZ
Parte II (Complemento)

Com minhas desilusões amorosas, o momento mais difícil era conviver com Rose Núbia que durante uma vez, enquanto eu tomava moderadamente uma cerveja no meu quarto, perguntou: “quando eu iria me casar?” Eu em tom de brincadeira sem jamais pensar que a tonta iria levar a sério, respondi que seria com uma mulher que me sustentasse. Ela ficou desapontada pensando que isso era verdade e disse ainda: “vixe, vixe Home” Olhou bem para mim e eu fiquei sério. Eu respondi ainda brincando eu não sei não, dizem. Ela então perguntou: “se eu queria ser mulher?” fiquei em silêncio, jamais pensando que ela levasse tão a sério minha brincadeira.
Então ela ficou mesmo desconfiada e tentava me enciumar inutilmente com um tal George galanteador , mas era em vão e parecia mesmo demonstrar ter ciúme de mim com homens e não com mulheres. Era absurdo. Eu era jovem tímido, não conseguia ter ereção próximo dela devido a tamanha pressão. E então ocorreu o que já contei antes na primeira parte desse texto e rompi minha aproximação com ela.
            Segundo João Batista Ferreira Rabelo Neto, amigo nosso, ela falou pra ele que iria se casar com um rapaz, morar em Maceió porque eu era muito tímido. Isso é o que me recordo dele uma vez ter me falado, após eu romper nossos laços de amizade sem jamais termos namorado.
            Passei mais de trinta anos desiludido após essas desilusões amorosas, e me dediquei inteiramente no meu empreendedorismo. Havia largado o sonho de cursar engenharia mecânica na UFRN quando fui suplente após uma péssima redação e também péssima prova de língua portuguesa, fiquei desiludido jogando peladas de futebol com uma turma de adolescentes, turmas mais jovem que eu para aprender a jogar futebol.
            Posteriormente, me dediquei em diversos hobbies, marcenaria, voltei aos sonhos de ser escritor, quando minha irmã Maria Lúcia comprou um automóvel Fiat 147 L, fiquei passeando o tempo disponível e saia muito para passear com uma amiga cinco exatos anos mais jovem que eu, a Cláudia Patrícia (Tatal), filha de Ivanilda, colega do mestrado em antropologia em Pernanbuco  com minha irmã primogênita Maurina, amigas a há anos, a gente veraneava na casa dela. Íamos à praia, a shows, sempre como bons cordiais amigos.
            Cláudia, era solta na buraqueira, venerava carnavais, ia pra Recife, Olinda, Salvador, passeava em Maceió, onde a irmã dela Cristina havia ido morar e se casado por lá, vivia viajando pelo Brasil durante os seminários, pois foi aprovada em odontologia na UFRN e passeava muito enquanto eu sempre sonhava com meu empreendedorismo eu nunca me importava com os festivais que ela participava,  embora eu delirante apaixonado por ela, mas eu sempre sonhava e não conseguia uma companheira estava acostumado com o  nosso convívio cordial e uma vez, durante um carnaval ela me deixou sozinho ficou com um rapaz e há vi se beijando e eu apenas a observava, eu tinha vindo de um passeio recente de Fortaleza em 1986, tinha dançado por lá numa noite de forró, passeava muito na orla comendo batata frita, eu estava me recuperando de uma hepatite.
            Sempre quando nos cumprimentávamos ou despedíamos nos beijava mus no rosto, mas uma vez tentei roubar um beijo e ela entrou aborrecida comigo. Passei uns dias sem procurá-la até um dia que rompi o silêncio e a telefonei convidando para assistirmos a um show do cantor Cazuza no Palácio dos Esportes e fomos continuando apenas bons amigos.
            Mas, o difícil era que eu não me interessava em namorar ninguém. Ainda conheci uma outra jovem da minha idade no ônibus, quando puxei assunto, a Judyluzia (Judy) que era estudante do curso de medicina na UFRN e pensava que eu estava interessado por ela todas as vezes que eu a procurava e uma vez me deu um fora absurdo pra “não alimentar que não tinha chance” , foi ridículo pra mim e por teimosia insisti em continuar nossa amizade apenas com o propósito de mudar a ideia dela que eu não era tão fútil como ela talvez pensasse.
            Tive outras delírios emocionais em 1987 e recomecei tratamentos psiquiátricos  e me passaram uma medicação tão torpe que eu estremecia todo pelo chão parecia drogado,  repudiava o meu próprio corpo quase tentei o suicídio outra vez, mas me controlei eu havia mudado de psiquiatra, tinha deixado o Dr. Franklin Capistrano por um tal Dr. Formiga psiquiatra e clínico geral que me acompanhava num centro espirita que comecei a frequentar com o pai de Von Rommel que me levava e havia me sugerido tal tipo de tratamento, mas foi a pior coisa que me aconteceu. Acabei durante uma semana sido internado num hospital privado, localizado na Av. Jaguarari com Av. Presidente Quaresma e que depois virou uma maternidade e não consegui documentos que comprovassem nos arquivos, pois havia mudado de nome e só tinha documentos da maternidade, pois uma vez num momento de repúdio e ódio eu havia retirado o histórico de todos os tratamentos de saúde desde 1982 no hospital dos pescadores, e o Dr. Chaguinha Formiga que eu tinha tentado localizar em clínicas e no  Google em vão, só consegui uma vez uma notícia ouvindo o Programa do Duarte Jr. Na Radio Globo Natal , uma senhora comentando sobre ele num tal convento Santo Antônio e após muitos telefonemas em vão, consegui durante uma noite falar com ele, mas ele afirmou que não poderia fornecer declaração para a previdência social, pois não se recordava de mim, haviam muitos pacientes, já se faziam mais de trinta anos.
            Procurei o Dr. Franklin que afirmou se recordar mas quem poderia fornecer declaração seria o hospital quando perguntei sobre o meu internamento no Hospital Doutor João Machado, um dia durante um apartamento tomando medicação, no dia 09 de maio de 1993 e ele disse que quem poderia fazer a declaração seria o hospital. Procurei o arquivo através de telefone, fui muito bem atendido por uma Dona Marlene e forneci os dados e consegui a declaração para a previdência social. Após apresentá-la ao Doutour Franklin ele forneceu uma declaração que eu havia me tratado desde os vinte anos de idade por meus delírios. Só não consegui na Casa de Saúde Natal que estive em tratamento durante o ano de 2003, declaração que passei durante uma semana passando o dia e sendo medicado e retornando a noite para manter minha atividade de compromisso de jornaleiro em fazer a prestação de contas porque segundo me informaram nos arquivos só se encontrava de quem dormia lá.
            Totalmente desiludido em 1988 desfiz de todo acervo de marcenaria e pertences pessoais e presentei a Cláudia e dei uma mesa de cavalete com uma cadeira que Judy havia ficado encantada dizendo que era muito boa para estudar e então a presenteei e dei a estante de marcenaria a Cláudia meus discos vinil, fitas k7 , raquetes de frescobol, miniatura de xadrez que minha irmã Raimunda havia me presenteado trago do Rio de Janeiro, e fui totalmente desiludido para São Paulo morar e trabalhar com parentes me mantendo longe de tudo que havia sonhado com meu empreendedorismo e manter um lar com uma única companheira.
            Rose teve um momento de sensatez durante uma vez que eu havia saído com Maurina no automóvel de Maria Lúcia e havia faltado combustível no bairro de Capim Macio, próximo de uma Quitinete em que ela estava morando e ela sugeriu ajuda do esposo dela que cordialmente como nobre e sensato cavalheiro foi com a gente comprar combustível no automóvel dele e com uma técnica colocou o combustível pra nos tirar do automóvel estagnado. Lembro que uma vez, o consegui reconhecê-lo numa barraca de praia na praia de Cotovelo durante um domingo em que eu estava acompanhado de minha irmã Cássia e o ex concubina dela e fui até ele cumprimentá-lo como nobre cavalheiro.
            Quando eu estava em São Paulo, tomava muita chope, passeava bastante e trabalhava demasiado, mas não esquecia o meu apaixonado nordeste. Visitei o Anhembi, Shopping Center Norte, fui Santo André de trem, visitava constantemente o Centro Cultural São Paulo na Rua Vergueiro, no bairro do Paraíso, visitava a estação da Luz, Avenida Tiradentes, Parque do Ibirapuera, Avenida Rebouças no bairro de Pinheiros, Rua Augusta, Bairro de Santa Cecília, Rua Ypiranga e Avenida São João, Avenida Paulista, bairro da Liberdade, Feira aos domingos na Praça da República, Centro Cultural Bom Retiro, Parque da Luz, Visitei parentes carentes em periferia, telefonava bastante pra Cláudia e pra Judy. Vivia nos parques escrevendo cartas sonhadoras, cheguei a escrever uma longa carta pra Judyluzia que se encontrava no Recife fazendo residência de pós graduação em medicina, contando vantagens e balelas de êxito sexual que não haviam e enviei através de sedex, gastando todo meu salário pra tentar convencê-la do meu êxito de empreendedorismo após ter ficado na suplência do curso de engenharia mecânica na UFRN sem muita dedicação para os estudos.
            Quando regressei de São Paulo, Judy comentou que havia enviado um cartão postal de natal através dos correios, mas eu já havia retornado pra Natal e meu tio havia perdido e não me entregaram. De Cláudia, recebi o convite de formatura quando eu estava ainda em Sampa e enviei um cartão desejando êxito.
            Quando retornei de São Paulo, convidei uma noite para sairmos mas o carro quebrou quando sai e quando avisei, o irmão dela foi nos deixar e buscar numa pizzaria no CCAB SUL e durante o ano novo fomos com a família dela a praia.
            Depois o irmão dela passou num concurso em Brasília e ela foi com a família dela morar lá e se casou por lá, posteriormente enviei uns texto biográficos e ela fez um comentário desejando êxito e sugestões que ainda tenho guardado comigo desde 2001.
            Cláudia foi morar em Coruripe, Alagoas após aprovação num concurso da Fundação Nacional de Saúde, ficou menos atenciosa, saiamos pouco quando ela retornava e posteriormente foi fazer cursos na Europa na Bélgica onde foi bastante bem sucedida, vi a trajetória através de pesquisas no Google.
            Quando retornou para morar aqui em Natal, através de telefonema sugeri voltarmos a passear, mas ela disse está disponível pra um Íuri, perguntei quem era e falou-me que era um namorado. Fiquei em silencio surpreendido, ela ainda perguntou algo se eu estava na linha porque tinha ficado em silêncio, mas nada comentei. Fiquei melancólico, sem a cordial companheira que eu tanto havia sonhado, mas nada falei.
Uma vez rompi o silêncio, perguntei se ela queria ler umas memórias que eu havia escrito e fui deixar com a empregada Cláudia havia comentado que nunca mais havíamos saído, perguntou como eu estava e eu falei que estava super bem, ela falou que bom que ótimo.
            Algum tempo depois, folheado a Tribuna do Norte, vi um convite de falecimento com o nome de Cláudia e filhas, convidando para sepultamento do esposo Yuri Garcia Mascarenhas de Andrade, fiquei suspeitando ser ela mesmo, mas não sabia da trágica morte do esposo que deixou uma filha recém nascida. Fiquei sabendo que ele era médico após ouvir alguns comentários também.
            Após alguns anos, a mãe dela voltou a convidar pra mim ir com minha saudosa irmã a casa de praia falei que não podia sair por causa da minha dedicação como jornaleiro aos domingos.
Alguns anos mais tarde, a mãe dela me forneceu o telefone do apartamento dela que ela havia se mudado, mas nunca telefonei nem aceitei os convites pra ir pra casa de praia. Só voltei a telefonar uma vez quando uma pessoa falou que Cláudia não estava mais morando no tal apartamento, havia se mudado.
            Conheci como jornaleiro, uma doméstica de nome Boneca que arrastei minha asa até que a conquistei, mulher experiente da nádega grande, toda vez me deixava ereto, mas sem experiência apesar de toda minha idade, não conseguia penetração, era uma complicação, consegui uma única vez, mas tirei para não engravidá-la e uma vez com o pênis ereto, ela forçou tanto de lado que causou uma dor intensa nos testículos e não consegui mais ejacular fácil. Procurei um sexólogo através de consulta no catalogo telefônico que ficou bastante interessado com os textos que eu havia apresentado e comentado, solicitou exames de testosterona e prolactina. Mas deu normal. Apenas a prolactina havia uma alteração e ele sugeriu que qualquer coisa eu procurasse um endocrinologista. O sexólogo ficou interessado que eu a trouxe numa consulta conjunta, não cobraria nada por ela, mas ela não aceitou. E acabou se cansando de mim. Consegui transar com outra mulher mais experiente, mas ainda não consegui ejacular. Minha virilidade caiu do dia pra noite. Repentinamente. Meus testículos pareciam os de um touro e de repente pareceu encolhido parecendo um boi castrado como os que haviam no sertão quando meu pai era agropecuarista. Comentei o assunto com diversos médicos, mas todos discordaram que jamais poderia ser alguém castrado durante uma relação sexual. Mas, a verdade é que o meu desempenho nunca mais foi o mesmo. E às vezes ficam tão encolhido que parece que não tenho mais testículos e a culpa é da dita cuja que forçou.
            Cláudia fez novo vestibular em estatística conseguindo a primeira colocação, fiquei sabendo após consultas no Google, há procurei para convidá-la para participar como voluntária do meu êxito como empreendedor autônomo aposentado, mas não tive notícias durante todas às vezes que telefonei para casa da mãe dela, não sei se é por causa de uma prótese quebrada que havia sido restaurada pela minha odontóloga e eu havia anexado junto com uns comentários e enviado pra ela, através do cordial jovem amigo Otávio Rabelo, que não tive notícias nenhuma apenas me devolveu ou se foi uma vez que telefonei pra casa da mãe dela comentando das falsas acusações da causa do processo que me roubaram no judiciário e eu havia tido um bate boca no faceboook com a perícia criminal que me fez falsas acusações de: “estelionatário” “ “parasse de aplicar golpes na praça” e ainda me ameaçou. E talvez eu comentando esse assunto, talvez ela tenha levado a sério.
            Meu advogado havia comentado que eu só iria me desgastar, Roberto Andrade, um cordial amigo, também comentou o mesmo, mas ainda vou procurar pessoalmente a Polícia Federal pra acusar o judiciário e o ITEP das falsas acusações e exigir reparação, responsabilizando o estado por maus funcionários e como repúdio postei fotos obscenas da ladra da advogada e do ITEP com o propósito de ridicularizar o judiciário estadual. Mas, desconheço os motivos de falta de atenção, pois éramos cordiais amigos e a última vez que nos vimos, foi durante a missa de sétimo dia de minha saudosa irmã Maria Lúcia, mas fiquei atento pra saber notícias do nosso sertão através de uma ex- vizinha que eu não havia reconhecido e Cláudia se afastou e nunca mais me retornou nenhuma notícia.
            Fiquei muito triste com Judy, uma vez quando ela fazia residência médica em Iputinga no Recife e eu havia ido de carona com minha irmã Cássia comprar um material de construção e eu tinha ido pra fazer uma visita na Livro Sete, na avenida sete de setembro no Recife e vi a mesa de cavalete que eu tinha presenteado a Judy, jogada num canto da cozinha e pintada num marrom horrível e era pra jamais ser pintado, fiquei triste e desapontado. Ela havia acabado com a arte que havia na mesa de cavalete e cadeira de madeira crua em pinho.

Martins Sampaio de Souza (Matinho), Natal, 02/10/2018; 16:26 horas. E 17:13 horas. E 23:31 horas.