sábado, 31 de agosto de 2013

OS PRIMEIROS PASSOS BUROCRÁTICOS PARA O ESPAÇO CULTURAL



OS PRIMEIROS PASSOS BUROCRÁTICOS PARA O ESPAÇO CULTURAL

Quando eu tentava em vão na época, com dificuldades por motivos burocráticos, em contato com uma instituição da prefeitura, para ter concessão publica de acesso para assim conseguir com os distribuidores de revistas, o meu cadastro como jornaleiro, e liberação para realizar uma feira itinerante, e eu estava próximo ao prédio, a espera de uma pessoa responsável pelo assunto de tentar resolver no órgão da secretaria e eu ansiosamente, aguardando alguém atender a minha solicitação.
            Então, exposto a sombra de um talvez bordel ou lugar de reduzida expressão que não consigo expressar, uma suposta meretriz me fez convite obsceno que com toda minha inexperiente sexualidade e mesmo sem nenhuma atração sexual pela fútil mulher eu apenas disse algo que estava tentando resolver assuntos de serviço no prédio da instituição pública que ficava próximo do lugar em que eu aguardava , se não me engano numa sombra de uma calçada, onde ela surgiu e veio até eu. Isso aconteceu e o comediante dessa história, é que se na lógica eu tivesse aceito, eventualmente eu teria então que pagar pela fruta, de uma tal  fulana,  como “mercadoria” , que mesmo ela me pagando eu não queria.  Se pensar, em sexualidade como mercadoria, é uma desgraça que deixa a nobreza sem graça.
            E sobre o assunto de sexualidade que enfatizo como conclusão, é que quando eu era jovem pensava em conseguir um amor platônico com a ilusão de paixões que a falta de uma percepção sazonada causa e  também ser bem sucedido no que sonhei construir. Concluindo portanto, um sentimento egoísta nos meus relacionamentos com a coletividade.
            Portanto, com meus cinqüenta anos de idade, no momento penso apenas em  ser construtivo e objetivo em  concretizar o que sonhei durante o tempo que me for permitido  em fazer algo para ampliar o mundo com a benção de Deus e eu possa dormir em paz com a fadiga do cansaço no dia a dia, para quando acordar, eu puder caminhar acreditando em aperfeiçoar as minhas atitudes...
            A interpretação de galanteios, charmes e sensualidades, envaidecidos sem naturalidade, de nós seres humanos precisam mais de uma atitude de repudio, e evidenciar o pudor como fator essencial a ética do que acredito ser a construção de bom senso numa família. Evidente que haverá espaço para um sorriso  por alguma  ternura ou gafe, onde haverá de se manter a seriedade no sentido de conscientização de não ser algo pejorativo.

(Martins Sampaio de Souza. Natal, 17 de Dezembro de 2011)
           

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