quinta-feira, 29 de agosto de 2013

ASCENSÃO HUMANA



ASCENSÃO HUMANA

Ao Doutor: J. B. R. N. ,
            Pareço estouvado, mas não desleal.

Um homem quando talvez erre, quando cresce, aprende a justificar, se talvez tenha errado.
E quando acontecendo de ter a humildade de reconhecer os próprios erros, em análise ampla, percebe que isso também é natural, em toda aprendizagem.
Quando éramos jovens, com meu modo rude, (que ainda hoje tenho conscientização, o quanto sou insensato às vezes, por tensão emocional, mas estou conseguindo me controlar mais e não ser tão insensato, quanto eu às vezes pareça.). Portanto eu o deixei sozinho na praia, mas não foi por maldade nenhuma. Lembro! (que parece que com a sua demora, eu tenha concluído na época, que você tivesse seguido uma outra direção no desfrutar do lazer, pela praia, durante aquele final de semana. Afinal você estava com as mesmas ilusões das paixões que todos nós quando somos jovens temos e portanto, havia ido procurar uma jovem, por quem tanto fazia o seu coração saltar do peito, numa determinado período da época adolescente.)
Em síntese, não tive nenhum propósito de abandoná-lo sozinho e ter vindo embora, nem também estou querendo me desculpar simplesmente porque você tenha tido uma graduação com êxito de remuneração ou algo mais. Pois se fosse assim, eu estaria me justificando por remorsos que não é verdade, porque tô com minha consciência tranqüila e se também fosse simplesmente pelo êxito do seu desempenho social, que tenho conhecimento, e concluído que foi por mérito próprio e triunfo do esforço de sua dedicação.
Portanto, se fosse apenas por esse motivo eu esclarecer o que aconteceu, então eu estava sendo fútil e bajulador, mas como me expresso em relação ao fato,  não são esses motivos, se fosse também seria banal, etc...
Outro motivo, em que talvez eu pareça ter sido rude e insensato com você , quando eu não quis ser padrinho da sua filha primogênita, eu comentei ao E. , (que era um assunto diretamente que eu tinha para contar primeiro a você. Mas, tudo bem), quando por intermédio dele, te convidei para você aparecer no nosso! Espaço cultural, onde todos são presença de testemunho, no desempenho do projeto que apresento e se existe eminência no que construo, é porque sou um solitário numa multidão, nunca tive nenhuma namorada quando eu quis, e concluo que as paixões tem sido ilusões quando se é jovem.
Não tenho mais nenhuma ilusão afetiva e se eu tivesse tido alguém quando fui moço, eu estaria numa cadeia por não pagamento de pensão alimentícia, teria talvez tido uma família desestruturada e não teria tido a dedicação útil que pretendo e apresento a nossa Feira!, subdividida em espaço cultural, etc...
Deus me abençoou com o que acredito e mostro o resultado, pois eu estava errado com todas as paixões que tive quando fui moço. Foram ilusões, o tempo supera tudo e meu sonho será consolidado para ter espaço para quem quer que seja, independente de classe-social, e não moverei nenhuma palha, contra quem quiser desmoronar. Independente de se for o vândalo, um subnutrido ou robusto destruidor, não me igualarei  em nada, a covardia de algum eventual fanfarrão.
Tudo será permitido, pois sei o quanto a gente às vezes blasfema ou lamenta, mas é natural no ser humano e seja o que acontecer, num momento eu ficarei em silencio, porque Deus!, está em todos os instantes!, independente da dor em nossa angústia do corpo ou da alma.
B. !, você não sabe o quanto sou grato por ter me ensinado o xadrez!. Se eu tiver como retribuir de modo compatível com minha situação, então você me solicite o que quiser, se eu puder, será acessível atender de modo breve ou no futuro quando Deus me permitir atendê-lo, porque naturalmente nossa eficiência em tudo depende da benção de Deus.
Admito eu ter errado apenas quando obtive remuneração pelo serviço de ter confeccionado a execução de uma estante em marcenaria, (exceto a autoria do projeto, pois foi cópia, você sabe),  quando na época com tantos hobbies entre múltiplos assuntos que aprecio cotidianamente.
Também, em reflexão, justifico que só cobrei pelo serviço porque acreditei que você tinha condição porque trabalhava numa instituição pública e tinha um desempenho burocrático e social. Mas, não estou tão certo disso. Você era jovem, devia tá reduzindo gastos para ter num lar e obter aquisição da casa própria, onde como manter a nobre e responsável manutenção como patriarca de sua família e prole.
Admito talvez ter errado portanto, porque cada qual é quem sabe da própria situação e em tudo seja o que for, só temos Deus como testemunha.
Estas palavras, te dedico cordialmente! Pretendo te entregar, uma cópia do manuscrito, porque não confiei em digitar quando escrevendo diretamente no computador. Onde , possa ser possível, ocorrer uma eventual pane e então, é o melhor que posso fazer anexo a quando puder eu mesmo digitar esse assunto e também terceirizar uma cópia digital em CD para também te dar, quando eu conferir letra de cada palavra no manuscrito que para a leitura ser mais acessível, então digitado e impresso onde quiser.
Minhas palavras, é o melhor que posso te retribuir no momento, em minha gratidão por ter sido lecionado o jogo de xadrez.
Mas as outras coisas do meu acervo serão gratuitas também para você, ou seja quem for, porque dinheiro não é tanto o suficiente, porque mesmo que amplie conforto, mas o fundamental é o nosso equilíbrio e a simplicidade, para o pouco que se tenha, tornar imenso , mostrar o quanto é grande o coração de um homem quando ama a natureza e consciente da benção de Deus, em tudo é grato e cordial, apesar do que pareça ser insensato.
Dedico cordialmente, portanto impresso esse meu vocabulário exato a você, Doutor J. B. R. N. , as modéstias palavras de um carroceiro, desdentado, careca e cordial, apesar de nossas divergências amistosas quando éramos jovens.


Martins Sampaio de Souza. Natal, 25 de julho de 2012. 04:15 horas.

Digitado: 19:30 horas de 25 de julho de 2012. Por: Martins, (Martinho).


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