sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

PAPO DE BOTECO




PAPO DE BOTECO

Onde moro, quem é graduado se diz na rua e no boteco é  nobre, é elite e o tal
Com um grupinho de puxa saco
Quem não é assim, então, pois é: plebeu, comentado no assunto como sendo o sujeito um “vagabundo” e vai um contando proezas, vanglória, e outras vantagens...
O “rico” quando então paga quando quer
Se não o pobre quando pode ou ludibria e difama porque muita conversa ele quer
E o “ruim” é sempre a gente
Inadimplente só tem mesmo é: eu que sou
Nos desenhos do meu tempo
Quem tinha o barrigão era qual o rei do lugar
Numa prover barbaridade
Mas pra esquecer melancolia
No carnaval momo é o nosso rei de todos nós
Na mímica muita química, muito álcool pra combustível muito queimar caloria.
Pois a chama acesa termina na fogueira de São João
Que logo São Pedro também anima
Mandando uma chuva fina no chão aquecido
E florescer um campo fértil e nutrir toda multidão.
Madame mete o grito e logo vem um espanto
Quer tanto e eu tonto atendo
Por que do céu tem muita fartura pra brotar no chão o pão
Ver se ver tanta vitalidade!!!...
Madame mete o grito e logo então fica tudo dito.

27/02/2015
22:37 horas
Martins Sampaio de Souza (Martinho)



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