terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

ARMA NUM CENÁRIO COM UM SLOGAN E CITAÇÃO



ARMA NUM CENÁRIO COM UM SLOGAN E CITAÇÃO
           
Em 1978, durante o horário vespertino eu assistia pela Rede Globo de Televisão, a clássica novela “A Escrava Isaura”, adaptada da Obra de Bernardo Guimarães, enaltecido, interpretado pela gloriosa atriz Lucélia Santos.
Os demais colegas adolescentes comentavam de modo pejorativo, censurando porque eu largava as brincadeiras recreativas no pioneirismo do bairro onde ainda moro, exclusivamente para minha audiência numa veneração para ver a novela “A Escrava Isaura”.
Lembro ter visto durante uma cena de algum capitulo da novela “A Escrava Isaura”, o Capitão do mato colaborando com o capataz ao exibir uma arma antiga apresentando no cenário colonial, algozes demonstração da força bruta numa ameaça a servidão com castigos desumanos.
Então, durante o ano de 1983, quando eu fui numa visita a minha terra natal Pau dos Ferros/RN, num sábado, dia em que acontecia a feira da cidade, encontrei uma arma artesanal, lembrando semelhante réplica da arma que eu havia visto pela primeira vez através da respectiva novela. E então, ao me interessar em comprar a respectiva arma, oriundo de fabricação artesanal, do sertão Cearense segundo fui informado pelo vendedor e assim comprei, sem nenhum conhecimento de perigo ao andar na época simploriamente, circulando com a arma, nas minhas mãos, pois as compras de feira não tinham embrulho.
Lembro que numa certa vez, no bairro onde moro, um sujeito cobiçador dos meus pertences me pediu emprestado e o mesmo sem querer me devolver só me entregou após muita insistência minha e percebi quando ele me entregou a arma conter o cano entupido por socar papéis, supostamente suspeito talvez como se fosse cobrindo pólvora numa algoz armadilha de retaliação contra mim, e involuntariamente eu fosse ser vítima das atitudes mordaz do tal sujeito.

Eu tinha escrito no cabo da arma o meu nome com um pirógrafo como pertence e pretendia expor no cenário cultural com um slogan de minha autoria e também com uma citação: O bom de uma arma é nunca necessitar usá-la...
Recordo que eu havia deixado exposto tal arma com minha citação, num expositor nos tempos em que ainda existia mercearia anexa na minha atividade como jornaleiro. Mas, tal arma sumiu como alguns demais pertences meus e também algumas obras de minha histórica dedicação na trajetória do meu empenho cotidiano.

24/02/2015
Martins Sampaio de Souza

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