sábado, 27 de dezembro de 2014

OUTRAS SAUDOSAS MEMÓRIAS E VERANEIO DURANTE A COMEMORAÇÃO NATALINA, EM DEZEMBRO DE 1979



OUTRAS SAUDOSAS MEMÓRIAS E VERANEIO DURANTE A COMEMORAÇÃO NATALINA EM DEZEMBRO DE 1979

Outras Saudosas Memórias

Primeiramente, faço um breve esclarecimento de uns textos anteriores que já escrevi, e, portanto, que na minha memória, a lembrança mais remota de quando, talvez certamente eu tenha começado e frequentado a livraria Cooperativa do MEC, sido então no ano de 1977 e me parece que foi eu mesmo quem comprou os livros de inglês do 1º ano do antigo curso cientifico, atualmente nível médio, pois a nossa professora Zezé, (assim, era o carinhoso ou modesto pseudônimo do verdadeiro nome de Maria José Leal),  professora minha também desde as 7ª e 8ª séries e ela, havia sugerido que fosse comprado com a união de todos os alunos para obter um preço mais acessível.
 Éramos a turma do 1º ano “H”, única turma dos primeiro ano que se localizava no térreo, mais exatamente, na ponta do formato arquitetônico da letra “X” do saudoso colégio Atheneu, do lado da confeitaria Atheneu, numa esquina não sei por nome da rua diagonal e também com uma outra e ainda a esquerda entre a Rua Campos Sales.  A rua do lado direito ainda é a Potengi, mas a do lado esquerdo, embora conheça bem, fica para quando futuramente eu andar pelo bairro de Petrópolis, ocasionalmente sendo mais raro atualmente, se não me esquecer de eventualmente conseguir observar qual é o nome da rua na esquerda do colégio e da entre a rua diagonal.  
Era uma turma mais sazonada o nosso primeiro ano “H” e não havia tido votação para escolha de um líder de turma e embora com humildade reconheça que o menos sazonado era então eu. E fui quem arrecadou o dinheiro entre os demais colegas, para a compra dos livros de inglês. E uma vez, quando escrevi sobre esse assunto, consciente de cumprido o fato com ética em relação aos nossos colegas e citei não tido a lembrança exata de quem tenha feito a compra dos livros, se havia sido eu ou apenas entreguei o dinheiro a professora Zezé, para realizar a compra na cooperativa do MEC. Mas, me parece que foi eu mesmo quem fez a compra dos livros e sido então, talvez, na época a lembrança mais remota de quando comecei a frequentar a extinta livraria do MEC.
 Porém, relendo esse texto, antes de divulgar publicado na mídia eletrônica,  consegui me lembrar que foi muito antes, desde quando migrei do sertão, em 1975, quando haviam uns cadernos escolares com a sigla do MEC escrito na cor branca sobre uma pintura azul ou amarela nuns cadernos a preço mais acessível, a época mais provável quando conheci a cooperativa livraria do MEC. Não tenho muito convicção de ter conhecido antes de fixar residência aqui em Natal.
Também lembro mais exato a época de quando começaram as minhas primeiras leituras Disney, sido portanto durante as férias de 1973 e minha mãe tinha a preocupação, receiosa de no ano seguinte, no inicio da volta as aulas e  no Ginásio Estadual 4 de Setembro eu fosse menos aplicado por causa dos quadrinhos que substituíram as leituras dos contos de fada, popularizadas pelos Irmãos Grimm, desde as fábulas introduzidas pelos antigos escritos do latim como Esopo e posteriormente também Jean de La Fontaine.
Na época de final de 1973 e início de 1974, começo de inverno no nosso sertão e fomos ainda nas férias para o sitio, pois como sempre fomos pobres denominávamos sitio e não “fazenda” a área rural da nossa família e parentes. A venerável riqueza eram a vegetação nativa, uns lajedos de pedra e a antiga casa, rodeada de árvores uma média aproximada de 20 e que davam uma imensa sombra e que eram os pereiros, e figueira (que não era a frutífera, mas brotava um pequeno caroço vermelho), e também um curral, com cheiro de estrume em que eu acordava na madrugada ainda escura antes do alvorecer, para tomar leite cru e morninho com a ainda recente espuma tirado do peito da vaca por meu pai e colocado no copinho de alumínio com aselha, comprado na feira da minha terra natal Pau dos Ferros, que era no dia de sábado. Lembro saudoso que eu havia levado a minha coleção de revistas em quadrinhos e a leitura deitado, numa rede e da nossa irmã, visitando durante as férias, a saudosa Maria Lúcia que varreu, tipo uma faxina na casa empoeirada, pois  a casa estava fechada durante o tempo de estiagem e  que ela já estudava em Natal e também morava e trabalhava num jardim e externato duma parente nossa no bairro de Neópolis.
Não possuíamos mais o jeep verde mar, nem também uma carroça de dois bois, sendo um branco e um amarronzado quando eu ainda era mais criança, com talvez uns sete ou oito anos de idade e era elevado o sentimento no meu coração com a modesta carroça, o cheiro sagrado quando o boi defecava puxando a carroça, durante as madrugadas, partindo de Pau dos Ferros até o sítio com alguns dos nossos primos que migraram para São Paulo sem uma dedicação escolar.
Outro assunto também que escrevi e eventualmente eu tenha esquecido de citar das extintas lojas de ferragens aqui em Natal, foi  me parece, não encontrei ainda a nota fiscal, então não lembro tão exato se foi na Loja Galvão Mesquita, ou CODIF e não  talvez Queiróz Oliveira,  na Rua Doutor Barata, no bairro da Ribeira, onde comprei as três primeiras chapas de zinco, entre o final de 1986 ou início de 1987, para executar meus primeiros outdoors, mas que só confeccionei  mesmo no início de 1990, pois tive um delírio emocional durante o carnaval de 1987 quando estava começando a confecção de executar essa tarefa e foi protelado e portando só realizando posteriormente  no início de 1990. Também, nos anos 90 entre anos 2000, comprei umas outras chapas para executar outdoors na GERDAU, sugerido por um vendedor e representante, que morava aqui no bairro de Candelária. E mais recente, após uma informação por contato telefônico atual com a GERDAU, a uns dois ou aproximados três anos, recente fui indicado para fazer uma compra como varejista numa Comercial  BR 101, localizada numa BR de Parnamirim.

Veraneio Durante a Comemoração Natalina em Dezembro DE 1979

Durante o período natalino, em dezembro de 1979, fomos veranear, viajando num fusca branco ano 1978 de minha irmã primogênita que conduzia o veículo, iamos acompanhados, de uma prima nossa que havia migrado com os pais, morado no centro-oeste e sudeste e retornado ao nosso sertão nordestino e uma jovem de 19 anos de idade, a Cristina Lúcia que cursava na época Engenharia Química na UFRN e que a conheci e  também sendo filha da senhora colega de minha irmã dona da casa onde íamos comemorar o natal no litoral norte, em Barra de Maxaranguape.
Chegando em Barra de Maxaranguape, também conheci as outras duas irmãs de Cristina Lúcia que são: Cristiane Elizabeth e a caçula Cláudia Patrícia e também os avós maternos delas e o pai e sendo então os familiares de Cristina Lúcia que é a mais velha, nascida logo no inicio,  dia 01 de novembro de 1960 e a irmã dela, do meio entre as outras duas,  a Cristiane Elizabeth, nascida não sei o dia do mês de fevereiro de 1964 e cursaria no ano seguinte que logo iria começar o segundo ano cientifico e a mais nova, nascida em 12 de novembro de 1966 e iria cursar a 7ª série, ambas no Colégio Nossa Senhora das Neves. Cristina Lúcia deixou o curso de Engenharia Química e mudou para Psicologia, após aprovação num outro vestibular e cursou no inicio de 1980, na UFRN até transferir para outro estado do nordeste, na capital do estado em Alagoas, onde fixou residência e raras vezes de tê-la encontrado posteriormente, lembro então, apenas uma breve saudação simplesmente de cumprimentar.
 Já em férias do colégio quando eu tinha concluído o 3º ano cientifico, exemplarmente aplicado no segundo semestre, nas disciplinas em Matemática e de Desenho quando sido lecionado meros fundamentais assuntos de Geometria Plana e em Física, o assunto de Termologia, não lembro se estudamos Óptica nesse tal ano, pois no  colégio na época, o assunto de eletricidade foi exigido e lecionado no ano anterior durante o segundo ano, no colégio Atheneu e pretendia cursar Engenharia Mecânica e que na época o vestibular era no inicio do ano em janeiro de 1980.  Mas, havia abandonado o cursinho do Hipócrates em dezembro, pois minha irmã primogênita inventou de me ensinar a dirigir automóveis, pois na época não eram obrigatório fazer autoescola e me desestimulei sem me dedicar pro vestibular.   Pois, uma outra irmã nossa estava ausente no Rio de Janeiro,  durante alguns meses aprimorando uns assuntos remunerada toda estadia pela repartição municipal onde trabalhava na época aqui em Natal.
Eu então queria mesmo era dirigir, não faltaram instrutores voluntários para mim e lembro que uma vez arrebentei a lateral e foi preciso consertar o muro e mudar a porta e também a fechadura de um lado, o direito da porta que antes era uma única  chave para as duas portas, o tanque de combustível e a ignição do chevete branco, ano 1978 e que ficou sem uma fechadura original do lado direito, pois eu tinha colidido com o muro da garagem da nossa casa, perturbado com um cachaceiro que tanto olhava e cometi a barbeiragem.
Sem ter intensamente não me dedicado pro vestibular, logo na primeira prova de português e redação, um concorrente do mesmo curso que não sei por qual motivo, discutimos e fiquei tenso, antes das provas, na sala onde foram aplicadas as provas e na conferencia do resultado dos gabaritos foram uma decepção, pois só acertei 08 questões na prova de português, fiz uma péssima redação e só consegui dar o troco no dia seguinte, na prova de matemática, acertando numa média entre 23 ou 28 das 40 questões. E que mesmo assim obtido uma média não compatível para aprovação. O tal sujeito com quem eu havia discutido não era do meu convívio, mas conhecia porque ele também tinha sido estudante de uma outra turma do colégio Atheneu e sentava na frente da turma do cursinho na mesma sala da área tecnológica do cursinho no Hipócrates e eu  sentava atrás na  “bagunça” , mas tinha conhecimento do que era lecionado como também alguns dos colegas que se sentavam na turma atrás nas carteiras próximo a parede com as janelas ventiladas. Não lembro se havia raras vezes em que fechavam tudo para ser ligado o ar condicionado, não lembro bem desse detalhe. Talvez ele me considerasse rival, pelo mero motivo de que eu pretendia o mesmo curso e sendo um forte concorrente nas disciplinas tecnológicas, ele certamente havia tomado conhecimento do meu desempenho de competência no colégio. O nome do tal sujeito, um mossoroense, era Araújo, chamava-se assim, nunca soube o primeiro nome, mas ele tinha uma educada, simpática e sensata irmã a Liége e que havia sido aprovado no curso de Psicologia na UFRN.
No ano seguinte, pratiquei remo no primeiro semestre no Esporte Clube de Natal e segundo semestre de 1980 fiz o incentivo do cursinho no Dinâmico que era localizado na rua Felipe Camarão e não estudei tanto, pois pensei em me dedicar em ser escritor que já havia pensado desde minha infância e, após umas lúdicas e descontraídas aulas de literatura do cursinho, larguei tudo e não estudei mais nada e o pouco que sabia esqueci.  Tenho o meu desempenho do segundo vestibular em janeiro de 1981, pois a UFRN , me mandou através de envio postal minhas notas. Lembro que deste vestibular, mesmo também não me dedicado tanto, desleixando mais no final do ano, mas fui bem sucedido na disciplina de química, acertando todas as questões de orgânica que tinha amplo conhecimento e me custou muito quando errei dois assuntos que eu tinha também um breve conhecimento noutras respectivas disciplinas.  E isso foi fatal para ser então reprovado. Que foram um assunto das vozes verbais na prova discursiva de português, mas que no tal momento, não consegui lembrar, mas me recordo exatamente ter estudado ainda no curso  fundamental no tempo do meu primário com 08 ou 09 anos de idade na escola do Circulo Operário na minha terra natal Pau dos Ferros. E o outro assunto foi da prova de matemática que embora eu tivesse amplo conhecimento de todos os assuntos de funções, mas no dito momento me ocorreu uma eventual dúvida num lapso sobre a posição do lado da concavidade (se para cima ou para baixo), da parábola da função do 2º grau, cuja solução numérica do conjunto dos números reais, dependendo do resultado no gráfico onde a posição da parábola é relativo ao sinal contrário ao do coeficiente do quadrado da incógnita. Fiz tudo corretamente os cálculos algébricos, porém optei errado no meu embaraço relacionado a posição da concavidade da parábola.
Em janeiro de 1982 ainda fiz um terceiro vestibular em vão, sem nem tanto desempenho, até mesmo em me esforçar em lembrar os assuntos de quando estudado em meras e didáticas folheadas, há tempos quase quatro anos, pois estava envaidecido como um fútil jovem com ilusões de paixões que foram em vão sem nada elevado de saudoso para acrescentar.  Pois, havia voltado a praticar remo no segundo semestre de 1981, no Centro Náutico Potengi.
Posteriormente, passei um tempão sem folhear nenhum livro didático dos tantos que eu ainda tinha, embora já começado o desfalque dos primeiros sido emprestados, durante uma vez, na minha ausência, por minha mãe a uma beldade da rua onde ainda moro e que disse ter “devolvido a minha mãe”, mas nunca encontrei e eram um livro de química da coleção nova do Feltre dos anos setenta (não eram os da coleção mais antiga em quatro volumes e que eu também tinha e readquiri recentemente, através de compras pela INTERNET , em sebos de outros estados, pois estão fora de circulação do mercado atual das livrarias), o volume dois, portanto da coleção nova de Feltre (ano 78), e um excelente livro de história geral do nível médio, pois ainda tentei numa certa vez voltar a fazer um vestibular (inicio de 1985),  e sequer havia lido as provas porque eu estava intensamente dedicado em hobbies, lazer e esportes.  
Em 1984 quando minha saudosa irmã Maria Lúcia comprou de segunda mão,  um fiat 147 L e eu tinha livre acesso de utilização e então tirei minha habilitação para dirigir. A única companhia feminina e nada mais que uma cordial e sensata amiga foi Cláudia Patrícia que eu havia conhecido durante o veraneio de 1979. E que começou a cursar Odontologia, em 1985, na UFRN e tolerou minha simplória ilusão sempre sincera e jamais me correspondeu e também sido minha terceira e última paixão. Só me distanciei após ela ter se ausentado durante após muito tempo do nosso regionalismo potiguar e acabei me acostumando sozinho e nos últimos contatos que tivemos, ela estava mais disponível para um namorado com quem se casou (e ouvi rumores  poucos anos depois que tinha ficado viúva, perdido o esposo de modo trágico), e antes mesmo disso eu havia mais me dedicado no meu lento empenho de diversas e amplas atividades. Mesmo assim, num breve diálogo uma vez, através de telefone quando eu havia perguntado se dispunha algum interesse pela leitura de uns assuntos de minha autoria, para então eu ir deixar com alguém no apartamento da mãe dela e ela me lembrou, por mero modo apenas de comentar, que “nunca mais havíamos saído”, mas eu não estava motivado nem em continuar o assunto e só nos revimos durante uma certa vez, quando ela me comprou um garrafão de água mineral de 10 litros quando na época  eu também vendia de 10 litros  e na última vez, em 2004, na missa de sétimo dia da minha saudosa irmã, ela me saudou nos cumprimentamos na igreja, mas se afastou após o meu silêncio  e eu revia uma vizinha do tempo de infância em Pau dos Ferros e eu queria notícias das pessoas que havia conhecido quando éramos todos criança ainda.
Em conclusão, analisando todos os meus sonhos, apenas com a solidão consegui um desempenho mais propício, coordenando todos os projetos desde quando jovem e reorganizando para sobreviver sobre tudo que pareça sido em vão.
E sobre minha situação de Educação, sem lembrar nem fixar na memória mais  tantos acessíveis e meros assuntos,  tenho a plena convicção e conscientização de que atualmente, eu não seria aprovado nem mesmo no extinto exame de admissão para cursar o ginásio, que era a continuação do curso fundamental da minha época da 5ª Série a 8ª série.

26/12/2014
Martins Sampaio de Souza (Martinho)




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