terça-feira, 11 de outubro de 2016

CONTANDO NOS DEDOS OS NOSSOS AMIGOS



CONTANDO NOS DEDOS OS NOSSOS AMIGOS

Amigos verdadeiros são poucos
Contamos nos nossos dedos
Conclui que tenho vinte amigos,
Depois da época que com meus vinte anos de idade
Senti o mundo desabar sobre minha cabeça
E começaram meus primeiros tratamentos psique
Ultrapassei com a idade a morte prematura do poeta romântico
Álvares de Azevedo, cuja lira publicada em livro
E de sua história conheço, apenas uma breve síntese
Do alcoolismo, no “mal do século”, introduzido pelo Byronismo
Vindo da Inglaterra
Como também de onde surgiram em outra época
Os incentivos de um outro nome parecido cujo nome  Brian,  este empresário
De uma jovem banda bem sucedida
Donde originaram-se os iê-iê-iê
Que influenciaram por aqui nosso saudoso compatriota,
O Renato Russo, que em nossa época
Citou em letras melódicas
De outra forma algo que: “o mal do século hoje, é a solidão...”
E eu nessa minha vida a só,
Também penso que o mal do século seja a solidão,
Que em minhas tarefas de terapia ocupacional
Vou consumindo umas xícaras de café,
Pois, contando minha história sobre nossos amigos que são vinte
Dez deles nossos amigos, estão em nossas mãos para abraçar
Solidário, acreditando num caminho saudável
E construtivo guiado por nossos outros dez amigos
Que estão nos dedos dos nossos pés
Nos guiam pela longa estrada e somam vinte amigos
Apaziguado caminhando em plenitude.
                                                              
Martins Sampaio de Souza – (Martinho) – Natal, 11/10/2016.


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