domingo, 14 de julho de 2019

EMBORA EU SEJA ÁSPERO OU RUDE, MAS É A VERDADE DO MEU LIRISMO


EMBORA EU SEJA ÁSPERO OU RUDE, MAS É A VERDADE DO MEU LIRISMO

Lamento o momento tardio, onde não retribui com o máximo que poderia enquanto fora possível, minha inteira gratidão a minha póstuma irmã.
Sei o quanto é natural os desentendimentos humanos, em nossa infinita aprendizagem, mas ciente da minha ingratidão nos momentos mais necessários, quando convivíamos em família, embora o fato de ser póstuma seja apenas uma consequência natural.
Mas, não sendo no meu vocabulário, nenhuma palavra para se referir como passado, em contar que éramos sete irmãos. No entanto, ainda conto que somos sete irmãos, dos quais uma póstuma.
Portanto, consciente de quanto erro no meu cotidiano e áspero muitas vezes sem intenção de magoar, mas convicto de às vezes não me expressar o suficiente durante um diálogo ou quando escrevo algo e percebo que poderia ser mais eficiente.
 Sempre querendo aprimorar mais, embora só conclua o necessário durante um certo momento, pois  como exemplifica a obra da criação divina, comparo o cotidiano, onde todo alvorecer é preciso ser útil com o nosso labor, mesmo como mero e constante aprendiz da natureza.
Lembro e cito entre aspas, as nobres palavras de uma grande letra e interpretação musical: “ que nenhuma família termine por falta de amor”. 
Também, comparando com os desequilíbrios, definindo um assunto comum na nossa família, onde na oportunidade, faço uma outra citação entre aspas: “herança, é o que os mortos deixam, para os vivos que ficam se matarem”.
E embora, eu com toda minha idade de 51 anos, não tenha nenhuma remuneração para manter um conforto independente, desdentado por ser desleixado, e careca na situação de demonstrar o quanto atualmente conclui a vaidade é fútil, sendo mais essencial com minha atual idade ser sazonado, superar obstáculos, onde sempre o mais primordial foram meus sonhos, com os quais, apenas apresento acervo que resta e intenção em aprimorar para sobreviver toda obra genuína onde minhas esperanças na família, em preservar todo patrimônio que venero, através do mero labor e me parece não ter ninguém com quem possa contar na preservação dos meus ideais e autenticidade.
Com a ausência de um diálogo na família para ter um herdeiro para o meu acervo, lamento e sonho a preservação por alguma instituição pública. Pois, como cita a própria história entre aspas: “Thesaurum in sepulcro ponit qui senem heredem facit. * Coloca o próprio patrimônio numa sepultura quem faz de um velho seu herdeiro.”
Minhas esperanças em minha sobrinha e afilhada que tanto reclamou o mero modo de eu apresentar expostos no fusca que possuo e na parede do espaço cultural, assuntos do meu racional abstrato, em palavras e desenhos, ridículo para as outras pessoas, mas um dos meus modos de contra-atacar e divulgar minhas palavras e que ela repudiou e não se interessou mais em me auxiliar para dividir as tarefas do meu empenho solitário.
Mas, cometeu uma absurda ideia, que eu temia por ela ser jovem, mas por falta de diálogo, onde raramente me escuta, e por vaidade na efêmera juventude fez uma tatuagem, colocando no próprio corpo uma “arte” fútil e vulgar incomparável com os papéis que preguei no fusca e no espaço cultural e é acessível, removível em qualquer momento.
Meu comentário áspero de conceituar ser uma atitude vulgar, foi interpretada pela jovem interpretação dela como sendo eu “arcaico”.  Depois, durante alguns momentos mais amenos, ela se demonstrou magoada e sincera falou: “para eu ser cuidadoso com minhas palavras”.
Lamento, em manter minha conclusão de vulgar e  difícil ela encontrar um companheiro de caráter, pois que tal atitude interpreto é ser  comum na semelhança com prostitutas, marginais e também fácil e vulnerável a abordagens em atitudes suspeitas em lugares tradicionais.
Mas, mesmo sendo meus apelos em vão, farei o possível na minha solidão para manter no nosso lar a consolidação de um espaço cultural, para todos.
 Onde muito antes, do nosso pai colocar a casa para o acesso de toda família, ele o nosso pai, assinou concordando com minha proposta apresentada e reconheço eu não ter sido tão eficiente, nem muito exato com minhas palavras, onde na época só consegui também, da família uma assinatura do concubinato pelo respectivo de minha póstuma irmã, na ocasião em que minha sobrinha era menor de idade.
Concluindo, lembro e faço ênfase nas palavras citadas entre aspas, como essenciais para manter a harmonia e sobrevivência da luta incansável, durante toda minha vida, onde solicito apoio de instituições publicas para consolidar toda estrutura e meu apelo não seja em vão.

Martins Sampaio de Souza. Natal, 18/04/2013. 00:00 horas.




Nenhum comentário:

Postar um comentário