terça-feira, 6 de agosto de 2019

O QUE EU RESTARIA DIZER NESSE MOMENTO DE PARTIDA (Texto Mais Aprimorado)


O QUE EU RESTARIA DIZER NESSE MOMENTO DE PARTIDA (Texto Mais Aprimorado)

Foi melancólica a despedida de nosso pai, mas por ter sido harmoniosa, no maior momento de dor durante após a Missa de Corpo Presente, após o Padre ter celebrado uma bela Missa, com a colaboração religiosa, auxiliando durante a Missa por nosso parente Elói Simplício, solicitou então à cantora que interpretasse uma música de Roberto Carlos: “Meu Querido Meu Velho, Meu Amigo” e foi o maior momento mais sublime, embora também de dor que contribuiu para uma bela, embora saudosa despedida e não ser motivo para ficarmos triste. Fiquei apenas, durante os primeiros momentos, narrando esse momento, durante algum comentário, não contendo o pranto, mas após superação, agradeço a Deus por tê-lo ao lado, amenizando, tirando suas dores da enfermidade e deixando conosco apenas a recordação, lembramos também com inteira gratidão por termos convivendo durante muito tempo presente em sua vida, com seus 96 anos de idade, faria se Deus tivesse permitido, 97 no dia 06 de agosto de 2019, mas preferiu levá-lo para o convívio com plenitude ao lado de nossa saudosa irmã Maria Lúcia, que se foi com 48 anos de idade, em 2004 e eu como o mais moço, embora não tão jovem mais, com 57 anos de idade e nossa primogênita irmã: Maurina 72 anos de idade e os demais membros da família e descendentes somos todos abençoado embora pelo modo sertanejo que como também nascido no interior do alto oeste potiguar, tenho conscientização do meu modo áspero, mas sem pretensão algoz nem letal, apenas desbocado da boca para fora e mais cauteloso com a saúde me reerguendo de forma harmoniosa, continuando tratamento ambulatorial após mais de trinta anos de depressão sobrevivendo de modo vegetal apesar dos pesares consciente não agradar a todos e ter alguns ressentimentos, mas não tenho nenhuma pretensão de retaliação com quem quer que seja. No mais, grato a quem apreciar essas meras palavras de uma criança no curso primário do sertão, que sonhou em ser um dia em ser escritor, largando a pretensão acadêmica de ser um consolidado e consagrado engenheiro mecânico pela UFRN entre o inicio dos anos oitenta, sonhando ser projetista de automóveis desde a adolescência, mas a voz do áudio do meu coração falou mais alto, ao ouvir as batidas do meu coração, pra seguir o sonho de infância, ser escritor independente de não ter tido uma dedicação acadêmica. No mais, obrigado a quem puder dedicar uma mera leitura a essas breves palavras que precisaria pra justificar meus momentos de audição musical e mandar os males embora como se diz o ditado popular, “os males espanta”.
Martins Sampaio de Souza (Martinho), Natal, 03/07/2019 ; 19:53 horas. 05/07/2019; 10:08 horas e 10:13 horas.


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