quinta-feira, 27 de novembro de 2014

TUDO EM CADA TEMPO

TUDO EM CADA TEMPO
Quando criança brincava
Ia ao colégio
Estudava assuntos teóricos
Praticava esportes
A instrução é fundamental
No desempenho das tarefas
Escrevi, desenhei,
Utilizei marcenaria
Mas agora em reflexão
Saudoso tudo em cada tempo.
Não construí monumentos, nem mansões
E não comprei luxuosos carrões.
Mas, em meras tarefas de labor
Edifiquei com estrutura.
Por incompreensão minha e de alguns
Desagradei e me desiludi tanto
Que em volta da minha solidão
Vejo que muita gente se foi
E eu fiquei com o coração
A ouvir a bênção de Deus
Num silêncio apaziguado
Há um pouco de nostalgia em tudo
Nada posso levar comigo para apresentar
E divulgar tanto sonho
Que para muitos não valem nada
E pra esses tantos
Que são como ébrio
Ao contar com imensa língua
Ira, rancor e ódio, difamações
Que indignam qualquer filho de Deus
Mas, eu cruzarei agora os meus braços
Porque tudo tem sido em vão,
Mas a experiência que vivi
Ficará com a História escrita
Por minha reflexão a ouvir a razão
E com as novas lições do cotidiano
Aprenderei mais porque cada passo
Tem sido útil
Para não ser mais de dor
Superar tudo e sendo grato a Deus.
Que de braços abertos me amparará

Martins Sampaio de Souza
Martins Sampaio de Souza
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