quinta-feira, 21 de novembro de 2013

UMA VEZ, QUANDO NÃO FUI UM SENSATO CAVALHEIRO



UMA VEZ, QUANDO NÃO FUI UM SENSATO CAVALHEIRO

Durante uma época, quando era necessário, obter uma assinatura de um(a) bibliotecário(a), na Biblioteca Câmara Cascudo, na nossa regional cidade, no preenchimento de um Formulário de  Requerimento, numa solicitação, para enviar, com a respectiva obra,  também anexado, com alguns documentos, respectivo, para ser deferido direitos autorais, através da Biblioteca Nacional, localizada no Rio de Janeiro.
Então, eu pedestre, cheguei simultâneo, quando também, com uma funcionária dos Correios, que logo havia estacionado, o automóvel dos Correios, em que ela conduzia.
Assim, ao pararmos, na porta do respectivo setor, para recepção, então ficamos aguardando, com silêncio. A Senhora Bibliotecária, responsável fez uma saudação, e logo me perguntou, qual o assunto.
Afirmei, algo então, que seria uma requerida assinatura, para direitos autorais. Então, a sensata senhora, me atendeu com antecipação, portanto, antes da jovem carteira.
 Onde, que naturalmente, consciente seria mais racional, quem ser atendido primeiro, não apenas pela função pública, mas também, pela minha sensata atitude de cavalheiro, seria então, eu ter sugerido, atender primeiro a jovem dos Correios.
Mas, o motivo da minha aparente e rude atitude, não foi apenas, por simplesmente, eu ter mais alguns assuntos, para resolver, em outros lugares.
Porém, foi então uma intensa, necessidade fisiológica minha de urinar. Mas, nada comentei, como assunto, para me justificar, involuntariamente, áspero.
E com meu silêncio, ao ouvir apenas, na eventualidade, então a jovem dos Correios, citar as nobres palavras: “os últimos serão os primeiros”, eu nada comentei. 
E enquanto, a Senhora Bibliotecária, me atendia, com a assinatura do formulário, fazia alguns comentários, entre demais, colegas da instituição, citando, lembrando, ser naquele dia, uma data comemorativa, que não sei, se era de nascimento ou tempo póstumo, da paraibana, radicada, em Natal, da saudosa Zila Mamede.
Então, eu comentei, de que havia conhecido, quando eu era jovem, algumas vezes, na Biblioteca Câmara Cascudo.
Ainda, afirmei, que havia folheado parcialmente um livro, de autoria da poetiza Zila, mas eu não lembrava o nome da obra.
Mas, quando então, a Senhora bibliotecária, ao ouvir meu comentário, citou então, numerosas obras, entre as quais, consegui ouvir o exato titulo do livro, para então, eu citar com convicção, em ter sido a obra intitulada de “O ARADO” .
Depois, apressado pela minha necessidade fisiológica, finalmente, consegui urinar numa loja, em que fui comprar camisetas, para eu fazer impressos,  com intenção de expor no acervo, assuntos do meu cotidiano, onde a preocupação, é apenas, em aprimorar, numa dedicação de ser útil, demonstrando, consolidando meu labor, através da benção de Deus.

MARtin(s)(ho) Sampaio de Souza. 26 de dezembro de 2012.

Nenhum comentário:

Postar um comentário