domingo, 15 de outubro de 2017

SERVILHO, QUE DEUS TE ABENÇOE E TE GUARDE PRA SEMPRE!



SERVILHO, QUE DEUS TE ABENÇOE E TE GUARDE PRA SEMPRE!

Hoje, por volta das 13 horas e alguns minutos, quando eu estava no nosso Espaço Cultural, atendi o telefone e era minha irmã Maurina, solicitando pra fazer o café da tarde. Ia interrompê-la e esclarecer que ainda era cedo, mas ela falou então para ouvir mais, pois o motivo era porque havia falecido um parente nosso, o Servilho.
Perguntei então se quem tivesse nos avisado, havia sido a Itaécia, prima nossa quando esteve hoje em nossa casa, por volta do meio dia, acompanhada da sua irmã, a Dolores quando visitaram nossa mãe que é tia delas. Maurina disse que foi a Itaécia, sim. Mas, através de um telefonema que ela havia recebido, pois não havíamos conhecimento até por volta do horário em que elas estiveram em visita no nosso lar. E então, a itaécia iria passar em nossa casa para pegá-la para comparecerem ao velório que seria num departamento de velório, no bairro do Alecrim.
Falei então que iria também se eu pudesse ir na carona do automóvel dela e cerrei as portas do  nosso Espaço Cultural para ir tomar um banho e fazer então nesse caso, o café da tarde mais cedo, antes das 15 horas.
Chegando no velório, li  lá num lugar, o nome completo dele: Servilho Costa Pinto e assinei meu nome pela primeira vez num livro de velório e deixei minha mensagem, pois antes quando das outras raras vezes em que compareci a velórios aqui em Natal, não tive a nobre sensata atitude em participar do livro de despedida. Pois, como mensagem eu havia de modo breve pensado escrever a mesma de minha autoria que desejo a todos os aniversariantes quando comemoram a data das primaveras da nova idade, então deixei escrito: Deus te abençoe e proteja sempre. Mas por lá mesmo, cumprimentando velhas pessoas que conhecia e me recordava por nomes, ainda comentei refletindo minha gafe que eu havia utilizado a palavra: ...proteja pra sempre. Em vez das palavras: ... e guarde pra sempre. Então em vez de: Deus te abençoe e proteja sempre, seria para ter deixado escrito: Deus te abençoe e te guarde pra sempre.
O sepultamento, lá ouvi dizer que seria no Cemitério de Bom Pastor, comentei que não podíamos ficar, pois a mulher que fica aos domingos como cuidadora de nossa mãe iria embora as 16 horas. Mas seria bom se pudéssemos, pois se eu pudesse, eu iria também na oportunidade, rever o tumulo de nossa avó materna, a vovó Chiquinha que está lá num tumulo abandonado, desde a época quando deixei de ir enquanto papai pode ir comigo para mantermos um zelo pelo tumulo por lá bem localizada, no inicio do cemitério e sob a sombra de uma árvore.
O saudoso Servilho era primo de minha mãe. Ele e o irmão João Gualberto, José Sampaio, Adauto Sampaio, tia Sampaio e outros parentes sempre se revezavam durante noites em claro em nossa casa durante o final de 1984 pra início de 1985 quando minha avó materna Francisca Álvares Pinto (vovó Chiquinha) estava debilitada pela idade, apenas respirando e medicada com um soro, após uma queda que tempos depois após a cirurgia, ficado gravemente enferma, sem condições mais de andar sem se locomover mais por nossa casa e assim ficar acamada e a espera da morte.
Servilho era um militar da aeronáutica da reserva ou eis combatente, não sei com certeza, mas sempre enquanto pode, nos fez cordiais visitas em nosso lar, acompanhado da esposa e com a única filha, a Emília. O restante dos filhos são todos homens. Sei que são alguns, mas não sei por nomes, como se chamam. Nas raras vezes quando estive pela casa dele foi quando ele morava aqui mais perto, onde eu sabia sua residência no bairro de Lagoa Seca, numa casa espaçosa próxima do shopping Midwey Mall.  
Nas ultimas vezes quando nos visitou quando conversamos, havia dito que havia vendido, dividido o dinheiro entre a família e comprado uma casa no bairro Planalto, pois era mais próximo da casa de Emília, segundo ele me contou. Falei como comentando pra ele que não havia sido um bom negócio, pois em Lagoa Seca, era mais bem localizada, mais acessível e era valorizada. Ele falou então, reclamando que o povo deixavam muitos automóveis estacionados frente a casa dele e era sempre difícil pra ele estacionar depois e colocar o modesto automóvel dele na garagem, um Fiat 147 da cor incarnado Ferrari.
As últimas notícias que soube dele, após eu comentado em nossa casa de que ele nunca mais havia aparecido, me falaram algo que estava com Alzheimer, e lamentavelmente não o vi mais saudável, nem o visitei, mas como retribuição a solidariedade dele, compareci nesse momento póstumo de pesar e de despedida.
E nesse momento de dor pra toda sua família, te desejo ainda como mensagem do fundo do meu coração o que todos te diriam que: vá com Deus! São minhas meras palavras do sonhador em ser escritor, embora não tenha eu as palavras de um vocabulário acadêmico, para deixar escrito pra você uma despedida enaltecida porque onde você estiver, estará numa ascensão maior que o chão modesto e humilde por onde passaste enquanto vivestes conosco em nossa efêmera vida aqui na terra. Vá com Deus, Servilho!
Martins Sampaio – Natal, 15/10/2017.

Nenhum comentário:

Postar um comentário