sexta-feira, 27 de outubro de 2017

MULHER COMIGO É PARA ENFEITAR MINHA CABEÇA E CIÚMES SÓ DO QUE POSSO TER QUANDO COMPRO POR AQUISIÇÃO NUMA LOJA



MULHER COMIGO É PARA ENFEITAR MINHA CABEÇA E CIÚMES SÓ DO QUE POSSO TER QUANDO COMPRO POR AQUISIÇÃO NUMA LOJA DO MERCADO

Mulher comigo é solta na buraqueira para enfeitar minha cabeça, me passar chifre, mas aprendi que meus livros e minhas ferramentas ficam mais bem guardadas comigo do que quando empresto.
 Porque muitas vezes não me devolvem, pois quando preciso utilizar é mais acessível quando está ao meu alcance e emprestando, mesmo solicitando que devolvam, muitas vezes é em vão. Raramente me devolvem, pois defino então que  emprestar foi uma invenção do diabo que até hoje só me fez prejudicar.
De toda maneira eu levava cano emprestando a amigos ou até a quem eu nem sequer não conhecia e abusavam da minha boa fé e da cordial gentileza. Portanto, aprendi nisso tudo que não é bom nem aceitar também tantos favores para não sentir o ônus de ter que dizer muitas vezes sim e concordar sem poder para depois eu lamentar muito mais se por acaso tiver que retribuir algum favor.
Para viver bem é preciso perceber que a vida é dura, árdua e muito mais difícil quando a gente não se sente bem com nossas próprias atitudes. Sou cordial, cedo muitas vezes e faço doações cordialmente muitas vezes sem nenhuma solicitação de apelo quando há com uma mão estendida para pedir e muitas vezes, digo que não, mas quando faço qualquer colaboração ou doação, faço de coração sem que ninguém tenha que me pedir e também nada quero em troca senão nada mais que manter uma simples harmonia com uma essência divina.
Já tive minhas ilusões amorosas quando era jovem, mas jamais tive ciúmes de alguém. Estou com 55 anos de idade, mais sazonado não me apaixono mais com a ilusão de acreditar que tudo seja “um mar de rosa” porque flores só encontro no jardim do lar de uma plenitude divina em harmonia com todos. Não há mais o fervor de quando era jovem com o fogo de abraçar com todo amplitude do coração cedendo todos os meus sonhos construtivos e não é bem isso que mantém a felicidade, mas aprendi que para viver bem a dois é cada qual se manter realizado com o sonho pessoal da dedicação do cotidiano construtivo de cada um.
Portanto atualmente faço a minha festa, eufórico com tudo e acreditando que manter os pés no chão e agarrando apenas o que está ao alcance das mãos, é suficiente e já é o bastante para ser feliz.
Martins Sampaio – Natal, 27/10/2017.

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