segunda-feira, 22 de setembro de 2014

NENHUMA RIQUEZA E O TAL REINADO DA "COCADA PRETA"



NENHUMA RIQUEZA E O TAL REINADO DA “COCADA PRETA”

Parte I

Não tenho, nem nunca tive “riqueza”. Vindo do interior, filho de camponês, pequeno agropecuário  e feirante de produtos alimentícios agrícolas, na minha terra natal: Pau dos Ferros/RN e também, onde morei até 1974. E com doze anos, estudei até a 6ª serie do antigo curso ginasial, aniversariando no penúltimo mês do respectivo ano, então: 13 anos de idade.
Posteriormente, vindo morar na capital norte-rio-grandense: Natal, continuando a escolaridade, na 7ª serie, nunca sendo eu estudioso, mas frequentando apenas o colégio, onde comecei a gazear* aula, mas ainda um jovem sensato o suficiente para passar de ano.
(*) matar aula, vadiar
 Perturbado pelos modos pejorativos dos BULLYING, embora raras vezes, eu houvesse demonstrado a minha tensão emocional e o meu repudio, em que não me silenciei e apanhei no colégio, sendo sem mágoas, em minha lembrança, o único lugar em que sofri “surra”, fora do meu lar.
Pioneiro no bairro de Candelária, onde comecei a morar, desde não lembro com exatidão o mês, do ano de 1975. Na mesma localização, onde ainda moro com os meus pais, mantenho o acervo das obras em minha dedicação e apreciação cronológica, cultural/esportiva/de lazer, etc... de modo autodidata, pois na época, apesar de também, mesmo não sendo eu um aluno exemplar, tive e teria êxito para cursar uma universidade.
Embora devido aos lapsos frequentes, atualmente tenho conscientização de que eu não seria aprovado, nem mesmo num antigo e tal: “exame de admissão* para o curso ginasial”. Pois, já não sei mais fazer, nem cálculos aritméticos do método didático, como foi lecionado pelos livros que tive e com convicção aprendi, numa prática autodidata. Mas, esqueci, embora, eu aplique métodos próprios, desenvolvidos, por um breve conhecimento  do assunto. Naturalmente, perdendo na memória, com o correr dos anos, meros e essenciais desempenhos.  NO MAIS, A SIMPLES APLICAÇÃO DE CONHECIMENTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS.
(*) provão da minha época, numa aplicação de conhecimentos do curso primário(fundamental), para o ginasial. (continuação da escolaridade do 1º Grau, na minha época, da 5ª Série a 8ª Série.)
 Sendo necessário, uma breve recapitulação, não apenas do que me referi, mas qualquer coisa, às vezes, independente do que seja e também, manter numa síntese constante do cotidiano, uma coordenação de: passado, presente e um olhar para o futuro, apenas com a convicção de que há um imenso azul no horizonte de qualquer uma pessoa.
 Concluindo que uma atitude do presente, para que haja uma eficiência, necessita de muita racionalidade, ou seja: reflexão para cada passo ao caminho onde queremos ir, embora todos nós desconheçamos os próprios limites de até onde? ou quando?. O que numa síntese de palavras, resume-se numa associação definida num exemplificado cartesiano de espaço e tempo, citando, portanto, apenas minha pretensão de uma retórica do que quero contar nesse sentido. Embora, talvez não tão conciso e nem eficiente minha demonstração, apontado como mera exemplificação.
Sediando eu então, portanto, uma Hemeroteca/Espaço cultural do Elefante/Feira de São Martinho, numa extinta mercearia, onde meu pai trabalhou de 1977 até “pendurar as chuteiras”.
 Não sendo reconhecido o mérito do esforço do meu pai, auxiliando na mão de obra, como pedreiro, da construção, após também ter prestado serviços na construção de calçadas aqui do bairro, no desempenho pelo serviço.
 Sendo ênfase popular, apenas difamado pelo deboche do lado rude no cotidiano, vil tanto quanto o de qualquer um, independente da classe social. Ou seja, sendo apontado, apenas o lado insensato, exaltado, o qual, não concordo com o modo dele, nem também o meu modo áspero, nem com o de ninguém que se diz tão “certinho” enquanto o silencio, as vezes fala mais alto ao nosso coração quando refletimos,  sendo mais eficiente e necessário até mesmo do que muitos blá... blá... blá...  populares, sem se-quer olharmos para dentro de si mesmo.
Enfim, não somos tão perfeitos com nossas atitudes o tempo inteiro, evidente. Resume-se tudo, num universo de interpretações múltiplas, naturalmente sendo tudo uma aprendizagem seja qual for o nosso passo, fracionado num instante.


Martins Sampaio de Souza.


 

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