quarta-feira, 30 de junho de 2021

LIVROS E CARROS

 

LIVROS E CARROS

Quando criança, em torno dos seis a sete anos de idade, nas primeiras leituras do curso fundamental, na escola círculo operário, atual Escola Estadual José Guedes do Rêgo, aí começou o sonho, portanto desde a infância, em um dia ser escritor.

Eu era fora de faixa, aluno não tanto aplicado,  ficava então por último pra fazer a prova com a professora explicando cada passo como se fosse ensinar um passarinho a andar.

Mas, tudo bem. A verdade é que nunca fui estudioso, senão seria acadêmico que é isso o que interessa. Porém, não vamos lamentar tanto assim né. O destino de ter seguido outro caminho me fez um vencedor, mesmo sempre fazendo mil e uma atividades cotidiano, eu poderia portanto, tanto ser um mero escritor quanto engenheiro mecânico. Fato esse comparado com o meu hábito de desempenho em várias tarefas. Nada demais. Resultado de qualquer qualificação quando há uma dedicação construtiva.

Contudo, tudo isso ficou para trás, o sonho em ser um escritor. Pois, eu que já rabiscava desenhos, havia pensado em ter personagens como o Walt Disney, mas ao ver em 1978, a Empresa Automotiva Ford, lançar o Corcel II com uma mera semelhança entre o automóvel Passat, passava as matinês vespertinas, sonhando ser projetista de automóveis. E então iria me dedicar, pretendia cursar engenharia mecânica na UFRN, me graduar e ser um homem de sucesso.

Então, no ano de 1979, estudando o terceiro ano cientifico no colégio Atheneu, no turno matutino e durante o turno vespertino, o cursinho no Hipócrates Colégio e Curso, localizado na época na avenida Jundiaí, onde me sentava na galera da turma de trás, mas éramos aplicados, apenas palhaçadas, num bom sentido, não havia bullyng nem ninguém batia em ninguém, mas um humor saudável.

Enquanto no Colégio Atheneu, só fiquei aplicado e me tornando professor dos colegas de turma da sala de aula 3º ano “B”, no segundo semestre de 1979, pois na malandragem, o Grande Professor Washington, veio até a minha carteira quando pretendia “colar” da prova do colega Fausto, na maior cara de pau, imagina só o acessível assunto de geometria analítica. E então, o Grande Professor Washington me falou de que: “não precisaria entregar a prova a ele.”

Então, não me recordo se me retirei da sala de aula e fiquei na carteia ou se sai. Não sei. O que sei, é que levei um puxão de orelha no modo figurativo de dizer, em nenhum momento isso tem sentido de agressão. Também jamais faltei com o respeito.

Eu não sabia qual a minha nota do primeiro bimestre, apenas a do segundo bimestre que ele democraticamente havia dado a todos os alunos. Então, após o ocorrido, temendo ser reprovado como tinha conhecimento de que maus alunos em disciplinas diferentes em anos diferentes também, haviam sido reprovados por discutir com professor, assunto que jamais foi o meu caso.

Pois bem. Eu sem nenhum comentário, no silêncio do meu coração, não pedi a Deus, mas jurei pra mim mesmo tirar dois dez no terceiro e quarto bimestre. Por favor, prezado leitor, também não confundam o modo como expressei as palavras desse parágrafo com blasfêmia.

O assunto do terceiro bimestre era Conjunto dos Números Complexos, mas o modo didático no colégio lecionado pelo Grande Professor Washington, era com números decimais e a maioria da turma não tinha conhecimento fundamental, mas era permitido utilizar calculadora e tábua de logaritmo durante a prova em sala de aula. Enquanto o método de Conjunto dos Números Complexos, aplicado no vestibular era de modo algébrico.

Fiquei entre os mais aplicados alunos em matemática, no segundo semestre. No dia da prova, o Grande Professor Washington elaborou a prova, de modo fornecendo a cada aluno, um respectivo pedaço de papel com as questões do conteúdo da prova. O resultado da prova, ele adicionava a um teste que ocorreu no decorrer do bimestre.

Cada aluno no término das respectivas provas, entregava ao professor que fazia a correção. Me recordo de ter ocorrido  dois dez. um foi de uma loira aplicada em todas as disciplinas, chamada Edna. O outro dez foi o meu. Não me recordo se o Fausto também obteve dez ou não,. Não tenho convicção. Mas, lembro muito bem, do colega nosso sul mato-grossense, o Grande Eliézer, entregou a prova antes de mim e não teve o resultado de 100%, mas não foi por falta de conhecimento, ele poderia até ser nota mil, mas a pressa cotidiana acabou contribuindo para um mero erro de sinal, enfim a nota dele ficou beirando o dez, quase chega lá. Mas, isso não tira o mérito dele não por que tinha qualificação, foi apenas falta de cautela.

Tudo que sei da prova que fiz, é que fiz todos os cálculos aritméticos manualmente e posteriormente comprovava na calculadora permitida pelo uso em sala de aula. E depois o resultado final consultava numa tabua de logaritmo do MEC, (a melhor!), os senos e cossenos de ângulos que a gente não sabia de cor. Mas, os senos, cossenos, tangentes, etc... que a  gente sabia de cor na prova de matemática da COMPERVE do vestibular continha para quem eventualmente não soubesse.

Em dezembro, minha irmã inventou de me ensinar a dirigir automóvel e eu queria namorar uma jovem da minha que há tempos sonhava, guardava a sete chaves em segredo até que um dia pressionado pelo meu grande amigo desde o lugar onde nasci, o grande também enxadrista Roberto Andrade a quem confessei pressionado, enquanto ele arduamente apaixonado por Esther na época entregou minha paixão por Alda Íris, uma vizinha minha na época desde 1977, desde os meus quinze anos.

Ok. Tudo isso passou. Eu era magrinho e grande amigo do desportista Emmanuel Gouveia Costa, que atendeu ao comentário que elas fizeram “ele não tem músculos”, então reprovado no vestibular o Grande Amigo Emmanuel Gouveia Costa me incentivou a pra ticar remo no Sport Club De Natal.

Durante o segundo semestre de 1980, deixei o remo e fui fazer cursinho incentivo no Cursinho Dinâmico, também incentivado por Gouveia, onde aprendi literatura de modo lúdico, as aulas nas sextas-feiras, lecionadas pelo Grande Saudoso paraibano Professor Vieira, irmão do grande Bosco Batista que o destino nos fez conhecer e sermos amigos aqui no modesto bairro de Candelária, também ele casado com uma conterrânea minha, que há conheci através dele.

Fiz novo vestibular em 1981 sem muita dedicação, ficando na suplência do curso de engenharia mecânica faltando nove milésimos para ser aprovado. Tudo castigo. Em duas disciplinas de matemática e língua portuguesa, não por falta de conhecimento, mas por desleixo. Eu elucido a situação nitidamente como não foi falta de capacidade.

Pois, respectivamente, em matemática o acessível assunto de funções, que já havia ocorrido de eu com 17 anos de idade pegar ônibus para ensinar o assunto para marmanjo metido a “intelectual”, etc... etc... etc... pois bem. Uma questão era função quadrática que a posição da concavidade é relacionada ao sinal do coeficiente que determinava a concavidade para cima ou para baixo e elaborávamos a reta numérica do conjunto solução dos Números Reais. Mas, nessa hora “H”, por mais que eu soubesse, me surgiu a dúvida sobre o lado da concavidade que embora o cálculo todo exato dos dois modos, lamentavelmente fiz a opção errada.

O outro assunto, foi na prova discursiva de língua portuguesa, era vozes verbais. Não tive a menor idéia o que seria. Porém, só há algum tempo, mesmo não ter visto citado assunto em nenhum lugar, é que consigo recordar de modo explícito quando eu ainda morava na terra onde nasci, nosso sertão, na modesta e humilde escola Circulo Operário, com oito ou nove anos de idade, na quarto ano fundamental é que foi o lugar onde me foi lecionado esse conteúdo gramatical.

 

Martins Sampaio (Martinho), 30/06/2021; 20:45 horas. E 20:47 horas.

AH! UM MINUTO POR FAVOR. HAVIA ESQUECIDO DE CITAR E HOMENAGEAR OUTRO DOS MEUS GRANDES PROFESSORES QUE TIVE, QUE É O MEU SAUDOSO PROFESSOR DE MATEMÁTICA DO CURSO DINÂMICO, EM 1980. PARA QUEM QUISER CORRIGIR O MEU PORTUGUÊS DIGA: “FOI”, MAS PARA MIM QUE TENHO APREÇO PELA NOBREZA E PARTIDA DOS QUE SE VÃO, EU DIGO É. OK. E UM ABRAÇO.

20:01 HORAS.

 

 

 

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