sexta-feira, 8 de agosto de 2014

SEM TEMER O PERIGO, MAS APENAS MAIS ATENTO



SEM TEMER O PERIGO, MAS APENAS MAIS ATENTO  

Não temo a maldade alheia, mas também: aprendi a ficar mais desconfiado, para não ser surpreendido, embora não possa eu evitar o perigo sendo vulnerável.
Durante essa semana, quase sem poder me dedicar se quer, em abrir o Espaço Cultural, por ter que ainda ajudar nos cuidados com minha mãe, sofrendo de Alzheimer e o  meu idoso, embora mais lúcido pai que passou mal, com um lapso na memória, vômitos, no dia do aniversário de 92 anos de idade, anteontem dia 06/08  , indo em consequência para um atendimento hospitalar e só regressando por volta das 21 entre 22 horas e ontem passado mal e caído no banheiro, tendo eu que parar tudo e fechar o Espaço Cultural para prestar uma assistência que hoje: (08/08), graças a Deus , após uma medicação para labirintite, conseguir ficar mais saudável e assim, eu consegui um alivio, para ao menos reabrir o Espaço Cultural e  na ausência de clientes de jornais e revistas logo me aparecem os importunos.
Solitário na Banca/Hemeroteca/ Espaço Cultural/Feira... tornou-se mais raro eu vender alguma publicação e ficar atento ao  grande aparecimento de pedintes com mais rara necessidade e sem disposição para quem possa remunerar uma mera tarefa sendo então, numa  grande maioria uns insistentes, que jamais querem sair de mãos vazias e então começam pedindo “fogo para acender  o cigarro”, que trazem na caminhada onde agora, suspeito ser sondando o lugar  e na minha indisponibilidade ao dizer que: - não tem e em vão a dizer  que só há revistas, logo me vem uma sequencia de pedidos por revistas, jornais, camisetas, dinheiro; etc...
E inutilmente eu tentando dizer: que não posso, me disse um tal, pedinte hoje “cruz, credo” e desconfiado para não ser surpreendido, pois eu no determinado momento estava escrevendo um E-mail, comentando sobre um artigo, que eu havia lido num jornal e portanto apreciado, postando eu um elogio ao autor .
E então, estava o computador, quando eu escrevia, na parte interna do Espaço Cultural, mas suspendi minha tarefa e fiquei atento ao tal “pedinte” , que após se retirar fiquei observando ele que sem perceber que eu o estava espiando, catava uma defecação de cachorro manipulado com uns cacos e me parecia mais uma ira de bruxaria ou planejando alguma impiedosa retaliação.
Ao me ver, então  a observá-lo , resmungou algo e foi pra outra calçada e por precaução resolvi cerrar as portas após retirar alguns versos que eu havia exposto no chão da calçada e baixado a porta, para em breve poder abrir outra vez assim que eu pudesse e também com a retirada do cujo.
Com uma dispor mais ameno, resolvi colocar o computador, para utilizá-lo na calçada para escrever , entre outras tarefas, embora não possa eu evitar a vulnerabilidade, ante qualquer ameaça de bandidos.
Pois, após eu ter sido já vítima de bandidos, sendo coagido e tendo o lar invadido e ainda surgido um documentação fraudada por bandidos utilizando o meu nome e também, por perder a credibilidade na justiça, após acioná-la e em determinada situação me ter sido desfavorável, então fico sem confiar em mais ninguém, nem mesmo numa “justiça” que: mata e rouba em “nome da lei” e só não faço justiça com minhas próprias mãos, porque eu estaria me igualando a esses canalhas e também minha crença em Deus é maior que essa maldade humana, mas também não me silenciarei. Só, se mesmo meu sangue vermelho for derramado por esses ditos de “sangue azul” que podem ser graduados até, em: Oxford. Mas, não temerei e estarei mais atento para não ser surpreendido.

Martins Sampaio de Souza. Natal, 08/08/2014.




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