segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

“Pra que pedir se melhor é trabalhar.”

 

“Pra que pedir se melhor é trabalhar.”

 

 

 

“Que bom se trabalhasse ser melhor que pedir”. Essa bela frase eu ouvi certa vez, na igreja da minha religião católica.

Alguns mendigos abordam nas casas batendo força tão exacerbadamente, que refleti que se tamanha força espalmada fosse utilizada para trabalhar, seria muito mais nobre.

E o pior dessa situação, da gente que não mora em condomínio, é que a maioria dos pedintes, se acham que estão corretos. Mas, isso é um problema de assistência social. Porém quando tenho uma moedinha lá no fundo do bolso voluntariamente dou aos mendigos que encontro pelo meu caminho, na rua.

Quando há humildade e dedicação em tarefas modestas.

Muitos chegam pedindo algo, mas quando não se pode ser gentil, pedem isso, aquilo ou finalmente água para beber.

Notavelmente que Deus tenha compaixão de mim,

Por essa interpretação.

Quando posso compro uma cesta básica para um rapazinho trabalhador

Que corta o capim das calçadas da vizinhança

E costumo exemplificar essa atitude para quem bate na minha porta.

 

(Martins Sampaio)

 

Mas, quando percebo que uma pessoa precisa realmente de ajuda, não vai farrear nem fazer troca de doação por cachaças nos botecos se for o caso e eu podendo ser útil, aprendi que devo fazer o fundamental, que é dividir o meu sagrado pão.

 E se for criança farei mais que um doutor, mas não é apenas médico no sentido popular, porém: também um doutor em engenharia, advocacia, o odontólogo, professor também é doutor, pois para lecionar é categoricamente acadêmico e concursado, etc...

Farei humildemente perceber que acima de um homem de verdade, só existe Deus e que a gente só é: como diz o ditado: “mais forte que o fumo de Abdias” como se ouve pelos nossos sertões.

 

Martins Sampaio

Sobre esse assunto de mendigar, recordo com muita tristeza, uma tarde, em que uma menininha me pediu um “alimento”. Falei que tinha uma cesta básica para um rapazinho trabalhador, que cortava capim. A pobre menina com tristeza silenciosamente olhava minha face e eu comentar palavras a ela de ingratidão.

Eu pretendia ajudá-la muito mais, mas estava a pensar lembrando os anúncios dos autofalantes do Carrefour que orienta não fazer doação no interior da loja, pois incentiva a mendigar e afastava a criança da escola.

Eu refletia sobre perguntar onde estavam seus pais, etc... depois iria até a cozinha no armário pegar alguns “alimentos”, pensar em ser útil, mas lamentavelmente o tempo não foi suficiente, perdi minha concentração. E fiquei melancólico por não saber ter ajudado.

 

Esclareço, sem nenhum remorso que não pretendo em nenhuma situação fazer doação para “gincana” dessa moçada de escolas privada para estabelecer benevolência, porque não faço é que as Escolas são ricas e os alunos devem fazer esse tipo de solicitação aos próprios pais.

 

Para exemplificar filantropia, exemplifico pilantropia do eis representante da Editora Abril, o português: Manoel Lopes, quando exerci o mero cargo de jornaleiro durante 30 anos e ele mandava os funcionários vender rifa para “Lar da Vovozinha” “Centro Espirita Tal”, “Armazém da Caridade” e outras instituições pilantrópicas, não tinha nada de altruísta. Do bolso dele não saia um tostão. Tudo era uma farsa anunciada pela mídia.

                Na empresa dele, uma distribuidora de revistas, passei dez anos sem conseguir obter cadastro, até solicitar através de terceiros que foi sugerido, parcelar um Caução Mercantil em quatro parcelas. Mas, não tive nenhum dinheiro de volta com correção, conforme o contrato. E só me entregou o documento na época, quando eu havia concluído a última parcela e solicitado, mas não exigi comprovante, conforme o recibo pago na entrada.  Fui roubado. Ele não me pagou após nada, só a Editora Abril dispor um novo representante. Tive que contratar um advogado que acessou a empresa matriz da Abril Cultural, localizada em São Paulo e que na realidade foi quem pagou e honrou a dívida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário