segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

BULLYING PRÁTICA E MUITO SOFRIMENTO

 

BULLYING E MUITO SOFRIMENTO

 

Quando criança, sofri muito deboche de um  colega de sala de aula, durante dois anos na escola Ginásio Estadual 4 de Setembro, em minha terra natal Pau dos Ferros, em 1973 e 1974. O dono do pedaço era Vanilson José Lopes Correia.

Mas, no curso primário, quando minha mãe me mudou de colégio, para repetir a 4ª Série sofria bullying e praticava contra um colega simplesmente porque se chamava Claudio e existia uma cantora que nem sabia quem era e o chamava “Cláudia Barroso. “ Maldosamente cheguei a levar pra escola um disco compacto que não era nem da tal cantora citada nessas minhas palavras. Ele  corretamente contou a Diretora que me pediu o disco e procurá-la no final da aula para recebê-lo e me alertou que da próxima vez, caso acontecesse eu seria suspenso durante quinze dias sem aula. Esse fato aconteceu, em 1972.

Ainda em 1972, o negro Zé Newton de Dona Bia e o negro Raimundo mentiam que eu “tinha o cabelo grande para ficar parecido com Roberto Carlos”

Em 1975 vim fazer a 7ª Série no Atheneu, vindo do sertão, pioneiro como inquilino no Conjunto Lagoa Nova  e tudo era maravilhoso.

Em 1976, sofri muito bullying, na rua e no colégio. Na rua, um grandalhão atlético, que morava numa casa após a nossa, não sei se era por causa do meu cabelo, só me chamava de “fresquinho” e o resto dos garotos da vizinhança repetiam a mesma coisa.

Sei que os garotos hostis, se desentenderam com o tal fulano chamado Cloudoirio, segundo um deles me contou e sugerindo para eu romper contatos com tal citada pessoa, mas apesar de ter sofrido muito não fiquei magoado com ninguém. Ele cantava até uma musiquinha “ah preguinho, me sentei e abri um buraquinho”

Na escola, em 1976 na 8ª Série eu descontraído só me dei conta que haviam me denominado de “abestalhado”, mas na sala de aula o poeta Aluízio Matias me chamou de “lesado” com um tom de eco que permaneceu e sofri muito tanto no colégio, quanto na volta para casa, era gradualmente hostilizado pelo colega Bely Silva, que além de ser colega de mesma turma do colégio, morava no mesmo bairro que eu e víamos juntos eu e minha dor.

Bely estudava em 1975 no horário intermediário e havia sido colega meu na Escolinha de Basquete do Atheneu, durante o horário matinal.

Essas exaustivas palavras vou concluir de modo mais breve e não elevado, pela pressa cotidiana e também para esquecer a dor que sofri. Esquecer já passou há tempos desde quando cessaram os bullying, só que estão na minha memória.

Em 1978, na turma havia um sujeito, o Carlos se destacando como intelectual e músico, um negro baixote dos beiços grossos, citou logo no começo do ano, que eu “era mais enrrolado que repolho”, que do nada então, outro sujeito: o João Jadson, para aparecer zombou o ano inteirinho de mim. Toda vez, todo dia quando dizia “repolho” alguém dava uma risadinha e assim foi um sucesso com fama enquanto desfazia de mim.

Chegamos a trocar murros, Eu e o João Jadson por causa dessa chacota. Da primeira vez foi no intervalo do recreio dentro do colégio, mas o Carlos veio e separou a briga. Mas, o João Jadson insistiu em um desafio, sairmos do colégio e ir brigar na rua e eu resolvi enfrentar. Ouvi certa vez um colega amigo João Feliciano o chama-lo de “espaguete”.

Mas, logo vieram fortes socos covardemente contra mim que resolvi cessar a briga e ele passou o ano inteiro me chamando de: “repolho”. Quase fui reprovado na disciplina de Educação Física que era após as aulas práticas ás 10:30 horas e eu temia muito mais sofrer durante a aula, tinha atestado médico de uma cirurgia de amígdalas e havia competido no JERN’s na modalidade de Xadrez sendo medalha de bronze. E fiquei em recuperação em Educação Física. Sem ter sido um aplicado aluno, consegui passar de ano.

 Após ter sido hostilizado e percebido que minha eis vizinha, que não era nem minha namorada, mas demonstrava ter mais ciúme de mim com homens que de mulheres porque eu bancava o ser o tal, mas na verdade era tudo má interpretação. Adoeci. Havia na época nas novelas um personagem que era um rapaz louco chamado de “Rafa”, interpretado pelo saudoso ator Irving São Paulo e quando me dediquei ao futebol com vinte anos de idade com garotos adolescentes, para aprender e me colocaram o apelido de “Rafa”.

Depois aprendi a jogar futebol com pessoas da minha idade e peladas na praia no tempo em que eu não estava sentimentalmente bem.

 

 

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