sexta-feira, 16 de julho de 2021

COM A BRAVURA DE UM SERTANEJO

 

16 de julho de 2019  · 

Compartilhado com Público

Público

Com a bravura de um sertanejo

Vindo do alto oeste,

Lugar modesto onde nasci e morei até os 12 anos de idade e emigrei pra nossa metrópole regional, disponho democraticamente acesso gratuito a todos independente de classe social para desfrutar do nosso empreendedorismo, lutando com meus homens, os poucos amigos para elevar a cultura e aprimorar a verdade sobrevivendo aos ultrajes contra os quais lutaremos seja quem for, não haverá temor porque tudo isso já foi superado após conviver a vida inteira na amargura depressiva, a qual sobrevivi e me reerguerei para demonstrar meu potencial de quando adolescente poderia ter sido como mérito acadêmico se quisesse sido então um consagrado engenheiro mecânico graduado pela UFRN no inicio dos anos oitenta, mas a dor dos meus lapsos de memória e os meus sonhos em ser um dia um escritor desde a época do curso primário na Escola Circulo Operário, atual ensino Fundamental da Escola José Guedes do Rego, em Pau dos Ferros, minha terra natal, a qual com tristeza lamento o progresso ter transformado a Vila Popular, onde morava minha saudosa avó materna e localizava-se próximo a vizinhança o nosso lar, nas proximidades do DNOCS e do Quartel da Polícia Militar

Não sei se ainda voltarei ao lugar em que nasci algum dia, pois os campos da vegetação no sítio não há mais, há apenas loteamento e escassez nos lugares que quando criança em volta das arborizações e açudes brincava inocente por falta de conscientização de um adulto a procura de passarinhos para tê-los em gaiolas ante a vulnerabilidade dos própria desproteção que não era combatida duramente com rigidez, para termos noção dos maus tratos que cometíamos os deixando numa triste solidão, como a qual tenho convivido quase a vida inteira após abandonar a decisão de seguir a carreira acadêmica, para narrar tudo que minha mente pudesse refletir de bem ou não, mas incompatível com a dor a qual conto a todos. Não era por falta de brinquedos, porque possuía muitos e também revistinhas de histórias em quadrinhos, mas tudo não parecia ser suficiente, precisávamos ouvir os conselhos da nossa Saudosa Tia Ducarmo que em vão combatia nossa falta de preservação pela natureza dos pássaros silvestres e o resultado foi demonstrado quando por lá estive, em 2005 e olhei para os nossos campos tudo escasso e até os lajedos explorados e ludibriado por mercenários.

Mas um dia irei, não sei quando voltarei com todo meu acervo que resta contida num caminhão baú para demonstrar o que produzi através do meu crescimento humano e sinto o perdão nas bênçãos divinas de ter conseguido tudo que quis através de meras tarefas cotidianas, embora não tenha nenhum dinheiro no bolso muitas vezes, mas haja muita fartura de mérito e qualificação de meu desempenho. Até o dia que Deus permitir minha querida terra, querido sertão que irei com os poucos amigos que consegui manter na adolescência e idade adulta procurar os da infância com imensa plenitude de gratidão por Deus consagrar no meu coração uma força de jamais desistir de qualquer pretensão, apenas mudar quando a razão perceber naturalmente em vão não depender de mim, mas da razão para sobreviver, etc... etc.... etc...

 

Martins Sampaio

Nenhum comentário:

Postar um comentário