quarta-feira, 13 de maio de 2020

ESQUECER AS MÁGOAS NESSA NOSSA VIDA QUE É TÃO CURTA


                                                                                                                                                                                                            ESQUECER AS MÁGOAS NESSA NOSSA VIDA QUE É TÃO CURTA

         Vou esquecer as mágoas do buchudo, escandaloso e cachaceiro do meu irmão mais velho que tem o atrevimento em cantar de galo aqui no meu terreiro no lar do nosso saudoso patriarca.
         Vou cumprimentar os filhinhos mimados dele que não o deram nenhum neto e a megera, (que diz se esnobando ser: “valente, porque é de Caicó.”) Também e que eu não a temo nem se fosse ela a rainha da Inglaterra ou do oriente médio ou quinto dos infernos.
         Mas, se ele se atrever ainda a arrebentar qualquer acessório do acervo do meu patrimônio eu telefono pra polícia que é quem pode combater vandalismo e atitudes e irracionais.
         O lar que é de todos até a ultima geração e sonhei manter um espaço cultural, tenho documentado, assinado por nosso patriarca e o concubina Fernando de nossa saudosa irmã, pois na época minha sobrinha e afilhada era menor de idade.
         Pretendo deixar tudo como tombamento, ao acesso de todos: da nossa família e o acesso popular de gente cognitiva para ampliar os preceitos da cultura popular preservada e mantida por um Órgão Público Federal, demonstrando o histórico catalogado de nossa hemeroteca e tempo em que desembocava do meu próprio bolso porque não me forneciam revistas suficientes em que paguei a atividade que trabalhei durante como jornaleiro nos anos de 1991 a 2016. Eu pagava para trabalhar como jornaleiro, comprava imenso acervo de revistas e mais de 10.000 gibis nessa faixa e desapareceram e alguns eu doei.
         De modo apaziguador, pois com harmonia sobrevivemos a qualquer dor. Me reerguerei através do meu tratamento ambulatorial, apesar de não  ser nenhum insano, mas sofrer desilusões e descontroles emocionais desde a época da juventude com meus vinte anos de idade, vegetando com pessimismo, mas com a bênção de Deus tenho sobrevivido há quase 40 anos de depressão, vegetando e me mantendo de pé com meu modo construtivo em ascensão através de minha terapia ocupacional sem fins lucrativos, mantendo imenso apreço pelo meu acervo que só me resta menos de 40% de tudo que pude ter ou do que construí com minhas mãos abençoadas e que pretendo deixar como legado do patrimônio artístico, cultural, educacional e desportista.
Apesar do meu modo áspero, exacerbado jamais permitirei que aconteça a citação harmoniosa de Padre Zezinho na canção Oração pela família no trecho que cita: “que nenhuma família termine por falta de amor”.
Como já citei várias vezes apesar de sonhar imensamente transformar nosso lar num espaço cultural o deixo como tombamento. Só quero o que plantei e construí. Tentarei abrigo com meu acervo em algum setor do Atheneu ou da UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte, embora eu não seja acadêmico por causa dos meus sonhos e desilusões da juventude que fizeram largar tudo.
Em gratidão a Deus, por ter me dado uma imensidão de amor tão grande, maior que qualquer ódio que me fazem para me prejudicar com insidias, supero tudo com a benção de Deus que está presente no meu coração em todos os momentos como cumplicidade do meu triunfo e dignidade da glória celestial.
 Assim quando puder agendarei uma cordial solicitação com o Diretor da Editora Universitária e com o Reitor da UFRN e TVU para apresentar os livros de minha autoria impressos por computador de sete livros de minha autoria e alguns em andamento.
         O documento que o escandaloso convenceu nosso patriarca a colocar em nome dos sete membros filhos eu revogo  tudo através de documentos e deixarei pra todos filhos,   sobrinhos e sobrinhos netos, mas jamais ao acesso de qualquer especulador mercenário.
Martins Sampaio (Martinho) – Natal, 05 e 06 de maio de 2020

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