sexta-feira, 21 de setembro de 2018

AMIGOS E AMIGAS QUE NÃO ESTÃO MAIS AO MEU LADO (Correção)





AMIGOS E AMIGAS QUE NÃO ESTÃO MAIS AO MEU LADO

Foram-se os anos, evidente e naturalmente o tempo passou. Os amigos de infância, na minha terra natal: Pau dos Ferros, os da adolescência, os da juventude e cá estou, no ano de 2018, são hoje, 19 de setembro de 2018.
Tive na infância minha primeira professora no jardim de infância do Patronato Alfredo Fernandes, recordo muito bem o nome dela, na minha memória de elefante que as vezes falha, tenho lapsos de memória nos meus diálogos, etc... etc... etc... Mas, vou citar o nome que era Liduina quem lecionava.
Posteriormente, fui pro abecedário na escola Circulo Operário, atual Escola Estadual José Guedes do Rêgo. A professora que me ensinava o bê-á-bá, chamava-se: Maria Viana. Depois teve o primeiro ano fraco com uma tal professora Dona Terezinha. Mas não sei bem quando, teve a professora que mais durou durante meu curso primário, atual ensino fundamental. Foi Dona Francisca de Seu Zé Simão. Pois quando foi pra mudar de professora com os alunos que ainda não sabiam ler chamado primeiro ano fraco e primeiro ano forte, com os alunos que sabiam ler. Então, acostumado com Dona Francisca chorei amedrontado. Nunca fui no primário um aluno aplicado, pois tendo aprendido a ler, então mesmo, através de minha mãe durante todas as manhãs cedinho antes de ir para a escola no turno matutino.
Pois bem. Mesmo já tendo aprendido a ler as leituras de modo oral, eu era duramente castigado na escola, simplesmente porque não entendia quando a professora escrevia no quadro negro a citação de: “Leitura Silenciosa” e eu não conseguia ler porque a professora dizia que era  “para ler com os olhos” apenas. E quando havia a leitura oral, para cada aluno ler um trecho da leitura oral, eu não conseguia porque não ficava acompanhando a tal lição. E todos os dias era castigo: o tempo inteiro em pé, ou de joelhos e as duras ameaças de “ajoelhar-se em cima de uns caroços de milho” ou então dizia haver uma tal palmatória. Mas tudo era em vão, eu nunca conseguia aprender nada.
Os coleguinhas da turma de Jardim de Infância, não recordo nenhum nome. Mas, os da Escola Circulo Operário, recordo bem alguns, não todos. Tinha o Eustácio que me reconhece sempre, talvez porque eu só queria que meu nome chamasse de Martim Afonso de Sousa, pois tinha escrito nos livros de história, no estudo das Capitanias Hereditárias. E então, por isso eu só assinava com o nome: Martim Afonso de Sousa. Jamais queria assinar meu verdadeiro nome: Martins Sampaio de Souza.
Tinha o Elilson José que no Curso Ginasial, involuntariamente citei o nome, mas que na verdade foi sempre cordial. Apenas recordo que quando terminou o recreio e eu havia sido mal tratado por uma grande maioria de colegas, quando sentei, o Elilson apenas tocou no meu braço, eu já sentado na carteira escolar, pois eu havia ido lamentar em nosso lar, que era próximo do Ginásio Estadual 4 de Setembro, então a tonta da minha irmã primogênita veio no colégio e autorizada pela professora  durante a sala de aula e fez alguns comentários e por ter dito o nome de Elilson que talvez só queria me dar uma força, pois fomos colegas também no Circulo Operário e então o Elilson acabou sendo o único acusado, mas nobremente ficou de pé durante a sala de aula e se defendeu e nunca mais nos falamos. O magoei involuntariamente, mas não sei se ele por esse motivo ele atualmente me repudie, nunca tive notícias exceto uma vez quando perguntei por ele ao meu parente Gaugefran, que exerce a função de ortopedista e presidente do Clube Pauferrense. Sempre o vejo no facebook, sem querer difamá-lo mas uma turma animada de cachaceiros, a nossa professora de desenho geométrico:  Ildérica entre outros que não conheço.
Melancolicamente lamento o nosso colega Adalberto Queirós da Cunha ter sido assassinado, em nossa terra natal Pau dos Ferros, ouvi a notícia no tal dia, no RN TV e li uma matéria no extinto Jornal de Natal, narrando a impunidade da tal “Lei dos Homens” que liberta assassinos, etc... etc... etc...
O Adalberto, sempre foi cordial comigo, era aplicado. Fomos colegas no Circulo Ooerário e no Ginásio, durante os dois anos que lá estudei, 5ª Serie e 6ª Serie. Lembro também, minha primeira surra que sofri na escola, durante o intervalo chamado hora do recreio, quem me bateu foi o Vanilson José Lopes Correia, assim era o nome do nosso colega de mesma turma do curso ginasial. Pois havia no intervalo uma brincadeira que eu venerava, um tal de garrafão, desenhado de giz no chão e o último a entrar, apanhava de todos os outros colegas. Porém, uma vez que fiquei por último, o Vanilson batia tão forte com imensa força nas minhas costas e continuou ainda batendo, mesmo após eu já ter entrado dentro do tal Garrafão e que reagi. Mas, pra que fui fazer isso, meu Jesus. Foi ainda pior. Ele me bateu, derrubando com duros golpes de judô e assim foi a primeira  surra que sofri no colégio. Deve ter sido durante o ano de 1974.
Mas, eu havia escapado de levar minha primeira surra de colegas e também primo nosso, o Gaugefran, que perdeu o controle comigo, com meu modo desajeitado, desengonçado, sem saber marchar direito durante o desfile de sete de setembro, de 1973.  O Gaugé, reclamava e irritado quis me bater, estávamos todos representando o jardim da infância do Ginasio Estadual 4 de setembro, mas escapei porque o França, filho de um tal de Bolão, funcionário da CAERN, não permitiu que ele me batesse. O França estudava no turno matutino e eu e Gaugé éramos do turno vespertino. Lembro que o França, foi colega de turma do Circulo Operário.
Vou terminar esse texto aqui, pra não ficar muito longo, pois depois noutras palavras também contarei das surras e dos bullying que sofri no colégio Atheneu.
Martins Sampaio de Souza (Martinho) , Natal, 19 e 20 /09/2018; 03:17 horas.


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