domingo, 3 de junho de 2018

CUIDADO, FRÁGIL


CUIDADO, FRÁGIL



Pátria minha

Injusta que me faz sofrer

Preciso de outro país

Outro lugar para minhas ruínas

Descansarem em paz

Germinar e florescer novamente

Como um novo dia

E então brotar frutos

Para manter a harmonia dos sonhos.

A gente tem que lembrar

Nada é pra sempre

Esse mundo não é nosso

Que muito maltrata.

De governantes maus

Que não educam seus filhos

Que injustamente nos ferem

Não são punidos

Ficamos enfermos

E nos arrancam o amor

Que temos pra dar.

Tão então:

A legislar altos impostos

E nos abandonar sem lar

Sem teto ao relento

E desamparados.





Martins Sampaio


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