quinta-feira, 9 de novembro de 2017

DRAMA VERDE-AMARELO



DRAMA VERDE-AMARELO (*)

Pouco mais de uma semana, após a morte de Enzo Ferrari, só mesmo seu espírito, poderia delirar o público em Monza.
Fato consumado, num acidente, ocorrido a duas voltas do final, durante uma arriscada ultrapassagem do líder da prova, o brasileiro Ayrton Senna, sobre um piloto estreante, em substituição ao inglês Nigel Mansell que, se encontrava enfermo.
Começo de uma festa, com muito do que se contar. Para traduzir essa euforia, é uma vitória dobrada da Ferrari em Monza. Casa da mais tradicional torcida da fórmula um, e também, um dos mais velozes circuitos. Numa temporada até então, puxada pela imbatível McLaren, com onze vitórias consecutivas e a apenas três vitórias, para se igualar, ao recorde da própria Ferrari, com catorze vitórias sucessivas na história da F1. Segurando, portanto ainda esse mérito.
Enquanto isso, por trás de todo esse espetáculo, apesar de Senna está a dois passos do seu primeiro título mundial de f1, fica marcada aquela sensação sonhada, de se ver a sua quinta vitória consecutiva que, o deixaria numa cômoda posição. Com a larga vantagem de 12 pontos, além de ficar  com 8 vitórias contra 4, sobre seu companheiro de equipe, o Prost. Visto também que, este, único piloto  ainda com chance de arrebatar esse título, já estava fora da prova, portanto, não pontuaria.
Mas, vale a pena conferir nos quatro GPs que restam e esperar a vez, para se confirmar o título tão próximo de Ayrton Senna.
(*) Sobre o G. P. de F 1, da Itália em 1988.



Martins Sampaio de Souza (Martinho)
Escrevi esse texto nos tempos áureos da F1 fórmula um.


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