sábado, 13 de maio de 2023

MINHA HISTÓRIA CONTANDO NA TERCEIRA IDADE

 

 

MINHA HISTÓRIA CONTANDO NA TERCEIRA IDADE

 

Pensava ser projetista de automóveis e não sou acadêmico em engenharia mecânica, porque fiquei na suplência no vestibular de 1981 da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), faltando milésimos.

 Mas, não foi por falta de conhecimento em duas respectivas questões: em matemática e a outra na prova discursiva de língua portuguesa.

Pois bem. Na área de tecnologia, em matemática me surgiu de repente na hora “H” uma dúvida sobre a posição da concavidade da parábola se para cima ou para baixo, fato esse que depende do sinal do coeficiente “a” do quadrado da incógnita que em seguida, elaborávamos a reta numérica correspondente aos números reais.

E na questão discursiva de língua portuguesa era vozes verbais. No momento não tive a menor ideia. Mas, esses assuntos ficaram para me considerar semianalfabeto. Pois, só até poucos anos atrás, foi que vim recordar que vozes verbais, eu havia estudado no sertão com nove ou entre dez anos de idade que era ativa, passiva e reflexiva.

Minhas maiores notas, foram em química e matemática, ambas acima de sete. E a minha pior nota, advinha: foi em redação.

Ok. No ano seguinte sem refletir muito, larguei o interesse da adolescência em que seria projetista de automóveis; para o sonho de infância em um dia ser escritor.

Tive bons professores de matemática, química, literatura, língua portuguesa, desenho geométrico, inglês, no Colégio Atheneu e Curso Dinâmico.

Já era desportista em xadrez, sido medalha de bronze e incentivado pelo amigo Emmanuel Gouveia, fui ser praticante de remo, ganhar músculos para manter o sonho desde os quinze anos, em namorar uma bailarina. Um segredo que há anos carregava dentro no peito.

A escolaridade ficou para trás e iria me dedicar ao sonho de um dia ser escritor. Sem pretensão de pilhéria me inspirei no humor de Millôr Fernandes e Gregório de Matos.

De modo desinformado, pretendia logo publicar um livro através da indústria gráfica, sendo em vão todas as minhas atitudes. Pensava que algumas asneiras que eu havia escrito eram livros e entre contatos pela área da mídia me sugeriram em procurar o editor: saudoso Carlos Lima, na Livraria Clima no bairro da Ribeira.

O Senhor Carlos Lima me atendeu muito bem, mas disse que só no ano seguinte, talvez. Haviam muitas ilustrações. Estávamos no inicio dos anos oitenta. E eu pensava em sucessos e mulheres.

Mas, veja lá na minha cabeça onde estava. Pois bem. Na semana seguinte eu retornei para tentar convencer a publicação. Foi a gota d’água. O Senhor Carlos Lima, me chamou de “muito teimoso” e com razão, claro. e nunca mais o procurei. Tomei conhecimento do falecimento do Carlos Lima, muito tempo após tê-lo procurado, através da mídia muitos anos depois. Que Deus o tenha.

Outra coisa que corri muito atrás, foi obter meus primeiros Copyrigts ©, documentos estes que só comecei a ter de modo burocrático, após um senhor na Fundação José Augusto que me informou, procurar a Senhora Zilla Mamede, Diretora da Biblioteca Câmara Cascudo. Foi no exato ano de 1985 quando através de um amigo, editei em estêncil eletrônico duas fábulas. Mas nunca vendi nenhum exemplar e ficaram sem apreço. Apresentando muita necessidade de acabamento.

Em 1982, com vinte anos de idade e portanto faria vinte e um anos no final do ano tive uma desilusão amorosa com uma pessoa muito vaidosa e outra acadêmica que despedaçaram meu coração ante imensas hostilidades  naufragando minha juventude, tentando a morte sem querer em torno de delírios emocionais que apesar dos pesares com meus primeiros sufocos de angústias começando meus primeiros tratamentos de saúde psicológica.

Há algum tempo apresentei minhas obras para serem publicadas através de mecenato, mas foi  em vão. Então publiquei por computador cinco respectivas obras sendo de frágil manuseio ante o suor e a saliva, para a umidade não manchar. Mas há outras obras mais qualificadas contendo slogans e citações em tiragem única de exemplar, no momento.

As cinco obras que publiquei cedi algumas e pretendo doar algumas como divulgação, já mantive contato telefônico com a Biblioteca Central Zilla Mamede, na UFRN, Biblioteca Pública Câmara Cascudo e Biblioteca do Atheneu.

Das obras que publiquei por computador, presenteei  cinco exemplares a um amigo virtual, o Carlos Alberto Josuá Costa, Engenheiro Civil e imortal da Academia Macaibense de Letras, quando o conheci pessoalmente que em gratidão escreveu um comentário sobre minha obra de poesia: 40 poesias entre versos de dor e sonhos de harmonia, publicado no blog  Ponto de Vista, em 23 de julho de 2021.

Não fui na Biblioteca Central Zilla Mamede na UFRN, porque não dirijo mais, minha CNH venceu, passei do prazo para revalidar e não tenho saúde para renovar por tomar muita medicação e tornei-me barbeiro no volante.

Não estou mais enviando, há tempos minhas obras para a Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro, mas assim que puder enviarei sem pretensões mais de copyrights ©, apenas para divulgação. http://hemerotecadoelefante.blogspot.com/

 

Martins Sampaio de Souza (Martinho),Natal, 12/05/2023; 18:06 horas. 13/05/2023; 08:36 horas.

 

 

 

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