OS PRIMEIROS PASSOS
BUROCRÁTICOS PARA O ESPAÇO CULTURAL
Quando eu tentava em vão na época,
com dificuldades por motivos burocráticos, em contato com uma instituição da
prefeitura, para ter concessão publica de acesso para assim conseguir com os distribuidores
de revistas, o meu cadastro como jornaleiro, e liberação para realizar uma
feira itinerante, e eu estava próximo ao prédio, a espera de uma pessoa
responsável pelo assunto de tentar resolver no órgão da secretaria e eu
ansiosamente, aguardando alguém atender a minha solicitação.
Então,
exposto a sombra de um talvez bordel ou lugar de reduzida expressão que não
consigo expressar, uma suposta meretriz me fez convite obsceno que com toda
minha inexperiente sexualidade e mesmo sem nenhuma atração sexual pela fútil
mulher eu apenas disse algo que estava tentando resolver assuntos de serviço no
prédio da instituição pública que ficava próximo do lugar em que eu aguardava ,
se não me engano numa sombra de uma calçada, onde ela surgiu e veio até eu.
Isso aconteceu e o comediante dessa história, é que se na lógica eu tivesse
aceito, eventualmente eu teria então que pagar pela fruta, de uma tal fulana,
como “mercadoria” , que mesmo ela me pagando eu não queria. Se
pensar, em sexualidade como mercadoria, é uma desgraça que deixa a nobreza sem
graça.
E sobre o
assunto de sexualidade que enfatizo como conclusão, é que quando eu era jovem
pensava em conseguir um amor platônico com a ilusão de paixões que a falta de
uma percepção sazonada causa e também ser
bem sucedido no que sonhei construir. Concluindo portanto, um sentimento
egoísta nos meus relacionamentos com a coletividade.
Portanto,
com meus cinqüenta anos de idade, no momento penso apenas em ser construtivo e objetivo em concretizar o que sonhei durante o tempo que
me for permitido em fazer algo para
ampliar o mundo com a benção de Deus e eu possa dormir em paz com a fadiga do
cansaço no dia a dia, para quando acordar, eu puder caminhar acreditando em
aperfeiçoar as minhas atitudes...
A
interpretação de galanteios, charmes e sensualidades, envaidecidos sem
naturalidade, de nós seres humanos precisam mais de uma atitude de repudio, e
evidenciar o pudor como fator essencial a ética do que acredito ser a
construção de bom senso numa família. Evidente que haverá espaço para um
sorriso por alguma ternura ou gafe, onde haverá de se manter a
seriedade no sentido de conscientização de não ser algo pejorativo.
(Martins Sampaio de Souza. Natal, 17
de Dezembro de 2011)
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