MINHA PRIMEIRA ATITUDE NOBRE, MESMO
SENDO EU, UM ESTUDANTE IRRESPONSÁVEL
Ao professor:
Washington,
Não fui em nada, um estudante
responsável, no sentido de ter sido um estudante dedicado, aplicado, com a
preocupação em querer tirar notas excelentes, nem mesmo, atencioso durantes as
aulas, mas, apesar de todo minha malandragem, que talvez, por isso, sonhado em
querer vida fácil, de “artista”, ao ócio, alheio aos sacrifícios, suados e dignos de desempenhar êxito em tempo
mais breve.
Conseqüentemente, com tanto acúmulo,
necessário para aprender no muito que sonhei, embora sido estudante
irresponsável, mas sensato, nunca portanto, haver desrespeitado qualquer
professor, que durante todo período escolar me passaram de ano, até mesmo
aqueles professores mais rigorosos, que tanto eu temia e poderia simplesmente repetir de ano.
Tenho conscientização disso, e conto
nessa minha história, não omitindo qualquer desleixo meu , mas me vangloriando, apenas no sentido, de que
valeu à pena, independente de qualquer situação, porque o luxo, é a nobreza em
ser humilde, e disposto, a superar a angustia de tudo que meu, talvez, simplório coração, tenha sonhado, contentado,
cotidianamente, indo com meus passos sob o brilho do sol ou pela noite clareada
pela lua e as estrelas, disposto a todo labor, que possa consolidar o meu
objetivo, mesmo delirante, teimoso em
não concordar com qualquer opinião que não acredite no resultado que pretendo
favorecer ou mesmo seja simplesmente uma satisfação do meu âmago.
Pois,
não me graduei, simplesmente pela opção errada na época, sem estudado o
necessário e também com as pretensões, que hoje, após, imensos obstáculos, e
com toda idade que tenho, reflito, sendo mais racional, consciente de toda estrutura, obtida lentamente, e concluindo que dinheiro não é o essencial,
pois o objetivo primordial, é plenitude, sobrevivência, harmonia, nobreza,
sensatez, aprendizagem, compreensão, simplicidade, e tudo o mais que possa
ascender, e ampliar a dignidade humana.
Quando eu estava no terceiro ano
cientifico, aliás, sendo portanto, o período de conclusão do nível médio e pensando
talvez, cursar uma faculdade, também,
durante outro turno, freqüentava um cursinho preparatório de vestibular.
Tempos, em que ampliei meu acervo de livros, mesmo
que desde cedo, longos anos atrás, eu habitualmente, comprava exemplares de
publicações, pelas livrarias, bancas de revistas, mesmo protelando todo consumo
de leitura, que pretendia, e não
disponho mais, para ter oportunamente, os assuntos necessários a revisões, ou
esporádicas consultas.
Enquanto apenas por desleixo, durante
uma avaliação de matemática, eu descaradamente, com a maior cara de pau que
havia no colégio como se fosse naturalidade, então colar, espiando ou a
observar, indo até a carteira do colega, sem nenhuma ética de minha pessoa.
Então, o professor Washington, que
lecionava matemática e já havia sido também meu professor de física, durante o
primeiro ano, e certa vez, quando eu procurava alguém, que não lembro quem, num
ano anterior, portanto talvez no segundo ano, dito ele, então,
me apontar como “malandro” ; aí então, o professor Washington quando ao ver eu
colar, veio até mim, e disse: “não ser
preciso entregar a tal avaliação” , durante minha eventual irresponsabilidade.
E eu, não querendo ser reprovado,
quando na conclusão do nível médio, folheei todos assuntos didáticos, através
de consultas, pesquisadas em toda escolaridade básica, dos anos anteriores,
jurando pra mim mesmo, tirar duas notas dez, durantes os próximos bimestres finais.
Aprendi e ensinei aos colegas, então,
o conjunto dos números complexos, através de dois métodos. O exigido pelo
vestibular e o que foi lecionado pelo professor Washington, no terceiro ano,
sendo os radicais, e variados ângulos trigonométricos, com números decimais,
obtidos numa consulta em tábua de logaritmos. Sendo também, permitido a
utilização de calculadora em sala de aula. Mas, rigorosamente, eu calculava
manualmente, toda aritmética e só então, em seguida verificava todo resultado, com convicção na calculadora, onde
apenas utilizava como conferência.
Obtive o êxito pretendido, com mérito
e participação durante as aulas, com então, a nota dez, quando o professor
aplicou as provas, respectivamente, a cada aluno questões diferentes para serem
resolvidas, entregues num pedaço de papel, sem que pudessem ousar colar.
No bimestre final, a aplicação da
prova foi durante um sábado, em que o professor, após longa demora não havia
chegado no colégio, e eu acabei indo embora do colégio, por causa de uma dor de
barriga, que defequei a roupa inteira antes de chegar em casa, ocasionado por
eu não ter utilizado o banheiro do colégio na então necessidade
fisiológica.
Então, durante a semana, ao procurar
o professor Washington, para portanto, ele
fazer uma prova individualmente comigo, pelo meu não comparecimento, aí
fui perguntado, de quanto eu precisava para ser aprovado, e ele assim, me dá a
nota necessária. Pedi, a nota seis, ser suficiente para somar as outras notas
anteriores e ser aprovado. Recebi a nota para então concluir a aprovação na
disciplina com toda dedicação e nobre gratidão ao ilustre e modesto professor
Washington.
MARtin(s)(ho). outubro 2012.
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