ESTÓRIAS E HISTÓRIAS
Em novembro de 1971, quando
aniversariei meus 10 anos de idade, em minha primeira dezena, portanto na
década de setenta; quando lembro ter sido presenteado com um disco vinil,
(contendo a trilha sonora do filme: Mogli, o menino lobo de Walt Disney) ,por
minha irmã primogênita, oferecido no manuscrito
interno sob a capa do disco, uma dedicatória datada em março de 72.
Na época, nunca ouvi integralmente,
pois eu que apreciava apenas os discos em que ouvia contos de fadas* com assombrosos vilões, sendo
enfrentados para concluir plenitude no final feliz, contadas nas ultimas
palavras escritas numa página de algum livro de estórias ou ouvidas no áudio de um disco.
No entanto, o disco vinil que ganhei
durante o aniversario dos meus dez anos de idade, só ouvi integralmente quando
eu tinha 20 anos de idade, numa época em que muito atordoado, senti o mundo desabar sob minha cabeça,
desiludido na juventude, pelo confronto pessimista, sem uma conscientização
sazonada de um adulto.
E atordoado e tenso emocionalmente,
apreciei o lirismo na harmonia da estória:
“Eu uso o necessário,
somente o necessário,
o extraordinário é demais
eu digo: o necessário,
somente o necessário!
por isso, essa vida eu vivo em paz!
assim é que eu vivo
e melhor não há,
eu só quero ter
o que a vida me dá... “
Mesmo apesar de ter uma maioridade,
mas na juventude ou em qualquer outra idade adulta, é natural numa dificuldade
intensa, e é necessário controlar a sensibilidade amarga da dor que amedronta o
corpo, e ouvir o coração em harmonia com a memória, visando superar e recuperar a dignidade.
Abençoado por Deus em nossos trajetos
de caminho, onde apenas a gente mesmo se conscientize do que não seja
correto, e então, com naturalidade não
baixamos a cabeça e seguimos sob a proteção divina, onde há muito para ser
lecionado, desde todo amanhecer em ascensão do nosso psique.
Embora eu tenha expresso fábulas e
alguns desenhos autênticos, mas também não omito outros ter me inspirado em
alguns desenhos que convencionei o mérito plagiar exato, como intenção em
favorecer o acesso popular de consumo na apreciação de leitura em divulgação no
êxito de publicação, movido pela ansiedade de ascensão na juventude.
Sendo plágio portanto, para quem
quiser apontar, quando eu sem uma dedicação para exercitar uma aprendizagem
durante um tempo breve, para concluir um assunto num tempo determinado, como
por exemplo terminar de escrever um livro
e quem quiser que tire o mérito da minha autenticidade.
*Que tempos depois,
através de outras leituras, fiquei sabendo ter sido popularizada pelos irmãos
Grimm.
Natal, 20 de maio de
2012. Martins Sampaio de Souza, (Martinho).
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