ASCENSÃO HUMANA
Ao Doutor:
J. B. R. N. ,
Pareço estouvado, mas não
desleal.
Um homem quando talvez erre, quando
cresce, aprende a justificar, se talvez tenha errado.
E quando acontecendo de ter a
humildade de reconhecer os próprios erros, em análise ampla, percebe que isso
também é natural, em toda aprendizagem.
Quando éramos jovens, com meu modo
rude, (que ainda hoje tenho conscientização, o quanto sou insensato às vezes,
por tensão emocional, mas estou conseguindo me controlar mais e não ser tão insensato,
quanto eu às vezes pareça.). Portanto eu o deixei sozinho na praia, mas não foi
por maldade nenhuma. Lembro! (que parece que com a sua demora, eu tenha
concluído na época, que você tivesse seguido uma outra direção no desfrutar do
lazer, pela praia, durante aquele final de semana. Afinal você estava com as
mesmas ilusões das paixões que todos nós quando somos jovens temos e portanto,
havia ido procurar uma jovem, por quem tanto fazia o seu coração saltar do
peito, numa determinado período da época adolescente.)
Em síntese, não tive nenhum propósito
de abandoná-lo sozinho e ter vindo embora, nem também estou querendo me
desculpar simplesmente porque você tenha tido uma graduação com êxito de
remuneração ou algo mais. Pois se fosse assim, eu estaria me justificando por
remorsos que não é verdade, porque tô com minha consciência tranqüila e se
também fosse simplesmente pelo êxito do seu desempenho social, que tenho
conhecimento, e concluído que foi por mérito próprio e triunfo do esforço de
sua dedicação.
Portanto, se fosse apenas por esse
motivo eu esclarecer o que aconteceu, então eu estava sendo fútil e bajulador,
mas como me expresso em relação ao fato,
não são esses motivos, se fosse também seria banal, etc...
Outro motivo, em que talvez eu pareça
ter sido rude e insensato com você , quando eu não quis ser padrinho da sua
filha primogênita, eu comentei ao E. , (que era um assunto diretamente que eu
tinha para contar primeiro a você. Mas, tudo bem), quando por intermédio dele,
te convidei para você aparecer no nosso! Espaço cultural, onde todos são
presença de testemunho, no desempenho do projeto que apresento e se existe
eminência no que construo, é porque sou um solitário numa multidão, nunca tive
nenhuma namorada quando eu quis, e concluo que as paixões tem sido ilusões
quando se é jovem.
Não tenho mais nenhuma ilusão afetiva
e se eu tivesse tido alguém quando fui moço, eu estaria numa cadeia por não
pagamento de pensão alimentícia, teria talvez tido uma família desestruturada e
não teria tido a dedicação útil que pretendo e apresento a nossa Feira!,
subdividida em espaço cultural, etc...
Deus me abençoou com o que acredito e
mostro o resultado, pois eu estava errado com todas as paixões que tive quando
fui moço. Foram ilusões, o tempo supera tudo e meu sonho será consolidado para
ter espaço para quem quer que seja, independente de classe-social, e não
moverei nenhuma palha, contra quem quiser desmoronar. Independente de se for o vândalo,
um subnutrido ou robusto destruidor, não me igualarei em nada, a covardia de algum eventual
fanfarrão.
Tudo será permitido, pois sei o
quanto a gente às vezes blasfema ou lamenta, mas é natural no ser humano e seja
o que acontecer, num momento eu ficarei em silencio, porque Deus!, está em
todos os instantes!, independente da dor em nossa angústia do corpo ou da alma.
B. !, você não sabe o quanto sou
grato por ter me ensinado o xadrez!. Se eu tiver como retribuir de modo
compatível com minha situação, então você me solicite o que quiser, se eu
puder, será acessível atender de modo breve ou no futuro quando Deus me
permitir atendê-lo, porque naturalmente nossa eficiência em tudo depende da
benção de Deus.
Admito eu ter errado apenas quando
obtive remuneração pelo serviço de ter confeccionado a execução de uma estante
em marcenaria, (exceto a autoria do projeto, pois foi cópia, você sabe), quando na época com tantos hobbies entre
múltiplos assuntos que aprecio cotidianamente.
Também, em reflexão, justifico que só
cobrei pelo serviço porque acreditei que você tinha condição porque trabalhava
numa instituição pública e tinha um desempenho burocrático e social. Mas, não
estou tão certo disso. Você era jovem, devia tá reduzindo gastos para ter num
lar e obter aquisição da casa própria, onde como manter a nobre e responsável manutenção
como patriarca de sua família e prole.
Admito talvez ter errado portanto,
porque cada qual é quem sabe da própria situação e em tudo seja o que for, só
temos Deus como testemunha.
Estas palavras, te dedico
cordialmente! Pretendo te entregar, uma cópia do manuscrito, porque não confiei
em digitar quando escrevendo diretamente no computador. Onde , possa ser
possível, ocorrer uma eventual pane e então, é o melhor que posso fazer anexo a
quando puder eu mesmo digitar esse assunto e também terceirizar uma cópia
digital em CD para também te dar, quando eu conferir letra de cada palavra no
manuscrito que para a leitura ser mais acessível, então digitado e impresso
onde quiser.
Minhas palavras, é o melhor que posso
te retribuir no momento, em minha gratidão por ter sido lecionado o jogo de
xadrez.
Mas as outras coisas do meu acervo
serão gratuitas também para você, ou seja quem for, porque dinheiro não é tanto
o suficiente, porque mesmo que amplie conforto, mas o fundamental é o nosso
equilíbrio e a simplicidade, para o pouco que se tenha, tornar imenso , mostrar
o quanto é grande o coração de um homem quando ama a natureza e consciente da
benção de Deus, em tudo é grato e cordial, apesar do que pareça ser insensato.
Dedico cordialmente, portanto
impresso esse meu vocabulário exato a você, Doutor J. B. R. N. , as modéstias
palavras de um carroceiro, desdentado, careca e cordial, apesar de nossas
divergências amistosas quando éramos jovens.
Martins Sampaio de Souza. Natal, 25
de julho de 2012. 04:15 horas.
Digitado: 19:30 horas de 25 de julho
de 2012. Por: Martins, (Martinho).
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