NO ESPELHO SEM FUTIL VAIDADE
Hoje ao fazer a barba lentamente, mirando ao espelho, e
lembrando que quando a barba era malfeita, não era cegueira da lâmina, mas
conclui ser a pressa em querer logo terminar a barba, o motivo, e então demoro
mais no barbear em frente ao espelho, sem nenhuma pretensão fútil de vaidade,
mas apenas para concluir mais completo, o barbear.
Me descontrolei simploriamente em risos, diante do espelho, só de pensar nas
nossas opiniões humanas, em relação a qualquer atitude alheia, que pensamos
outras coisas, e voltando ao assunto do espelho, vulgarmente alguém me vendo
entre tanta demora em barbear, logo pode ter alguma critica pejorativa de
Narcisismo.
Também o meu descontrolado riso foi
exatamente ao lembrar ontem quando meu pai acordou, e ao me ver enquanto eu
estava em frente de um espelho, apenas
para cuidar de ter uma nobre presença, mas não com fútil vaidade, apenas
contemplando a imagem do meu corpo sem fútil Narcisismo de quando um jovem, embora
talvez seja elucidado pela ilusão de que
a felicidade na eterna busca humana seja apenas um sentimento platônico de
alguma paixão e parece consolidar um sentimento egoísta.
Então , durante enquanto eu estava
ontem, em olhar fixado ao espelho, portanto meu pai ao ver tal cena, não
conteve a má-lingua ao censurar no resmungar com ironia: “ Se espiando, é muito
bonito!” . Eu não controlo tanto riso na memória, pela conclusão comentada do
meu pai, mas, minha intenção, era apenas rotular minha tal imagem de feio,
(mas, não entenda ser baixa de auto-estima), mas o fundamental é o meu coração
que se expressa rude embora seja amplo de espaço no lirismo de sentir emoções
que tento ser exato em expressar sentimentos de ternura e o que não seja tão
ameno com gestos e palavras, amenizar em complementos reescritos, e cordial ,
ao que não tenha sido suficiente para consolidar a harmonia que é pretendida e
com alguma dedicação concluo ser abençoada com plenitude de modéstia onde sincero
não é visto em rótulo.
08 de junho de 2012. Martinho
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