TOLAS ILUSÕES AMOROSAS DOS TEMPOS DA JUVENTUDE
Durante às vezes, em que tive ilusões amorosas, as tolas
paixões a única que foi mais saudável foi a da minha infância, cuja história
contada de modo mais amplo e exato, estava escrita nos arquivos do meu notebook
que me furtaram, no dia: 06/02/2019.
Mas, apesar dos pesares não foram em
vão, porque as batidas do nosso jovem coração da época me faziam sonhar manter
um lar, filhos, êxito no labor cotidiano de minha dedicação empreendedora,
sonhando publicar os livros de minha autoria, através da indústria gráfica e
ter o mérito nobre, cordial e sensato como cavalheiro e manter a educação que
só tive enquanto meus sonhos seguiam em vão, sem refletir que abandonando o
êxito de noção didático do pré-vestibular com amplo conhecimento tecnológico em
química e matemática e uma breve ideia literária durante as salas de aula, do
saudoso paraibano de Itaporanga,
professor de literatura e língua portuguesa, que fui estudar o curso
intensivo no Curso Dinâmico, 2º Semestre de 1980, após a sugestão do meu nobre
e cordial amigo atleta Emmanuel Gouveia Costa que me incentivou e nos
conhecemos desde 1977 durante o primeiro ano, embora nunca tivéssemos sido
colegas de turma.
E embora tudo isso tenha sido em vão,
por sido passageiro e efêmero como tudo na vida, não tenho nenhuma lamentação
de paixão para contar, porque apesar da mulher que eu mais sonhei tê-la, ao meu
lado, ter uma elevada graduação e curriculum histórico, sou inteiramente grato
por termos seguidos caminhos diferentes, sem nenhuma mágoa, graças a Deus, pois
percebi que cresci muito mais na minha solidão, pois durante as ilusões, não
percebemos a imensidão da plenitude divina que comanda nosso destino. E todo o
apreço, veneração pela arte não existia em unanimidade, pois a ostentação da
vaidade e desfrutar pelo luxo e pela efêmera beleza era o que na verdade havia,
porque jamais mantiveram o zelo pelo apreço de toda cronologia histórica,
biográfica e bibliográfica na construção do meu castelo de estrela.
As coisas passam, se acabam mesmo se
mantidas em profundo valor histórico, mas há sempre sucessivamente o descarte
de meros pertences por incompreensão do que na verdade algo tenha significado
para contar e demonstrar o que na verdade não existe mais para narrar o fato de
qualquer mínimo conteúdo ou mero detalhe ao que possa parecer supérfluo, ao se
contar o imenso apreço construtivo para deleitar a nossa árdua vida cotidiana
em que o sentido artístico tem como objetivo alegrar, levar embora a
melancolia, harmonizar de modo natural e saudável nossa natureza humana.
Lembrando que o maior perigo ainda
está no egoísmo dos mercenários e especuladores que desfalcam o conteúdo onde
há mérito histórico, como também submissos aos fenômenos naturais de traças,
cupins, oxidação, desbotamento, umidade e se faltar cautela, se expor ao perigo
de incêndios, no mais só resta sonhar que tudo permaneça e continue como dizia
o saudoso poeta: Vinicius de Moraes, em um soneto dele: ”que seja infinito enquanto
dure”.
Mas, a maior preservação pela arte, ainda é contemplar a natureza,
mantendo o zelo e desfrutando não arrancando as flores dos campos, sem
arrancá-las, ouvir o canto dos pássaros nos campos cantando a liberdade que
quando criança não tinha noção dessa imensidão da benção divina.
Martins Sampaio de Souza (Martinho),
Natal, 10/03/2019; 08:09 horas.
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