MINHA APOSENTADORIA “POR INVALIDEZ” E
A TERCEIRA GUERRA MUNDIAL
Em 2006, fui aposentado por “invalidez” quando compareci na
sede da previdência social na rua Apodi, aqui em Natal, levando diversas pastas
pra contar do nosso empreendedorismo subentendido com minha presença de
comparecimento que eu continuaria com o
labor cotidiano de minha dedicação durante os sete dias da semana substituída
quando por lá estive e não como consta num documento burocrático de informar a
reativação laborativa sob pena do artigo 171 do código penal brasileiro.
Pois eu não queria jamais me aposentar pra não ser chamado de
“vagabundo” por um bando de cachaceiros sabujo de políticos a usufruir das
tetas publicas e a difamar a classe mais modesta do trabalhador mais humilde. E
portanto, sem saber esclarecer toda minha situação fui aposentado com a
remuneração de um salário mínimo, mas que agora pras má línguas com imensas lábias e os que roubam o erário do
patrimônio publico que é do povo contribuindo com os excessivos impostos e mal
administrado por políticos algozes que contratam seus sabujos como cargos de
confiança para remunerá-los ás custas das tetas públicas sempre em grupinhos de
determinadas causas sociais visando promoverem seus líderes ao exercício
partidário politico em troca de apoio incentivando os menos esclarecidos com um
apoio solidário em época de campanha politica em troca do voto nas urnas.
Tive muitos delírios de tensão emocional desde 1982 após
desilusões amorosas e comecei meus primeiros tratamentos psique no hospital dos
pescadores, lentamente fui me recuperando até a plenitude dos meus 24 ou 25
anos em 1986 e no início de 1987 o mundo parecia desabar sobre minha cabeça
outra vez, pois o pessimismo tomou conta de mim e comecei a acreditar que havia
muita maldade em minha volta querendo me desestruturar e me aniquilar também.
Acabei sendo internado, após mudar de psiquiatra ainda em 1987 e fui internado
num hospital particular que mudou de nome e é localizado na avenida Jaguarari
com avenida presidente Quaresma.
Me recuperei, mas não totalmente, pois o contentamento que eu
tinha com meus hobbies e sonhado em ter como companheira feminina, uma tal
pessoa cordial que sempre quando podíamos saiamos em momentos de lazer e
harmonia vital já não estavam de modo com uma plenitude ampla pois todos os
meus sonhos empreendedores pareciam tudo ter ido por água a baixo todos os meus
projetos construtivos. Foram momentos de dor. E entre tantas histórias, em 1993
fui internado durante um dia, fiquei no hospital Doutor João Machado, pois eu
havia ficado sem me alimentar, nem tomar banho. O tempo inteiro deitado sem
querer nada mais. Pois minha mãe convenceu a trazerem um psiquiatra
exclusivamente pra vir ao nosso lar para me medicar e que decidiram me internar
nesse tal dia no hospital Doutor João Machado em que fiquei num apartamento
tomando soro, durante o dia todo até por volta das 21 horas ou mais. Não sei
que horas viemos. Eu estava demasiadamente desiludido, pois na véspera disso
tudo acontecer, eu havia ficado sozinho com minha banca de jornais e revistas,
anexa numa mercearia que os cachaceiros de Candelária haviam transformado em
bar e os mais fúteis e arrogantes manobrando
sempre num bar em que qualquer povinho metido a vip se atrevia em cantar de
galo e eu não comentava nada, suportava tudo silenciosamente com minha angustia
humana, pois eu era jovem e numa vez num dia de domingo com a ausência de meu
pai que havia ido resolver uns assuntos no nosso sertão, eu havia ficado então
sozinho e fui hostilizado por malfeitores que resmungavam, porque eu havia
serrado as portas da mercearia para impedir o tal jogo de dominó que eles
mantinham apostas e eu era contra quando fui percebendo que havia muita
discórdia e falta de sensatez. Tolerei a angústia de ouvir difamações em
silencio e durante a semana ainda deprimido fui durante uma tarde pedalando uma
modesta bicicleta Monark verde que eu havia comprado nas lojas atraente quando
havia uma localizada na avenida Prudente de Morais, época por volta do inicio
dos anos 90. Mas quando eu ia subindo lentamente uma ladeira, próximo do hotel
marina na época, e atualmente funciona nas proximidades o Praia Shopping então
surgiu batendo no meu braço, um assaltante com um boné na cabeça com uma arma
tipo artesanal e gritando para entregá-lo a minha tal bicicleta. Apenas falei
que era minha e ele ameaçou atirar e então coagido acabei entregando. Fui
caminhando a pé então até o conjunto Alagamar em que morava uma irmã minha e
ainda encontrei pelo caminho um vendedor da Elma Chip’s, o Tamandaré, que
buzinou e passava numa Kombi na estrada
havia me visto caminhando e comentei o
acontecido e ele cordialmente quis oferecer dinheiro para eu pagar o transporte
publico do ônibus pra mim retornar pra casa e falei que não pois estava indo
pra casa de uma irmã minha.
Por volta dos anos 2003 ou 2004 fiquei internado também, mas
apenas durante o dia e voltando a noite durante uma semana na casa de saúde
Natal. Tentei obter declarações mas o setor de arquivo fui informado que apenas
durante o dia não havia. Mas não sou nenhum insano povinho e quem disser que eu
sou “louco”, difamar a dizer de que eu ser “doido” mas digo então se sou então
um doido que gosto do que é bom, tem qualidade, bom gosto apesar de ter sido
muitas vezes ludibriado, mas não faço coisas ilícitas pois sou ético. Danem-se
quem não gostar, pois agora depois dos desgostos dos agostos, consegui uma
plenitude com um vigor igual a da época da minha juventude pois o que aconteceu
de ruim não me arruinou pois sobrevivi e agora não baixo minha cabeça mais não
vou contraatacar todos que tentam me prejudicar e não abro mão da minha
“aposentadoria” pois deixei evidente que continuaria trabalhando esclarecendo
que é sem finalidade lucrativa meu empreendedorismo e apenas o que disponho
como varejo é como complemento de renda e como reposição de matéria prima do
meu investimento. Danem-se as más línguas do povinho com alta remuneração e que
alguns a usufruir renda financeira elevada das tetas publicas querem massacrar
o povão que tem baixa remuneração, mantendo um ódio explicito da classe social
menos favorecida.
E ante a situação atual dos políticos se massacrando uns aos
outros como alvo ao alcance da moralização pelos sérios órgãos públicos do
judiciário federal e pela policia federal o então chamado “presidente
temporário”, o governo Michel Temer quer impedir alguns “aposentados” de
usufruírem da remuneração previdenciária.
E com essas notícias, esclareço que o histórico de todos os
tratamentos de saúde que fiz desde 1982, destruí tudo pois estavam uma pilha
num guarda roupa de meus pais e uma vez num momento de ódio, raiva e repudio
peguei tudo e joguei fora furioso com tanta situação medíocre e fora do meu controle emocional.
Tentei localizar então os médicos da época para solicitar declarações
para apresentar a previdência social, se por acaso necessário e então eu que
odiava o Doutor Franklin Capistrano que não tinha mais meu nome no arquivo
dele, falou que se recordava de mim, mas que seria fornecido pelo hospital,
através do documentário da época que consegui então obter uma declaração no
setor dos arquivos do hospital Doutor João Machado e então o Doutor Franklin me
forneceu também uma declaração algo de que eu havia tido minha saúde debilitada
em tratamento desde 1982 na época do hospital dos pescadores com um tal Doutor
Marcelo entre outros diversos e em 1987 também o Doutor Chaguinha Formiga que o
localizei através de telefonema comentando, mas o mesmo falou que não se
recordava de mim, pois tinha muitos pacientes, não podia me fornecer sem um prontuário,
expliquei que entendia a situação, mas tentei explicar e foi em vão. Foi
Chaguinha Formiga que me internou em 1987 no hospital da Jaguarari com
presidente Quaresma, durante uma semana, eu permanecendo dia e noite, dormindo
lá e ele me passou uma medicação que eu tremia muito sobre o chão foi horrível.
Solicitei também nos arquivos do hospital dos pescadores, atual hospital
municipal de Natal, mas segundo me informaram, só constam os arquivos de 1990
se não me falha a memória, pois os anteriores não existem mais.
Enfim me aposentaram sem eu querer e agora eu faço até a
terceira guerra para manter minha aposentadoria. Reclame quem quiser. Sou democrático.
Estou no maior momento de plenitude com nosso Espaço Cultural que é o meu céu
aqui na terra. E como diz o padre Zezinho: ” Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho
Seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois
Que a família comece e termine sabendo onde vai”
Martins Sampaio – Natal, 15/10/2017.
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