30 ANOS DE DEPRESSÃO NÃO ARRUINARAM MINHA VIDA

30 ANOS DE DEPRESSÃO NÃO ARRUINARAM MINHA VIDA

Após trinta anos deprimido, desmotivado, de cabeça baixa, desiludido, solitário desde o início do ano de 1987, durante vésperas de um carnaval.

Desde agosto de 2017, nada mais de desgostos, venho me reerguendo das cinzas, pois sobrevivi a todas as minhas desilusões e agora vou levando com o vento a dor que inspirou minha consolidação de estrutura sem nunca desistir dos meus objetivos construtivos e motivado por tudo ter sido útil, contribuído para uma aprendizagem humana mais sólida e mais amena em busca da plenitude com as bênçãos de Deus.

Com os poucos amigos que tenho, e que confio solicitarei colaboração de participação e sei que contarei para somarmos muitos corações alegremente dividindo tarefas em benevolência recreativa de lazer e pratica desportista, didática e disposição para contar histórias e estórias que não sejam em vão por demonstrar as lições que a vida nos ensina no cotidiano para superar os momentos de dor que a vida nos proporciona ante nossa incompreensão quando não acreditamos que uma situação difícil nos traz uma ascensão maior que a aquela que buscamos em nossos sonhos, dentro do coração surpreendendo nossos próprios planos por ver tudo concretizado de modo mais amplo.

Sem nenhuma retaliação, contra-atacarei para não ser mais prejudicado com farsas e embustes de bisbilhotices tacanhas que faziam com a melancolia eu sentir o mundo desabar sobre minha cabeça.

            Sem nenhuma pretensão algoz, contra-atacarei, contra a maldade humana, como se diz no nosso sertão onde nasci e de onde venho e com um contra-ataque “mais forte que o fumo de Abdias” e como eu digo hoje estou preparado como contei em minhas fábulas há tempos disposto porque tenho uma eternidade para pegar esses capetas pelo rabo®. Como assim conto em minhas histórias e estórias.

            Refletindo sempre na minha angústia, para não ver meu mundo desmoronar outra vez. E apenas com a benção de Deus continuarei probo para todos os meus sonhos não ser em vão.

Martins Sampaio – Natal, 17/10/2017.