TANTO SE...
Se eu fosse
Presidente da República acabaria com a loteria
Se eu fosse
Papa todo padre e freira teriam que se casar
Se eu
tivesse graduação só serviria para cadeia especial
Se eu me
casasse só cantaria de galo no alvorecer
Se eu fosse
artista não viveria de arte
Mas,
primeiro sonhei em ser escritor,
Depois ser
projetista de automóveis,
E
posteriormente pretendi ser publicitário
Também
marceneiro
E ainda
jornaleiro
Há tempos
tenho pensado em ser professor
De
matemática, química, comunicação, xadrezista, canoísta,
Produtor cultural,
camponês agricultor, pecuarista
Num pedaço
de chão fazer o meu céu
Porém
migrado do sertão minha terra natal
Na nossa
metrópole regional com anexo ao lar um boteco
Eis o nosso
Espaço Cultural mesmo que o diabo não queira
A bênção de
Deus é maior,
Pois, embora
mesmo todo meu acervo desfalcado
Pelo tempo
sem zelo e ludibriado por alguns cobiçadores
Ainda resta
algumas obras
E outras na
esperança, apenas em continuar
No dia
seguinte o sonho do que ainda pretendo
construir
E quem ao
chegar e pisar com o primeiro passo
Ser saudado
e cordial bem vindo
Pois a dor nos
traz maior crescimento
E de lamento
apenas comento as perdas
No mais em
reflexão naturalmente
É tudo uma
aprendizagem
Com harmonia
para viver em plenitude
Acreditando que
na natureza
É tudo uma
dádiva abundante por Deus
Para
benevolência de todos que acreditam
Em ser úteis
dividindo meras tarefas do cotidiano
No suor do
ônus do labor iluminado pelo sol celestial
E apaziguado
com o brilho das estrelas
Que durante
o sono são todas as nossas obras
Com amor no
claro luar o mar indo e vindo
Como todos
os nossos dias.
25/02/2015 – 23:07
horas
Martins Sampaio de
Souza (Martinho)
Nenhum comentário:
Postar um comentário