PAPO DE
BOTECO
Onde moro,
quem é graduado se diz na rua e no boteco é nobre, é elite e o tal
Com um
grupinho de puxa saco
Quem não é
assim, então, pois é: plebeu, comentado no assunto como sendo o sujeito um
“vagabundo” e vai um contando proezas, vanglória, e outras vantagens...
O “rico” quando
então paga quando quer
Se não o
pobre quando pode ou ludibria e difama porque muita conversa ele quer
E o “ruim” é
sempre a gente
Inadimplente
só tem mesmo é: eu que sou
Nos desenhos
do meu tempo
Quem tinha o
barrigão era qual o rei do lugar
Numa prover barbaridade
Mas pra
esquecer melancolia
No carnaval
momo é o nosso rei de todos nós
Na mímica
muita química, muito álcool pra combustível muito queimar caloria.
Pois a chama
acesa termina na fogueira de São João
Que logo São
Pedro também anima
Mandando uma
chuva fina no chão aquecido
E florescer um
campo fértil e nutrir toda multidão.
Madame mete
o grito e logo vem um espanto
Quer tanto e
eu tonto atendo
Por que do
céu tem muita fartura pra brotar no chão o pão
Ver se ver
tanta vitalidade!!!...
Madame mete
o grito e logo então fica tudo dito.
27/02/2015
22:37 horas
Martins Sampaio de
Souza (Martinho)
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