OUTRAS SAUDOSAS
MEMÓRIAS E VERANEIO DURANTE A COMEMORAÇÃO NATALINA EM DEZEMBRO DE 1979
Outras Saudosas
Memórias
Primeiramente, faço um breve esclarecimento de uns textos
anteriores que já escrevi, e, portanto, que na minha memória, a lembrança mais remota
de quando, talvez certamente eu tenha começado e frequentado a livraria
Cooperativa do MEC, sido então no ano de 1977 e me parece que foi eu mesmo quem
comprou os livros de inglês do 1º ano do antigo curso cientifico, atualmente
nível médio, pois a nossa professora Zezé, (assim, era o carinhoso ou modesto
pseudônimo do verdadeiro nome de Maria José Leal), professora minha também desde as 7ª e 8ª
séries e ela, havia sugerido que fosse comprado com a união de todos os alunos
para obter um preço mais acessível.
Éramos a turma do 1º
ano “H”, única turma dos primeiro ano que se localizava no térreo, mais exatamente,
na ponta do formato arquitetônico da letra “X” do saudoso Colégio Atheneu, do
lado da confeitaria Atheneu, numa esquina não sei por nome da rua diagonal e
também com uma outra e ainda a esquerda entre a Rua Campos Sales. A rua do lado direito ainda é a Potengi, mas a
do lado esquerdo, embora conheça bem, fica para quando futuramente eu andar pelo
bairro de Petrópolis, ocasionalmente sendo mais raro atualmente, se não me
esquecer de eventualmente conseguir observar qual é o nome da rua na esquerda
do colégio e da entre a rua diagonal.
Era uma turma mais sazonada o nosso primeiro ano “H” e não
havia tido votação para escolha de um líder de turma e embora com humildade
reconheça que o menos sazonado era então eu. E fui quem arrecadou o dinheiro
entre os demais colegas, para a compra dos livros de inglês. E uma vez, quando
escrevi sobre esse assunto, consciente de cumprido o fato com ética em relação
aos nossos colegas e citei não tido a lembrança exata de quem tenha feito a
compra dos livros, se havia sido eu ou apenas entreguei o dinheiro a professora
Zezé, para realizar a compra na cooperativa do MEC. Mas, me parece que foi eu
mesmo quem fez a compra dos livros e sido então, talvez, na época a lembrança
mais remota de quando comecei a frequentar a extinta livraria do MEC.
Porém, relendo esse
texto, antes de divulgar publicado na mídia eletrônica, consegui me lembrar que foi muito antes, desde
quando migrei do sertão, em 1975, quando haviam uns cadernos escolares com a
sigla do MEC escrito na cor branca sobre uma pintura azul ou amarela nuns
cadernos a preço mais acessível, a época mais provável quando conheci a
cooperativa livraria do MEC. Não tenho muito convicção de ter conhecido antes
de fixar residência aqui em Natal.
Também lembro mais exato a época de quando começaram as
minhas primeiras leituras Disney, sido portanto durante as férias de 1973 e
minha mãe tinha a preocupação, receiosa de no ano seguinte, no inicio da volta
as aulas e no Ginásio Estadual 4 de
Setembro eu fosse menos aplicado por causa dos quadrinhos que substituíram as
leituras dos contos de fada, popularizadas pelos Irmãos Grimm, desde as fábulas
introduzidas pelos antigos escritos do latim como Esopo e posteriormente também
Jean de La Fontaine.
Na época de final de 1973 e início de 1974, começo de inverno
no nosso sertão e fomos ainda nas férias para o sitio, pois como sempre fomos
pobres denominávamos sitio e não “fazenda” a área rural da nossa família e
parentes. A venerável riqueza eram a vegetação nativa, uns lajedos de pedra e a
antiga casa, rodeada de árvores uma média aproximada de 20 e que davam uma
imensa sombra e que eram os pereiros, e figueira (que não era a frutífera, mas
brotava um pequeno caroço vermelho), e também um curral, com cheiro de estrume
em que eu acordava na madrugada ainda escura antes do alvorecer, para tomar
leite cru e morninho com a ainda recente espuma tirado do peito da vaca por meu
pai e colocado no copinho de alumínio com aselha, comprado na feira da minha
terra natal Pau dos Ferros, que era no dia de sábado. Lembro saudoso que eu
havia levado a minha coleção de revistas em quadrinhos e a leitura deitado, numa
rede e da nossa irmã, visitando durante as férias, a saudosa Maria Lúcia que
varreu, tipo uma faxina na casa empoeirada, pois a casa estava fechada durante o tempo de
estiagem e que ela já estudava em Natal
e também morava e trabalhava num jardim e externato duma parente nossa no
bairro de Neópolis.
Não possuíamos mais o Jeep verde mar, nem também uma carroça
de dois bois, sendo um branco e um amarronzado quando eu ainda era mais criança,
com talvez uns sete ou oito anos de idade e era elevado o sentimento no meu
coração com a modesta carroça, o cheiro sagrado quando o boi defecava puxando a
carroça, durante as madrugadas, partindo de Pau dos Ferros até o sítio com
alguns dos nossos primos que migraram para São Paulo sem uma dedicação escolar.
Outro assunto também que escrevi e eventualmente eu tenha
esquecido de citar das extintas lojas de ferragens aqui em Natal, foi me parece, não encontrei ainda a nota fiscal,
então não lembro tão exato se foi na Loja Galvão Mesquita, ou CODIF e não talvez Queiróz Oliveira, na Rua Doutor Barata, no bairro da Ribeira,
onde comprei as três primeiras chapas de zinco, entre o final de 1986 ou início
de 1987, para executar meus primeiros outdoors, mas que só confeccionei mesmo no início de 1990, pois tive um delírio
emocional durante o carnaval de 1987 quando estava começando a confecção de
executar essa tarefa e foi protelado e portando só realizando posteriormente no início de 1990. Também, nos anos 90 entre
anos 2000, comprei umas outras chapas para executar outdoors na GERDAU,
sugerido por um vendedor e representante, que morava aqui no bairro de
Candelária. E mais recente, após uma informação por contato telefônico atual
com a GERDAU, a uns dois ou aproximados três anos, recente fui indicado para
fazer uma compra como varejista numa Comercial
BR 101, localizada numa BR de Parnamirim.
Veraneio Durante a
Comemoração Natalina em Dezembro DE 1979
Durante o período natalino, em dezembro de 1979, fomos
veranear, viajando num Fusca branco ano 1978 de minha irmã primogênita que
conduzia o veículo, íamos acompanhados, de uma prima nossa que havia migrado
com os pais, morado no centro-oeste e sudeste e retornado ao nosso sertão
nordestino e uma jovem de 19 anos de idade, a Cristina Lúcia que cursava na
época Engenharia Química na UFRN e que a conheci e também sendo filha da
senhora colega de minha irmã dona da casa onde íamos comemorar o natal no
litoral norte, em Barra de Maxaranguape.
Chegando em Barra de Maxaranguape, também conheci as outras
duas irmãs de Cristina Lúcia que são: Cristiane Elizabeth e a caçula Cláudia Patrícia
e também os avós maternos delas e o pai e sendo então os familiares de Cristina
Lúcia que é a mais velha, nascida logo no inicio, dia 01 de novembro de 1960 e a irmã dela, do meio
entre as outras duas, a Cristiane
Elizabeth, nascida não sei o dia do mês de fevereiro de 1964 e cursaria no ano
seguinte que logo iria começar o segundo ano cientifico e a mais nova, nascida
em 12 de novembro de 1966 e iria cursar a 7ª série, ambas no Colégio Nossa
Senhora das Neves. Cristina Lúcia deixou o curso de Engenharia Química e mudou
para Psicologia, após aprovação num outro vestibular e cursou no inicio de 1980,
na UFRN até transferir para outro estado do nordeste, na capital do estado em
Alagoas, onde fixou residência e raras vezes de tê-la encontrado posteriormente,
lembro então, apenas uma breve saudação simplesmente de cumprimentar.
Já em férias do
colégio quando eu tinha concluído o 3º ano cientifico, exemplarmente aplicado
no segundo semestre, nas disciplinas em Matemática e de Desenho quando sido
lecionado meros fundamentais assuntos de Geometria Plana e em Física, o assunto
de Termologia, não lembro se estudamos Óptica nesse tal ano, pois no colégio na época, o assunto de eletricidade
foi exigido e lecionado no ano anterior durante o segundo ano, no colégio
Atheneu e pretendia cursar Engenharia Mecânica e que na época o vestibular era
no inicio do ano em janeiro de 1980. Mas, havia abandonado o cursinho do Hipócrates
em dezembro, pois minha irmã primogênita inventou de me ensinar a dirigir automóveis,
pois na época não eram obrigatório fazer autoescola e me desestimulei sem me
dedicar pro vestibular. Pois, uma outra irmã nossa estava ausente no
Rio de Janeiro, durante alguns meses
aprimorando uns assuntos remunerada toda estadia pela repartição municipal onde
trabalhava na época aqui em Natal.
Eu então queria mesmo era dirigir, não faltaram instrutores
voluntários para mim e lembro que uma vez arrebentei a lateral e foi preciso
consertar o muro e mudar a porta e também a fechadura de um lado, o direito da
porta que antes era uma única chave para
as duas portas, o tanque de combustível e a ignição do Chevette branco, ano
1978 e que ficou sem uma fechadura original do lado direito, pois eu tinha
colidido com o muro da garagem da nossa casa, perturbado com um cachaceiro que
tanto olhava e cometi a barbeiragem.
Sem ter intensamente não me dedicado pro vestibular, logo na
primeira prova de português e redação, um concorrente do mesmo curso que não
sei por qual motivo, discutimos e fiquei tenso, antes das provas, na sala onde
foram aplicadas as provas e na conferencia do resultado dos gabaritos foram uma
decepção, pois só acertei 08 questões na prova de português, fiz uma péssima
redação e só consegui dar o troco no dia seguinte, na prova de matemática,
acertando numa média entre 23 ou 28 das 40 questões. E que mesmo assim obtido
uma média não compatível para aprovação. O tal sujeito com quem eu havia
discutido não era do meu convívio, mas conhecia porque ele também tinha sido
estudante de uma outra turma do colégio Atheneu e sentava na frente da turma do
cursinho na mesma sala da área tecnológica do cursinho no Hipócrates e eu sentava atrás na “bagunça” , mas tinha conhecimento do que era
lecionado como também alguns dos colegas que se sentavam na turma atrás nas
carteiras próximo a parede com as janelas ventiladas. Não lembro se havia raras
vezes em que fechavam tudo para ser ligado o ar condicionado, não lembro bem
desse detalhe. Talvez ele me considerasse rival, pelo mero motivo de que eu
pretendia o mesmo curso e sendo um forte concorrente nas disciplinas
tecnológicas, ele certamente havia tomado conhecimento do meu desempenho de
competência no colégio. O nome do tal sujeito, um mossoroense, era Araújo,
chamava-se assim, nunca soube o primeiro nome, mas ele tinha uma educada,
simpática e sensata irmã a Liége e que havia sido aprovado no curso de
Psicologia na UFRN.
No ano seguinte, pratiquei remo no primeiro semestre no
Esporte Clube de Natal e segundo semestre de 1980 fiz o incentivo do cursinho
no Dinâmico que era localizado na rua Felipe Camarão e não estudei tanto, pois
pensei em me dedicar em ser escritor que já havia pensado desde minha infância
e, após umas lúdicas e descontraídas aulas de literatura do cursinho, larguei
tudo e não estudei mais nada e o pouco que sabia esqueci. Tenho o meu desempenho do segundo vestibular
em janeiro de 1981, pois a UFRN , me mandou através de envio postal minhas
notas. Lembro que deste vestibular, mesmo também não me dedicado tanto,
desleixando mais no final do ano, mas fui bem sucedido na disciplina de
química, acertando todas as questões de orgânica que tinha amplo conhecimento e
me custou muito quando errei dois assuntos que eu tinha também um breve conhecimento
noutras respectivas disciplinas. E isso
foi fatal para ser então reprovado. Que foram um assunto das vozes verbais na
prova discursiva de português, mas que no tal momento, não consegui lembrar,
mas me recordo exatamente ter estudado ainda no curso fundamental no tempo do meu primário com 08
ou 09 anos de idade na escola do Circulo Operário na minha terra natal Pau dos
Ferros. E o outro assunto foi da prova de matemática que embora eu tivesse
amplo conhecimento de todos os assuntos de funções, mas no dito momento me
ocorreu uma eventual dúvida num lapso sobre a posição do lado da concavidade (se
para cima ou para baixo), da parábola da função do 2º grau, cuja solução
numérica do conjunto dos números reais, dependendo do resultado no gráfico onde
a posição da parábola é relativo ao sinal contrário ao do coeficiente do
quadrado da incógnita. Fiz tudo corretamente os cálculos algébricos, porém
optei errado no meu embaraço relacionado a posição da concavidade da parábola.
Em janeiro de 1982 ainda fiz um terceiro vestibular em vão,
sem nem tanto desempenho, até mesmo em me esforçar em lembrar os assuntos de
quando estudado em meras e didáticas folheadas, há tempos quase quatro anos,
pois estava envaidecido como um fútil jovem com ilusões de paixões que foram em
vão sem nada elevado de saudoso para acrescentar. Pois, havia voltado a praticar remo no segundo
semestre de 1981, no Centro Náutico Potengi.
Posteriormente, passei um tempão sem folhear nenhum livro
didático dos tantos que eu ainda tinha, embora já começado o desfalque dos
primeiros sido emprestados, durante uma vez, na minha ausência, por minha mãe a
uma beldade da rua onde ainda moro e que disse ter “devolvido a minha mãe”, mas
nunca encontrei e eram um livro de Química da coleção nova do Feltre dos anos
setenta (não eram os da coleção mais antiga em quatro volumes e que eu também
tinha e readquiri recentemente, através de compras pela INTERNET , em sebos de
outros estados, pois estão fora de circulação do mercado atual das livrarias),
o volume dois, portanto da coleção nova de Feltre (ano 78), e um excelente
livro de história geral do nível médio, pois ainda tentei numa certa vez voltar
a fazer um vestibular (inicio de 1985), e sequer havia lido as provas porque eu estava
intensamente dedicado em hobbies, lazer e esportes.
Em 1984 quando minha saudosa irmã Maria Lúcia comprou de
segunda mão, um Fiat 147 L e eu tinha
livre acesso de utilização e então tirei minha habilitação para dirigir. A
única companhia feminina e nada mais que uma cordial e sensata amiga foi
Cláudia Patrícia que eu havia conhecido durante o veraneio de 1979. E que
começou a cursar Odontologia, em 1985, na UFRN e tolerou minha simplória ilusão
sempre sincera e jamais me correspondeu e também sido minha terceira e última
paixão. Só me distanciei após ela ter se ausentado durante após muito tempo do
nosso regionalismo potiguar e acabei me acostumando sozinho e nos últimos
contatos que tivemos, ela estava mais disponível para um namorado com quem se
casou (e ouvi rumores poucos anos depois
que tinha ficado viúva, perdido o esposo de modo trágico), e antes mesmo disso
eu havia mais me dedicado no meu lento empenho de diversas e amplas atividades.
Mesmo assim, num breve diálogo uma vez, através de telefone quando eu havia
perguntado se dispunha algum interesse pela leitura de uns assuntos de minha
autoria, para então eu ir deixar com alguém no apartamento da mãe dela e ela me
lembrou, por mero modo apenas de comentar, que “nunca mais havíamos saído”, mas
eu não estava motivado nem em continuar o assunto e só nos revimos durante uma
certa vez, quando ela me comprou um garrafão de água mineral de 10 litros
quando na época eu também vendia de 10 litros e na última vez, em 2004, na missa de sétimo
dia da minha saudosa irmã, ela me saudou nos cumprimentamos na igreja, mas se
afastou após o meu silêncio e eu revia
uma vizinha do tempo de infância em Pau dos Ferros e eu queria notícias das
pessoas que havia conhecido quando éramos todos criança ainda.
Em conclusão, analisando todos os meus sonhos, apenas com a
solidão consegui um desempenho mais propício, coordenando todos os projetos
desde quando jovem e reorganizando para sobreviver sobre tudo que pareça sido
em vão.
E sobre minha situação de Educação, sem lembrar nem fixar na
memória mais tantos acessíveis e meros
assuntos, tenho a plena convicção e
conscientização de que atualmente, eu não seria aprovado nem mesmo no extinto
exame de admissão para cursar o ginásio, que era a continuação do curso
fundamental da minha época da 5ª Série a 8ª série.
26/12/2014
Martins Sampaio de Souza (Martinho)
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