NOSSO ALVOROÇO MATINAL DE HOJE
No nosso lar, meus familiares e algumas más línguas de algum
povinho, comentam de modo reduzido o mérito de minhas pretenciosas ideias,
difamam algo que sou meio tonto, mas nobre, sensato e cordial leitor do meu
blogger, de minhas modestas e humildes
palavras, você, por favor, interprete melhor o que tento expressar e através da leitura quando conto alguma coisa
e diga, quem é que não regula bem e tem melhor a cabeça no lugar.
Para amanhecer ontem, quinta-feira, 24/08/2017, quase não
dormi, pois acordei por volta das 23:00 horas, com o tonto do meu pai que não
me deixou dormir. Pensando ele, com o claro das luzes da rua, que o dia já
havia amanhecido. Então, toma banho, liga uma televisão e vai pra um sofá senta e adormece, isso como acontece o dia
inteiro também. É em vão quando estou exausto e comento a situação.
Não tenho uma remuneração suficiente ainda, para poder
colaborar em nossa casa com uma contribuição financeira mais elevada, mas tenho
conscientização de que eu presto ou melhor, eu e a minha irmã primogênita, prestamos uma
assistência aos nossos pais que são idosos muito mais que os outros membros da
nossa família e não venham com uma desculpa esfarrapada de que é pelo mero fato
de que nós moramos com eles. O que conto também, não querendo fazer comparação,
mas quando nossa avó materna, a vovó Chiquinha, anciã com a saúde debilidade estava
bastante enferma, esperando apenas a morte e havia passado os três últimos anos
de harmoniosa vida morando em nosso lar, quase todos os nossos parentes,
sobrinhos dela e filhas que podiam, passava noites em claro, solidários, compareciam
atenciosamente a noite inteira em companhia de nossa saudosa vovó Chiquina,
que se chamava: Francisca Álvares Pinto.
Quando faleceu todos que puderam, compareceram ao velório que foi em nossa casa
num ataúde mais barato após pesquisa que havia no mercado das funerária de
nossa capital potiguar, e sepultada no
humilde cemitério de Bom Pastor, embora o desvalorizado sítio dela,
quando foi vendido recentemente todos os familiares tiveram participação da
migalha fracionada da herança, exceto um
filho adotivo que eu só ouvia falar pelo nome, mas ainda perguntei a uma tia
minha, por qual motivo ele não havia obtido nenhuma fração da retalhada tal
herança, mas segundo ela, me falou o motivo sido porque ele não considerava
nossa avó como mãe, algo assim, segundo ela me contou, mas nada comentei na
época desse assunto.
Pois bem. Para amanhecer ontem que foi quinta-feira, eu ter
dormido pouco e minha irmã primogênita, que estava se preparando para viajar
para o sertão, com meu escancha-sobrinho Gabriel de quem eu sou tio avô, para
participarem do aniversário de 90 anos de idade de uma tia nossa. E então,
ontem, nossa irmã primogênita havia me contado que eu cedo quando acordasse
fosse, iria então deixa-la, com o Gabriel, ambos, numa parada de ônibus
interurbano para viajarem para o sertão, nossa terra natal: Pau dos Ferros. E então, eu falei que pelo motivo de eu ter
dormido pouco na noite anterior, então se por acaso, eu não me acordasse no
horário da madrugada, antes do galo cantar, de qualquer modo, ela me
telefonasse para despertar, tomar banho, etc... antes de ir deixá-los na parada
do ônibus, pois iriam pra parada no modesta fusca que me pertence, mas é para
toda nossa família usufruir.
Pois bem. Tive então que dar duas viagens e meia para deixá-los
no nosso modesto fusca até a parada do
ônibus interurbano. Motivo desnecessariamente, apenas por desleixo do Gabriel e
dela, dos dois. Pois, na primeira ida pra parada do ônibus, já no semáforo foi
que a tonta da minha irmã primogênita perguntou pra Gabriel, se o mesmo havia
trazido a carteira estudantil dele, que havia tirado recentemente, com o
objetivo para pagarem a meia passagem no transporte público dessa tal viagem
pro nosso sertão. E havia perguntado então se ele havia trago a carteira dele,
e, o mesmo afirmou, que não e ela procurava parcialmente pela bolsa e pela
bagagem e disseram que estava guardada numa gaveta tal de nossa casa. Tivemos
que voltar então pra casa, da metade do caminho pra parada do ônibus. Quando
chegamos, ela Maurina, que é minha irmã primogênita desceu do modesto fusca e
foi buscar a carteira de estudante dele e eu e Gabriel, ficamos aguardando no
modesto fusca, ela descer voltando da escada da casa, para então retornarmos
para parada de ônibus. Começou a demorar na procura dessa carteira de estudante
dele e então o Gabriel desceu também para saber o motivo da demora, mas nada de
encontrar na tal gaveta, a carteira de estudante dele e eu reclamava do
alvoroço, dizendo que eu já estava
saturado de tanto aguardar por eles no
carro, pois sensatamente eu não buzinei,
nem gritava para eles virem logo pelo atraso
e disse se fosse ela, que estivesse no meu lugar, aguardando, então já tinha se desesperado e buzinado umas
quinhentas vezes. Como não encontraram, fomos então pra parada de ônibus. Lá
chegando, na parada do ônibus, deixei eles. E voltei para casa, por baixo do
viaduto do bairro de Neópolis. Quando cheguei em casa, sem sono mais, fui fazer
um café. Mas, logo quando o café havia começado a ferver, ficar quase pronto,
Santana, a “Micarla” , amiga da nossa família que quando vem da terra natal
dela, Serra de São Bento, se aloja em nossa casa, veio com um telefone
móvel, se dirigindo a mim, dizer pra eu ‘largar
de fazer o café’, que estava quase pronto e eu voltasse então, pra parada de
ônibus onde eu havia deixado Maurina e Gabriel, para entregar a carteira de
estudante dele que havia sido encontrado. Saiu fumaça de raiva da minha cabeça,
mas fui deixar depressa a carteira, pra eles e recomendei pra “Micarla” não
deixar o café se derramar no fogão, ela então apagasse por favor o fogo do café
quando terminasse e recomendei atenção. Chegando na parada, já quase seis horas
da manhã, entreguei a Gabriel que foi até eu, a carteira de estudante dele que
veio com uma cédula de vinte reais pra mim. Na correria do tempo, recebi e
voltei. Eu havia comentado antes de sairmos que talvez eu fosse colocar
combustível para ir pra parada do ônibus na duvida se o combustível que havia
no fusca era suficiente, mas graças a Deus, foi suficiente e ainda não
reabasteci hoje o modesto fusca. Não
gasto com supérfluos, estou aprendendo a administrar mais minha situação
enquanto com desleixo minha irmã sempre com alvoroço esquece as coisas e diz
que é por causa da idade e com tanta coisa, mas tudo bem. Iriam pagar a
passagem inteira de Gabriel se não apresentassem a carteira de estudante.
Gastos desnecessários, não é mesquinharia eu comentar isso, mas sou econômico
embora eu quando esteja com dinheiro, penso logo em investir até o último
centavo, no nosso Espaço Cultural. Pois, ia acontecer de pagar dobrado, a passagem.
Ia ser a mesma coisa como aconteceu na vez quando nosso pai havia recebido alta
de um hospital, e quando ela foi buscar a gente, havia perdido o comprovante de
estacionamento, não havia lembrado onde houvera guardado e teve que pagar
dobrado. E ainda a burocracia de dar no estacionamento do hospital, o número da
de alguma documentação dela. Quando eu havia também, comentado tanto absurdo de
desleixo dela no caminho da parada de ônibus, ela disse que eu ainda estava
falando nesse tal assunto, eu disse a ela que não havido sido nada porque quem
havia pago os R 10,00 na vez dela sair
do estacionamento do tal hospital havia sido eu, mas, isso, não é mesquinharia minha e comentei que
tudo meu é anotado, narrado pela memória e escrito, etc...
Enquanto eu, quando tinha doze anos de idade no farto e
saudoso ano de 1974, época em que ficava apenas eu com nossos pais, entre o
sítio e o munícipio de Pau dos Ferros e algumas vezes, quando eu não ficava
alojado com os nossos parentes pela cidade, ficava pelo sítio durante o horário
matinal e ia à tarde de carona numa ambulância da prefeitura da cidade de
Encanto ou numa caçamba do DENOCS guiada pelo Sr. Alcides, ou também eu ia de
bicicleta e lembro outra vez que fui a pé até a cidade, pois choveu e não
consegui nenhuma carona num dia da vez que ia pra cidade e quando havia chegado
ainda no horário da aula. Pois nos dois primeiros anos do ginásio, eu nunca faltei
matando aula.
Por volta das sete horas, fui caminhando até o supermercado
da redondeza comprar umas luvas cirúrgicas , tamanho “M” que ela havia
recomendado para a higienização dos nossos idosos pais e na oportunidade
comprei dois adoçantes do que aprecio, pois eu estava precisando mesmo e
estavam com um preço mais acessível do que a penúltima vez, em que eu havia
comprado. Olhei a validade e fui ao caixa pagar a compra dos adoçantes, mas a
tal luva numa caixa não tinha, mas apenas outro tipo de qualidade inferior numa
embalagem plástica e não comprei. Adquiri a compra na farmácia anexa ao supermercado,
das luvas de qualidade melhor numa caixa de embalagem então e vim pra casa.
Às oito horas fui pedalando na minha bicicleta até o depósito
de água mineral, pagar um restante de um débito do dia anterior, R $ 14,60 algo
assim, o valor exato, se não me falha a
memória, que eu ainda não havia pago
todo na hora quando comprei.
Depois vim pro Espaço Cultural pela manhã, escrever uma carta
e-mail para um amigo meu que trabalha na televisão e comunicação da
universidade federal do rio grande do norte e só fechei o Espaço Cultural por
um breve instante, num momento quando o telefone chamou e fui entregar uma água
mineral a um cliente das proximidades daqui de casa e fui logo atendê-lo, pois
eu estava podendo naquele instante, porque eu não tinha colocado meu acervo na
calçada.
Dos meus meios de locomoção, hoje só não remei no meu caiaque
porque desde 1987 que não navego nele, mas andei no meu modesto fusca, andei
caminhando, pedalei de bicicleta e puxei minha carrocinha para fazer entrega de
água mineral.
Martins Sampaio
Natal, 25/08/2017.
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