VENHO DE UMA
POEIRA ESTRELAR DE UMA EXPLOSÃO DO UNIVERSO
Venho de uma
minúscula poeira estrelar
Numa forma
de poeira minha figura humana
Como um pó,
sem muita higiene, atualmente
Porque
consciente vindo do pó, sei muito bem que ao pó retornarei
Sonhando
voltar para os braços celestiais, pois
Humildemente
acredito que os meus meros pecados
Dos meus
erros naturalmente
São dignos
dos braços divinos
Pois, não
tenho nenhuma pretensão algoz, nem letal contra ninguém
Nem tão
pouco nenhuma retaliação
Mesmo vindo
do alto oeste do nosso sertão do elefante
Localizado
na tromba do elefante como se diz no popular
Eufórico por
está em tratamento de saúde
Sem mais
pessimismo que vinha sofrendo
Há mais de trinta
anos, desde o ano de 1982
Já estive
internado por essa dita situação, três vezes;
Mas, afirmo
que não sou nenhum insano
Foram apenas
sofrimentos de árduos momentos de tensão emocional
Algum mal
que me fizeram, não tenho mais mágoas, graças a Deus
Superado
qualquer rancor por ser um nobre homem de caráter,
Não sou o Superman
feito de aço, sei muito bem, mero ser
Composto de
carne e osso, evidente e naturalmente
Ser de carne
e osso
Só tenho a
lamentar a perda do meu acervo
De labor
altruísta no meu cotidiano
Por não ter
tido o zelo
Vulnerável a
traça e ao desbotamento e a oxidação
Mas, não
blasfemo por isso
Sou
materialista, no sentido de utilização do cotidiano, etc... etc... etc...
Não há
nenhuma finalidade lucrativa, apenas apreço por tudo
Por sido
feito concretizado com amor.
Martins
Sampaio – Natal, 04/07/2020; 03:03 horas.
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