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Com a bravura de um sertanejo
Vindo do alto oeste,
Lugar modesto onde nasci e morei até
os 12 anos de idade e emigrei pra nossa metrópole regional, disponho
democraticamente acesso gratuito a todos independente de classe social para
desfrutar do nosso empreendedorismo, lutando com meus homens, os poucos amigos
para elevar a cultura e aprimorar a verdade sobrevivendo aos ultrajes contra os
quais lutaremos seja quem for, não haverá temor porque tudo isso já foi
superado após conviver a vida inteira na amargura depressiva, a qual sobrevivi
e me reerguerei para demonstrar meu potencial de quando adolescente poderia ter
sido como mérito acadêmico se quisesse sido então um consagrado engenheiro
mecânico graduado pela UFRN no inicio dos anos oitenta, mas a dor dos meus
lapsos de memória e os meus sonhos em ser um dia um escritor desde a época do
curso primário na Escola Circulo Operário, atual ensino Fundamental da Escola
José Guedes do Rego, em Pau dos Ferros, minha terra natal, a qual com tristeza
lamento o progresso ter transformado a Vila Popular, onde morava minha saudosa
avó materna e localizava-se próximo a vizinhança o nosso lar, nas proximidades
do DNOCS e do Quartel da Polícia Militar
Não sei se ainda voltarei ao lugar em
que nasci algum dia, pois os campos da vegetação no sítio não há mais, há
apenas loteamento e escassez nos lugares que quando criança em volta das
arborizações e açudes brincava inocente por falta de conscientização de um
adulto a procura de passarinhos para tê-los em gaiolas ante a vulnerabilidade
dos própria desproteção que não era combatida duramente com rigidez, para
termos noção dos maus tratos que cometíamos os deixando numa triste solidão,
como a qual tenho convivido quase a vida inteira após abandonar a decisão de
seguir a carreira acadêmica, para narrar tudo que minha mente pudesse refletir
de bem ou não, mas incompatível com a dor a qual conto a todos. Não era por falta
de brinquedos, porque possuía muitos e também revistinhas de histórias em
quadrinhos, mas tudo não parecia ser suficiente, precisávamos ouvir os
conselhos da nossa Saudosa Tia Ducarmo que em vão combatia nossa falta de
preservação pela natureza dos pássaros silvestres e o resultado foi demonstrado
quando por lá estive, em 2005 e olhei para os nossos campos tudo escasso e até
os lajedos explorados e ludibriado por mercenários.
Mas um dia irei, não sei quando voltarei com todo
meu acervo que resta contida num caminhão baú para demonstrar o que produzi
através do meu crescimento humano e sinto o perdão nas bênçãos divinas de ter
conseguido tudo que quis através de meras tarefas cotidianas, embora não tenha
nenhum dinheiro no bolso muitas vezes, mas haja muita fartura de mérito e
qualificação de meu desempenho. Até o dia que Deus permitir minha querida
terra, querido sertão que irei com os poucos amigos que consegui manter na
adolescência e idade adulta procurar os da infância com imensa plenitude de
gratidão por Deus consagrar no meu coração uma força de jamais desistir de
qualquer pretensão, apenas mudar quando a razão perceber naturalmente em vão
não depender de mim, mas da razão para sobreviver, etc... etc.... etc...
Martins Sampaio
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