SERIA TÃO
BOM SE HOUVESSE APENAS UM LADRÃO. SERIA BEM MAIS FÁCIL CONTROLAR A SITUAÇÃO.
MAS, SÃO QUARENTA LADRÕES QUE A GENTE SABE, FORA OS QUE A GENTE NÃO TEM
CONHECIMENTO.
MARTINS SAMPAIO
SERIA TÃO
BOM SE HOUVESSE APENAS UM LADRÃO. SERIA BEM MAIS FÁCIL CONTROLAR A SITUAÇÃO.
MAS, SÃO QUARENTA LADRÕES QUE A GENTE SABE, FORA OS QUE A GENTE NÃO TEM
CONHECIMENTO.
MARTINS SAMPAIO
LONGE
Quando eu sempre te quis
Você me deixava só
E só me acostumei
Talvez por isso,
Por nunca está em seus melhores momentos
Nada eu soube fazer
Nos seus piores momentos
Para ser solidário com a dor.
Mas, momentos difíceis,
Aprendi que tudo é pra gente superar
Tolerar com o tempo o que nada não é em vão
Para sobreviver e manter os sonhos
Perto do coração
E longe apenas tudo isso deixar pra trás
Tendo na saudade a felicidade
De encontrar alguém que entenda
Sem nenhuma mágoa quando a gente vai embora.
E te dizer que há sempre um ombro amigo
Para nunca virar às costas quando você
Estender as mãos e perto para contar
Que a presença de Deus ainda é maior
Como o florescer de um novo dia.
Martins Sampaio
“ENTRE VERSOS DE DOR E SONHOS DE HARMONIA” –
Todo aquele que se dispõe a escrever de maneira pública já deve ter recebido algum comentário a respeito do que se escreve. Certamente isso deve ser rotineiro nos dias de hoje, até porque as mídias sociais não dão moleza tanto no elogiar como no criticar; Deus nos acuda!
Mas o que vinha chamando a minha atenção era para o leitor Martins Sampaio (Martinho) que, tão logo dedicava seu tempo na leitura de algum dos textos de minha autoria, imediatamente postava no e-mail a sua opinião. Isso vinha se prolongando nestes últimos cinco anos sem que eu tivesse a oportunidade de conhecê-lo.
Aos poucos fui recebendo mais informações que o Martinho é pau-ferrense, escorpião, e como tal, regido por Plutão e, por isso, deveria ter as características que as pessoas deste signo, em sua grande maioria, apresentam: sentimentais, sensíveis, emocionais, desconfiadas e que buscam vínculos profundos com pessoas que possam responder aos seus anseios na mesma intensidade.
Sobre ele, conforme ele mesmo afirma: “sou autodidata, pensava na adolescência ser projetista de automóveis, mas que resolvera se dedicar ao seu sonho de infância, um dia ser escritor”. Nesse meio tempo, entre o desejo de ser e a sua efetivação, foi experimentando outros hobbies como marcenaria, fiberglass, eletrônica, amador em publicidade com anúncios gráficos e outdoors e até jornaleiro. Os jogos de Xadrez, a prática do remo pelo Centro Náutico Potengi e da canoagem pelo litoral potiguar traduzem bem o seu espírito inquieto e levando-o a estar sempre em movimento.
Afeito a tudo isso, criou uma Hemeroteca, denominada de “Hemeroteca e Espaço Cultural do Elefante”, onde foi mesclando de tudo um pouco, e hoje, já meio exigido pela idade, desfruta das horas em meio às fábulas e poesias que vai registrando em folhas de papel, como que transportando suas memórias e sonhos ainda inacabados.
Pois bem!
Esta semana eu passando por uma das ruas de Candelária, li na parede algumas palavras acima de uma porta aberta em meio “tom” que me induziu a parar o carro e perguntar: Como é o nome do amigo? De dentro do ambiente ouvi: “Sou Martins Sampaio”. Alegre fiquei, pois enfim iria conhecer aquele leitor fiel . Eu sou Josuá Costa! Imediatamente ele se levantou e veio até onde eu estava, como que também estivesse esperando por esse momento. A felicidade estava estampada em nossos rostos, de tal modo, que seria facilmente visível para qualquer transeunte que por ali passasse.
Para coroar esse fortuito encontro pediu para eu esperar e foi buscar seus escritos digitados com o carinho e o esmero de quem insiste e persiste em não deixar que suas inspirações se percam por aí. Prontamente presenteou-me com suas fábulas, entre elas, “Fábulas para se contar antes de dormir”. E as poesias? Voltou e, como que se despojando do seu mais valioso elo, me entregou com tamanha alegria. Na capa: “40 POESIAS ENTRE VERSOS DE DOR E SONHOS DE HARMONIA”.
Em casa, no meu cantinho da leitura, fui “degustando” cada uma daquelas poesias, primeiramente com o intuito de conhecer mais intimamente o autor, pelas linhas e entrelinhas envoltas de sentimentos, e depois, por sua história de vida que certamente estaria, naqueles poemas, exposta.
Vejamos essa:
FLORES DO DIA-A-DIA
“Sou peão, / Faço versos. / Vivo quase boêmio solitário / Porque faço coisas / No compasso do coração / Todo dia quando nasce o sol / Faço as mesmas coisas. / O corpo cansado / Minha cabeça colhe flores / Nas conclusões do dia-a-dia / Vou assim com as palavras / Para harmonizar o sonho / De ser feliz.”
E mais essa:
NAS NOITES FRIAS, ESCURAS SEM LUAR
“Me dá uma notícia / Ouça o vento / O amor que está em nós / Nunca será preciso mais nada / Você sabe o amor em volta / Responda um sorriso / Olha e dê seus passos / O silêncio ouvirá o coração / Para resolver o que fazer / Nas noites frias, escuras sem luar / E se algo der errado / Segurar o que sobrar e ficar em pé / O vento soprará toda poeira / Quando andar e escutar o silêncio.”
E ainda essa também:
PARA ILUMINAR AS NOITES DE SOLIDÃO
“Vou roubar do céu a lua / Para iluminar minhas noites de solidão / E trazer você para perto de mim / E navegar a praia em meus barcos / Depois devolverei ao céu a lua / Quando amanhecer e o sol iluminar / O sorriso para esconder a dor / Que um dia senti sozinho / E ser então a estrela do meu coração / Para os sonhos não serem em vão / Esquecer as lágrimas e suar / Construindo um lar no rumo com as glórias.”
Podemos não entender cada chegada e cada partida em nossa vida. Coincidência, destino, já estava escrito, foi o anjo que conduziu… Não sei precisar, mas compreendo que todos os nossos encontros são transformadores, pois são dados e recebidos intensamente como algo divino.
Minha gratidão ao amigo Martinho, até então “desconhecido”, mas que estava ali pronto para compartilhar o que de mais belo Deus nos deu: o perceber no outro a Sua presença”.
Siga firme, entre versos e harmonia!
Carlos Alberto Josuá Costa – Engenheiro Civil, escritor e Membro da Academia Macaibense de Letras (josuacosta@uol.com.br)
Ainda posso
ser feliz
Mesmo
convivendo com a dor
Que um dia
tiraram meus sonhos
Com os meus
dias difíceis
Sem
contentamento
Ainda assim
querendo voltar a ser feliz
Sem nenhuma
ilusão para amparar meu coração.
Apenas Deus
consola essa melancolia
Quando arrancaram
de mim todo encanto.
Mas, ainda
espero nessa angústia
Pelo sol de
uma nova manhã,
Sol da manhã
para tocar também meu coração
Com a
plenitude das bênçãos de Deus.
Não quero
ganhar dinheiro
Apenas ser
feliz
Sem machucar
ninguém
E ter
somente o que eu possa ter
Não mais
querer que o tempo
Passe breve
sem eu ter um labor
Que seja
para o meu nutrir
E o meu
lazer no dia a dia.
E a
benevolência esteja em meus passos
Para o que
eu construir sobreviva
Ainda mesmo
se não tenha mais
O que perdi
com atitudes de desilusões
Mas se
mantenha o zelo
E haja
quando eu lembrar.
Esteja, seja
onde estiver
Martins
Sampaio
CARREGO UMA
MALDIÇÃO DE EMPRESTAR MEUS LIVROS E FERRAMENTAS E NÃO ME DEVOLVEREM.
E EU JÁ
HAVIA JURADO PARA MIM QUE MELHOR QUE EMPRESTAR É SER ROUBADO.
QUE TENHO
MAIS CIÚME DO MEU ACERVO QUE DE UMA MULHER SE EU TIVESSE.
MAS, EU NÃO
APRENDO MESMO. EMPRESTEI O MEU ALICATE COM MAIS DE 40 ANOS QUE POSSUIA A UMA
FULANA QUE NÃOME DEVOLVEU E ESQUECI DE BUSCÁ-LO.
MAS,TUDO
BEM. MAIS TEM DEUS PARA ME DAR.
É TUDO UMA
QUESTÃO DE APREÇO. SÓ QUERO O QUE ME PERTENCE E TENHO TUDO QUE QUERO GRAÇLAS A
DEUS.
O ALHEIO NÃO
ME CAUSA NENHUMA INVEJA, APENAS SE HÁ MÉRITO E QUALIFICAÇÃO EU PRESTIGIO E DOU
NOTA MIL.
NO MAIS,
PEÇO A DEUS PROTEÇÃO E A BÊNÇÃO PARA ESSAS COISAS MAL NÃO ACONTEÇAM MAIS.
Martins Sampaio
Compartilhado com Público
Com a bravura de um sertanejo
Vindo do alto oeste,
Lugar modesto onde nasci e morei até
os 12 anos de idade e emigrei pra nossa metrópole regional, disponho
democraticamente acesso gratuito a todos independente de classe social para
desfrutar do nosso empreendedorismo, lutando com meus homens, os poucos amigos
para elevar a cultura e aprimorar a verdade sobrevivendo aos ultrajes contra os
quais lutaremos seja quem for, não haverá temor porque tudo isso já foi
superado após conviver a vida inteira na amargura depressiva, a qual sobrevivi
e me reerguerei para demonstrar meu potencial de quando adolescente poderia ter
sido como mérito acadêmico se quisesse sido então um consagrado engenheiro
mecânico graduado pela UFRN no inicio dos anos oitenta, mas a dor dos meus
lapsos de memória e os meus sonhos em ser um dia um escritor desde a época do
curso primário na Escola Circulo Operário, atual ensino Fundamental da Escola
José Guedes do Rego, em Pau dos Ferros, minha terra natal, a qual com tristeza
lamento o progresso ter transformado a Vila Popular, onde morava minha saudosa
avó materna e localizava-se próximo a vizinhança o nosso lar, nas proximidades
do DNOCS e do Quartel da Polícia Militar
Não sei se ainda voltarei ao lugar em
que nasci algum dia, pois os campos da vegetação no sítio não há mais, há
apenas loteamento e escassez nos lugares que quando criança em volta das
arborizações e açudes brincava inocente por falta de conscientização de um
adulto a procura de passarinhos para tê-los em gaiolas ante a vulnerabilidade
dos própria desproteção que não era combatida duramente com rigidez, para
termos noção dos maus tratos que cometíamos os deixando numa triste solidão,
como a qual tenho convivido quase a vida inteira após abandonar a decisão de
seguir a carreira acadêmica, para narrar tudo que minha mente pudesse refletir
de bem ou não, mas incompatível com a dor a qual conto a todos. Não era por falta
de brinquedos, porque possuía muitos e também revistinhas de histórias em
quadrinhos, mas tudo não parecia ser suficiente, precisávamos ouvir os
conselhos da nossa Saudosa Tia Ducarmo que em vão combatia nossa falta de
preservação pela natureza dos pássaros silvestres e o resultado foi demonstrado
quando por lá estive, em 2005 e olhei para os nossos campos tudo escasso e até
os lajedos explorados e ludibriado por mercenários.
Mas um dia irei, não sei quando voltarei com todo
meu acervo que resta contida num caminhão baú para demonstrar o que produzi
através do meu crescimento humano e sinto o perdão nas bênçãos divinas de ter
conseguido tudo que quis através de meras tarefas cotidianas, embora não tenha
nenhum dinheiro no bolso muitas vezes, mas haja muita fartura de mérito e
qualificação de meu desempenho. Até o dia que Deus permitir minha querida
terra, querido sertão que irei com os poucos amigos que consegui manter na
adolescência e idade adulta procurar os da infância com imensa plenitude de
gratidão por Deus consagrar no meu coração uma força de jamais desistir de
qualquer pretensão, apenas mudar quando a razão perceber naturalmente em vão
não depender de mim, mas da razão para sobreviver, etc... etc.... etc...
Martins Sampaio
Percebo que algumas pessoas,
Confiam em mim, feito caçador:
Ou seja: um olho aberto, outro fechado.
Outras pessoas, não sei afirmar o que pensam...
Só ouso a sugestão,
Que trago no coração,
É muita fé em Deus!
Em mim?, quanto a mim...
Não se surpreendam,
Concluo não ser lá, “flor que se cheire”,
Eu não prometo mais, pois o futuro é incerto,
Mas, ainda me permito sonhar...
E acredite apenas, em Deus.
Sinceramente, o que penso
Sobre confiança como meio termo
Melhor assim, não confiar
Porque não
sou alvo de perjúrio
(Martinho)
SOU EMPREENDEDOR AUTÔNOMO APOSENTADO, PRODUTOR CULTURAL E DESPORTISTA,
PRETENDO REALIZAR TORNEIO ENXADRISTA, DIVULGAR CANOAGEM SOB MONITORAMENTO,
AFASTANDO QUALQUER HIPÓTESE DE PERIGO E CICLISMO. TUDO DE MODO HARMONIOSO E
ABÊNÇOADO POR DEUS PAI DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
MARTINS SAMPAIO
VENHO DE UMA
POEIRA ESTRELAR DE UMA EXPLOSÃO DO UNIVERSO
Venho de uma
minúscula poeira estrelar
Numa forma
de poeira minha figura humana
Como um pó,
sem muita higiene, atualmente
Porque
consciente vindo do pó, sei muito bem que ao pó retornarei
Sonhando
voltar para os braços celestiais, pois
Humildemente
acredito que os meus meros pecados
Dos meus
erros naturalmente
São dignos
dos braços divinos
Pois, não
tenho nenhuma pretensão algoz, nem letal contra ninguém
Nem tão
pouco nenhuma retaliação
Mesmo vindo
do alto oeste do nosso sertão do elefante
Localizado
na tromba do elefante como se diz no popular
Eufórico por
está em tratamento de saúde
Sem mais
pessimismo que vinha sofrendo
Há mais de trinta
anos, desde o ano de 1982
Já estive
internado por essa dita situação, três vezes;
Mas, afirmo
que não sou nenhum insano
Foram apenas
sofrimentos de árduos momentos de tensão emocional
Algum mal
que me fizeram, não tenho mais mágoas, graças a Deus
Superado
qualquer rancor por ser um nobre homem de caráter,
Não sou o Superman
feito de aço, sei muito bem, mero ser
Composto de
carne e osso, evidente e naturalmente
Ser de carne
e osso
Só tenho a
lamentar a perda do meu acervo
De labor
altruísta no meu cotidiano
Por não ter
tido o zelo
Vulnerável a
traça e ao desbotamento e a oxidação
Mas, não
blasfemo por isso
Sou
materialista, no sentido de utilização do cotidiano, etc... etc... etc...
Não há
nenhuma finalidade lucrativa, apenas apreço por tudo
Por sido
feito concretizado com amor.
Martins
Sampaio – Natal, 04/07/2020; 03:03 horas.