FESTAS POPULARES
O pouco que obtenho de remuneração
invisto até o último centavo no nosso empreendedorismo, sem pedir nada a
ninguém. Embora necessite de colaboração dos poucos amigos, apenas para dividir
as tarefas, sem exigir nenhum ônus financeiro e assim dispor o nosso acervo e
cenário numa confraternização ao acesso de crianças monitoradas por adultos,
jovens e idosos numa plenitude de harmonia divina numa benevolência humana para
o acesso de todos.
Mesmo assim, apesar de já ter feito
doações filantrópicas voluntariamente percebi muita pilantropia porque ficam
persuadindo, impondo para serem bons através de terceiros e quando não podemos
atender somos difamados.
Há solicitação de pedintes pra tudo:
começa com o reveillon, carnaval, páscoa, festas juninas de São João, dia das
crianças, dos idosos, terminando com o natal e o ano novo, etc... Quando a
gente atende esses telemarketing que não querem ouvir um não posso como
resposta porque aqui já faz doação mensal já ao “Instituto dos cegos”, e a
cobrança vem logo no primeiro dia do mês, antes mesmo de sermos remunerados e com
a maior cara de pau os outros filantrópicos que telefonam afirmam: que pra
eles, “ser só uma vez por ano” durante
às vezes que telefonam através de tele marketing solicitando doação. É tudo
muito fácil pra quem pensa ser a vida alheia fácil pra quem está do outro lado
da linha. Portanto já decidi, agora mesmo eu pudendo, não cedo mais nenhum
centavo para filantropia. Podem dizer que sou ruim, mesquinho, que não me
deprime mais e farei agora do meu jeito. Citam ser para “criancinhas”, “pão de
cada dia” e outras demagogias. Tudo isso, sem contabilizar os pedintes de rua
para “alimentos”, “remédios”, “transporte de passagem” que muitas vezes é pra
drogas, cachaça, cigarros, etc...
O que tenho investido de modo
construtivo e harmonioso disponho ao acesso de todos como já citei. Mais agora
estou mais experiente, sazonado não vão me fazer de trouxa mais não.
Disponho todo meu acervo com imenso
apreço de educação, arte, cultura, esportes; pra recreação, lúdica, entretenimento,
reflexão, para usufruírem em nossa sede quando quiserem e devolver sem ser
“emprestado” que é pior que ser roubado. Portanto disponham o quanto quiserem, mas
em nosso espaço cultural e hemeroteca, mas, por favor, me devolvam que será
útil para outras pessoas ausentes também desfrutarem dessa pretenciosa harmonia
de plenitude apaziguadora.
Quem quiser ser bom, seja com o que é
seu. Pois é o que faço. Tudo sem finalidade lucrativa e quando eu não puder
mais ceder com isenção, exigirei apenas o suficiente para matéria prima, se
possível.
Martins Sampaio – Natal, 06/06/2020
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