O QUE EU
RESTARIA DIZER NESSE MOMENTO DE PARTIDA (Texto Mais Aprimorado)
Foi melancólica a despedida de nosso pai, mas por ter sido
harmoniosa, no maior momento de dor durante após a Missa de Corpo Presente,
após o Padre ter celebrado uma bela Missa, com a colaboração religiosa,
auxiliando durante a Missa por nosso parente Elói Simplício, solicitou então à
cantora que interpretasse uma música de Roberto Carlos: “Meu Querido Meu Velho,
Meu Amigo” e foi o maior momento mais sublime, embora também de dor que
contribuiu para uma bela, embora saudosa despedida e não ser motivo para
ficarmos triste. Fiquei apenas, durante os primeiros momentos, narrando esse
momento, durante algum comentário, não contendo o pranto, mas após superação,
agradeço a Deus por tê-lo ao lado, amenizando, tirando suas dores da
enfermidade e deixando conosco apenas a recordação, lembramos também com
inteira gratidão por termos convivendo durante muito tempo presente em sua
vida, com seus 96 anos de idade, faria se Deus tivesse permitido, 97 no dia 06
de agosto de 2019, mas preferiu levá-lo para o convívio com plenitude ao lado
de nossa saudosa irmã Maria Lúcia, que se foi com 48 anos de idade, em 2004 e
eu como o mais moço, embora não tão jovem mais, com 57 anos de idade e nossa
primogênita irmã: Maurina 72 anos de idade e os demais membros da família e
descendentes somos todos abençoado embora pelo modo sertanejo que como também
nascido no interior do alto oeste potiguar, tenho conscientização do meu modo
áspero, mas sem pretensão algoz nem letal, apenas desbocado da boca para fora e
mais cauteloso com a saúde me reerguendo de forma harmoniosa, continuando
tratamento ambulatorial após mais de trinta anos de depressão sobrevivendo de
modo vegetal apesar dos pesares consciente não agradar a todos e ter alguns
ressentimentos, mas não tenho nenhuma pretensão de retaliação com quem quer que
seja. No mais, grato a quem apreciar essas meras palavras de uma criança no curso
primário do sertão, que sonhou em ser um dia em ser escritor, largando a
pretensão acadêmica de ser um consolidado e consagrado engenheiro mecânico pela
UFRN entre o inicio dos anos oitenta, sonhando ser projetista de automóveis
desde a adolescência, mas a voz do áudio do meu coração falou mais alto, ao
ouvir as batidas do meu coração, pra seguir o sonho de infância, ser escritor
independente de não ter tido uma dedicação acadêmica. No mais, obrigado a quem
puder dedicar uma mera leitura a essas breves palavras que precisaria pra
justificar meus momentos de audição musical e mandar os males embora como se
diz o ditado popular, “os males espanta”.
Martins Sampaio de Souza (Martinho), Natal, 03/07/2019
; 19:53 horas. 05/07/2019; 10:08 horas e 10:13 horas.
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