UMA VEZ, QUANDO NÃO
FUI UM SENSATO CAVALHEIRO
Durante uma época, quando era
necessário, obter uma assinatura de um(a) bibliotecário(a), na Biblioteca
Câmara Cascudo, na nossa regional cidade, no preenchimento de um Formulário
de Requerimento, numa solicitação, para
enviar, com a respectiva obra, também
anexado, com alguns documentos, respectivo, para ser deferido direitos
autorais, através da Biblioteca Nacional, localizada no Rio de Janeiro.
Então, eu pedestre, cheguei
simultâneo, quando também, com uma funcionária dos Correios, que logo havia
estacionado, o automóvel dos Correios, em que ela conduzia.
Assim, ao pararmos, na porta do
respectivo setor, para recepção, então ficamos aguardando, com silêncio. A
Senhora Bibliotecária, responsável fez uma saudação, e logo me perguntou, qual
o assunto.
Afirmei, algo então, que seria uma
requerida assinatura, para direitos autorais. Então, a sensata senhora, me
atendeu com antecipação, portanto, antes da jovem carteira.
Onde, que naturalmente, consciente seria mais
racional, quem ser atendido primeiro, não apenas pela função pública, mas
também, pela minha sensata atitude de cavalheiro, seria então, eu ter sugerido,
atender primeiro a jovem dos Correios.
Mas, o motivo da minha aparente e
rude atitude, não foi apenas, por simplesmente, eu ter mais alguns assuntos,
para resolver, em outros lugares.
Porém, foi então uma intensa,
necessidade fisiológica minha de urinar. Mas, nada comentei, como assunto, para
me justificar, involuntariamente, áspero.
E com meu silêncio, ao ouvir apenas,
na eventualidade, então a jovem dos Correios, citar as nobres palavras: “os
últimos serão os primeiros”, eu nada comentei.
E enquanto, a Senhora Bibliotecária,
me atendia, com a assinatura do formulário, fazia alguns comentários, entre
demais, colegas da instituição, citando, lembrando, ser naquele dia, uma data
comemorativa, que não sei, se era de nascimento ou tempo póstumo, da paraibana,
radicada, em Natal, da saudosa Zila Mamede.
Então, eu comentei, de que havia
conhecido, quando eu era jovem, algumas vezes, na Biblioteca Câmara Cascudo.
Ainda, afirmei, que havia folheado
parcialmente um livro, de autoria da poetiza Zila, mas eu não lembrava o nome
da obra.
Mas, quando então, a Senhora
bibliotecária, ao ouvir meu comentário, citou então, numerosas obras, entre as
quais, consegui ouvir o exato titulo do livro, para então, eu citar com
convicção, em ter sido a obra intitulada de “O ARADO” .
Depois, apressado pela minha
necessidade fisiológica, finalmente, consegui urinar numa loja, em que fui
comprar camisetas, para eu fazer impressos,
com intenção de expor no acervo, assuntos do meu cotidiano, onde a
preocupação, é apenas, em aprimorar, numa dedicação de ser útil, demonstrando,
consolidando meu labor, através da benção de Deus.
MARtin(s)(ho) Sampaio de Souza. 26 de
dezembro de 2012.
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